Atualidade
Barcelos: Mário Constantino apresenta dossiês de melhoria de mobilidade a João Galamba
Ministro garante lançamento de concurso para as obras de supressão de 10 passagens de nível no concelho
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, garantiu, anteontem, ao presidente da Câmara de Barcelos que, até ao final de setembro, a IP – Infraestruturas de Portugal vai lançar os concursos públicos para a execução de 10 empreitadas de supressão de passagens de nível no concelho: em agosto, serão lançados os concursos de seis obras nas freguesias da Silva, Carapeços (2), Quintiães e Aguiar (3), e, em setembro, mais quatro: Carreira/Fonte Coberta, Silveiros/Rio Covo, e Gamil/Várzea (2). Estas informações foram prestadas anteontem, em Vila Verde, numa reunião de trabalho que aquele governante manteve com os autarcas dos municípios que constituem a CIM-Cávado.
Ainda sobre a ferrovia, Mário Constantino abordou a questão do alargamento dos comboios suburbanos do Porto até Barcelos e a possibilidade de criação de uma ligação direta Barcelos-Braga, tendo o ministro da tutela assegurado que esses objetivos estão previstos no Plano Nacional Ferroviário.
No que respeita à mobilidade rodoviária, o presidente da Câmara de Barcelos apresentou ao ministro João Galamba quatro dossiês: três relativos à criação de Nós de ligação às autoestradas A3, A7 e A28, e um quarto documento sobre o financiamento do fecho da circular urbana – Nó de Santa Eugénia/Gamil, processo que está em procedimento de abertura do concurso público internacional e que tem um custo a rondar os 9 milhões de euros.
Barcelos, Braga, Esposende, Vila Verde e Ponte de Lima unidos para melhores ligações às autoestradas
No encontro com João Galamba, o edil Mário Constantino justificou o pedido de financiamento da empreitada do fecho da circular urbana com o facto daquela obra incidir maioritariamente na estrada Nacional 103, ou seja, numa via que é da responsabilidade da Administração Central.
Relativamente à criação de novos acessos às autoestradas que atravessam a região, os municípios da CIM Cávado uniram-se nessa reivindicação e apresentaram dossiês conjuntos, conforme as zonas onde pretendem que sejam criados esses acessos.
Assim, relativamente à A28, os municípios de Barcelos e Esposende propuseram ao Ministério das Infraestruturas a criação de uma ligação da A28 ao futuro Parque Industrial de Palme e Vila Chã, via que, além de servir os objetivos de desenvolvimento industrial, será também uma obra fundamental para a mobilidade das populações que habitam nestas zonas dos dois concelhos.
Na sustentação desta proposta, é sublinhado que as duas autarquias têm trabalhado articuladamente para que seja criado, nas freguesias de Palme (Barcelos) e Vila Chã (Esposende), um grande Parque Industrial de última geração, onde se possam vir a instalar empresas, não só, dos setores tradicionais, mas, sobretudo, indústrias que assentem os seus modelos de negócio em tecnologia de ponta e inovação, daí a necessidade de que seja desde já prevista essa ligação direta à A28.
Idêntica pretensão têm os autarcas de Barcelos e Braga relativamente à A3. Mário Constantino e Ricardo Rio subscrevem um documento onde apelam ao ministro das Infraestruturas a reformulação do Nó de Martim/Cabreiros, para que possa servir a zona industrial da Pousa e a freguesia da Graça. Ambos os autarcas alegam que a reformulação daquele Nó seria de grande importância para a melhoria dos acessos às indústrias já instaladas, (e cujos veículos que transportam os seus produtos causam grandes constrangimentos nas estradas municipais), como também potenciaria a atração de novos investidores.
Finalmente, no que respeita à zona Norte do Concelho, os presidentes das Câmaras de Barcelos, Vila Verde e de Ponte de Lima apresentaram ao ministro João Galamba um dossiê sobre a necessidade de um acesso à A3, a ficar localizado nas freguesias de Escariz/Igreja Nova. Os três autarcas afirmam que se trata de um nó de ligação essencial ao desenvolvimento dos respetivos territórios, mas também de toda a região. Justificando a sua pretensão, os presidentes das três Câmaras asseguram que esta aspiração vem ao encontro do esforço financeiro que os Municípios de Barcelos e Ponte de Lima irão fazer, a breve prazo, na requalificação da END 306 – Estrada Nacional Desclassificada 306, que potenciará ainda mais a utilização do futuro Nó de Ligação à A3.
Foto: CMB.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
Atualidade
Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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