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Barcelos: Exposição “Santo António,p’ARTES de mim” no Museu de Olaria

Do colecionador Alexandre Correia

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A dias de se comemorar o Dia de Santo António, o Museu de Olaria de Barcelos recebe, no dia 9 de junho, uma exposição de figuras de Santo António, da coleção pessoal do colecionador Alexandre Correia, que vai estar patente na Sala de Exposições Temporárias do Museu de Olaria.

“Santo António, p’ARTES de mim” incide, essencialmente, numa história de amor entre um neto, um avô e um santo: o Santo António. Não são simplesmente peças vazias, possuem alma, estão carregadas de amor pelo Santo, pelo Avô, pelo artesanato e pelos Artesãos, e destes pelo colecionador.

A coleção nasceu com o propósito de promover o Amor e a Amizade, através de trabalhos feitos pelas mãos dos artesãos. Inicia-se e desenvolve-se também, como forma de perpetuar a memória do avô do colecionador.

A coleção expandiu-se e, atualmente, tem mais de 1000 obras e é composta sobretudo, por obras feitas à mão, muitas delas peças únicas e feitas em exclusivo para a coleção. Existem obras feitas em diversos materiais, mas, essencialmente, prevalecem os costumes e ofícios do nosso país, das nossas gentes.    

As peças apresentadas são, na sua grande maioria, peças expostas ao público pela primeira vez, e através delas se pode fazer uma viagem pelo artesanato de norte a sul do nosso país.

Os autores da peça que ilustra a capa do catálogo da exposição são artesãos de Figurado barcelense, Eduardo “Pias” e Jesus “Pias”, que imprimem às suas obras um cunho pessoal muito distintivo, reconfigurando-o em cada obra concebida, como se comprova nesta peça de Santo António.

O colecionador Alexandre Correia vai estar presente na cerimónia de inauguração da exposição, para acompanhar os visitantes e explicar a história e o valor sentimental de cada peça.

A exposição vai estar patente até ao dia 5 de fevereiro de 2023.

Apresentação do Livro

No âmbito da exposição, o Museu será, também, palco da apresentação do livro “Santo António, uma história de amor”, da autoria de Alexandre Correia, com a presença dos barristas barcelenses Júlia Côta e Daniel Alonso, livro que retrata um conjunto de histórias que têm como elo de ligação a devoção a Santo António.

Sobre o colecionador e autor – Alexandre Correia

Alexandre Correia é colecionador de Santos António, um gosto que ganhou como forma de perpetuar a memória do seu avô, tornando-se um colecionador de amor e afetos.

Em certo momento da vida do avô, tinha o neto quatro anos, deu-se um milagre: o Santo apareceu ao avô e salvou-o da morte. Um homem agnóstico tornou-se, assim, um profundo e convicto devoto de Santo António. Desde então, e até aos vinte e nove anos de idade, o colecionador andou de mão dada com o avô e com o Santo — e, assim, tornou-se também ele um devoto de Santo António. Após a ida do avô para o céu, o neto herdou a imagem de Santo António que o avô tinha na mesa de cabeceira.

Alexandre Correia nasceu em Lisboa, em 1981. Formado em Engenharia Civil, começa a colecionar imagens de Santo António em 2014. Colecionador criterioso e seletivo, procura as melhores peças dos artistas que valoriza sempre com o objetivo de aumentar o valor da coleção.

Enquanto colecionador, privilegia o contacto próximo com os artistas desenvolvendo com todos eles relações próximas de amizade.

Alexandre Correia frequenta, assiduamente, os ateliês e oficinas dos artistas, conhecendo, até ao momento, mais de 220 desses espaços espalhados por Portugal continental e ilhas. É aí que lança desafios aos artesãos e nascem muitas das criações, que acabam por tornar-se peças únicas e exclusivas. É essa uma das grandes características da Coleção Alexandre Correia: reúne grande número de peças feitas em exclusivo para a coleção fruto de desafios/ideias do colecionador a cada produtor, tendo sempre como princípio base o respeito pela essência, a originalidade e a especificidade característica de cada artesão.

O colecionador, no seu espírito de divulgador e conhecedor do Artesanato Português, além de um profundo apaixonado pelos grandes guardiões do “saber-fazer”, lançou o livro “Santo António, Uma História de Amor”, em novembro de 2021, no Museu Berardo (Estremoz). Seguiu-se o lançamento do livro no Museu de Santo António em Lisboa, no Auditório Municipal de Vila do Conde, no Salão Nobre da União de Freguesias nas Caldas da Rainha e agora, juntamente com a inauguração da Exposição “Santo António, p’ARTES de mim” será também realizado o lançamento do livro em Barcelos.

Das várias tertúlias/eventos que ministrou sobre artesanato, destaca-se a moderação da Tertúlia “Artesanato, uma herança para o futuro”, no Centro Cultural e Congressos das Caldas da Rainha.

Já, em 2022, participou no Documentário 7 Rotas do Artesanato de Barcelos.

Imagem: CMB.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental

De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

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O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.

O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.

A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.

Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.

Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.

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