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Alunos do secundário criam nova relação com o mar através de trabalhos artísticos distinguidos em concurso

No arranque da época balnear, a informação foi divulgada pela Escola Superior de Biotecnologia

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Já são conhecidos os vencedores do concurso que desafiou professores e alunos do ensino secundário de todo o país a explorar de forma artística o lixo que o Oceano deixa na praia. Uma iniciativa da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica que ganhou forma nas mãos de 17 grupos de alunos de todo o país. Os premiados são três grupos de diferentes instituições de ensino: Escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira (Ilha do Corvo), Colégio Valsassina (Lisboa), e Externato de Santa Clara (Porto).  

“Como Escola Superior de Biotecnologia que produz conhecimento nas áreas da sustentabilidade e da economia circular, temos uma preocupação acrescida quando vemos que ainda há muito a fazer para preservar os Oceanos,” refere Ana Maria Gomes, docente e diretora adjunta da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa. “No Dia Nacional do Mar lançamos o desafio aos estudantes do secundário para recolheram e trabalharem com o lixo que chega às praias e os resultados foram extraordinários,” acrescenta.

O concurso envolveu a recolha de lixo transportado pelas águas e a transformação desses recursos em manifesto artístico lato sensu (os estudantes optaram sobretudo pela montagem escultural). Entre os grupos vencedores estão o Grupo Corvimar, da Escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira (Ilha do Corvo), com o trabalho “Caravela-Portuguesa; o grupo Os Pegadas”, do Colégio Valsassina (Lisboa), com o trabalho “Stop Now!” e o Grupo AquaArt, do Externato (Santa Clara do Porto), com o trabalho “Arte e Alma”. As menções honrosas foram atribuídas ao Grupo Lix(a)rte, da Escola Secundária Dr. Serafim Leite (S. João da Madeira) com o trabalho “O gémeo de WALL-E”; ao grupo BrigadaECO, do Externato de Santa Clara (Porto), com o trabalho “Um ‘Bonfim’ para o Lixo” e ao grupo O Outro Lado do Plástico, do Externato de São José (Lisboa), com o trabalho “Save the Sea”.

Este concurso permitiu aliar a criatividade artística ao conhecimento científico e fomentar a cooperação e ligação ao mundo real. Contribui ainda para elevar a literacia sobre os oceanos e, ao mesmo tempo, empoderar a juventude face a problemas que tendem a ser vistos como esmagadores. O concuro “Em Defesa dos Oceanos” foi lançado no dia em que se comemora o Dia Nacional do Mar, a 16 de novembro e no total foram 17 os grupos que participaram no concurso optando sobretudo pela montagem escultural. No final foram escolhidos 3 grupos vencedores que irão receber 150€ a distribuir pelos vários membros do grupo e atribuidas 3 menções honrosas no valor de 50€ cada. A iniciativa foi realizada no âmbito do projeto BLUE DESIGN ALLIANCE, financiado pelos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para 2021-2026.

Vencedores:

  • Grupo Corvimar, da Escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira (Ilha do Corvo), com o trabalho “Caravela-portuguesa (Physalia physalis)”

Vídeo em https://youtu.be/TwoRLlhijtA

Menções honrosas:

  • Grupo Lix(a)rte, da Escola Secundária Dr. Serafim Leite (S. João da Madeira) com o trabalho «O gémeo de WALL-E»

Vídeo em https://youtu.be/pxkdoZYuySo

  • Grupo BrigadaECO, do Externato de Santa Clara (Porto), com o trabalho «Um “Bonfim” para o Lixo»

Vídeo em https://youtu.be/qNgNn9OV6-M

  • Grupo O Outro Lado do Plástico, do Externato de São José (Lisboa) com o trabalho «Save the Sea»

Vídeo em https://youtu.be/4XtGyXBYS9o

Foto: DR.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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