Atualidade
Barcelos comemora os 50 anos do 25 de Abril ao longo de 2024
Tertúlia “Dia D” abre comemorações na próxima sexta-feira

A Câmara Municipal de Barcelos vai assinalar os 50 anos da Revolução do 25 de Abril com um conjunto de iniciativas ao longo de todo o ano de 2024, com a primeira ação a acontecer já na próxima sexta-feira, dia 12 de janeiro” – uma Tertúlia sob o tema: “O Dia D”, que tem início às 21h00, no Auditório dos Paços do Concelho. Antes, pelas 17h30, realiza-se, nos Paços do Concelho, uma Conferência de Imprensa, para a apresentação oficial do Programa das “Comemorações do 50º Aniversário do 25 de Abril”, em Barcelos.
Relativamente ao programa para sexta-feira à noite, pelas 21h00, dar-se-á a abertura oficial das referidas comemorações, seguindo-se às 21h15 a “Música de Abril”, pelo Coro de Câmara de Barcelos, e logo depois terá início a Tertúlia “O Dia D”, que conta com a participação do Furriel Manuel Correia da Silva, do Cabo José Alves Costa e do Dr. Mário Vale Lima, em conversa moderada pelo Dr. Victor Pinho.
“Estes três convidados têm a particularidade de terem participado ativamente do desenrolar das movimentações militares da madrugada do 25 de Abril, pelo que este momento será uma excelente forma de iniciar as comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos”, afirma o Município.

Furriel Manuel Correia da Silva
O furriel Manuel Correia da Silva é natural de Barcelos e tinha 22 anos quando comandou a chaimite “Bula”, participou em todas as principais movimentações da operação que libertou Portugal do regime ditatorial salazarista.
Correia da Silva tinha feito a recruta no Regimento de Infantaria 5 nas Caldas da Rainha e tirado a especialidade de blindados na Escola Prática de Cavalaria em Santarém. Foi assim que lhe coube, ao comando da chaimite, transportar o presidente do Conselho de Ministros deposto, Marcello Caetano, retirando-o do quartel do Carmo para o posto de comando dos militares revolucionários sedeado no quartel da Pontinha. Segundo relatou já por diversas vezes, o objetivo da sua missão era dar máxima proteção ao governante destituído, o que conseguiria com total êxito.
Recorde-se que, além de Marcello Caetano, seguiram na chaimite “Bula” mais dois governantes: o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Patrício, e o Ministro do Interior, Moreira Baptista.
Cabo José Alves Costa
Só quatro décadas depois da Revolução do 25 de Abril se viria a descobrir a identidade do militar que, apesar de ter sido ameaçado com um tiro na cabeça, tomou a decisão de não disparar sobre a coluna de Salgueiro Maia no Terreiro do Paço no 25 de Abril.
Trata-se do cabo José Alves Costa. Este militar estava integrado num dos tanques da coluna que saiu do Regimento de Cavalaria 7, a caminho do Terreiro do Paço, que ia fazer a defesa de Marcello Caetano, “mas quando lá chegou tudo mudou”. Em declarações à comunicação social, este antigo cabo assegurou que quando saiu do regimento de cavalaria não sabia exatamente o que ia fazer e que apenas teve ordens para sair a caminho do centro de Lisboa. “Sem saber o que se estava a passar no exterior, uma vez que apenas tinha acesso às comunicações militares, José Alves Costa teve ordens para não disparar sem a ordem do seu alferes”. Tendo, entretanto, este sido preso, “um brigadeiro ameaçou José Alves Costa com um tiro na cabeça caso não disparasse, mas optou por não o fazer por respeito ao alferes que conhecia há muito tempo e que respeitava”.
Mário Vale Lima
Trata-se de um médico barcelense que em abril de 74 estava a trabalhar no Hospital Militar em Lisboa e que, mal ecoaram notícias sobre a Revolução, se dirigiu para as imediações do Quartel do Carmo, local onde se começaram a aglomerar milhares de populares.
Para se perceber a importância do testemunho do Dr. Mário Vale Lima, basta sublinhar que o Quartel do Carmo “foi o epicentro da queda da ditadura, o palco principal da Revolução de 25 de Abril de 1974, onde os acontecimentos ocorreram durante catorze horas. Foi aí que o chefe do governo, Marcello Caetano, se rendeu ao general Spínola, tudo isto depois de longas horas cercados pelas forças comandadas pelo Capitão Salgueiro Maia, um dos grandes heróis da Revolução dos Cravos”.
Foto: DR.
Imagem: CMB.
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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.
Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.
Foto: PSP.
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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.
Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.
A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).
O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.
Foto: PSP.
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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.
Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.
Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.
Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.
Foto: PSP.
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