Atualidade
A casa dos Portugueses: o que procuram, como pagam e como vivem

A UCI estudou o processo de compra de casa em Portugal nos últimos três anos, procurando saber o que pensam e o que motiva os portugueses em termos de procura de casa, procura de financiamento e vivência da casa.
Quem comprou casa nos últimos 3 anos? O que levou à mudança de casa? Que fatores foram mais importantes no momento de escolher uma localização e uma casa? As casas foram compradas com recurso a financiamento? Que fator foi mais importante na escolha das propostas de crédito habitação? Ou como foi a experiência da mudança de casa? Estas foram algumas das questões que a UCI quis ver respondidas através do estudo Casa_PT, realizado em parceria com o Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa.
A procura da casa – A família aumenta
· O aumento do agregado familiar é o fator mais importante na hora de procurar nova casa, para 21,6% dos inquiridos que compraram casa há menos de três anos. As outras razões mais apontadas são a preferência por outro bairro ou localidade (18,7); mudança do estilo de vida (13,1%); fatores económicos (11,7%) e o casamento (10%);
· Uma vez tomada a decisão de mudar de casa, 42% dos inquiridos que compraram casa há menos de três anos encontraram uma nova casa em menos de seis meses, e apenas 23,9% demoraram mais de 1 ano;
· Quase metade dos inquiridos (47%) recorreu a agências imobiliárias para encontrar casa, seguindo-se as pesquisas na internet (42,4%) como fonte de apoio na procura;
· Na procura, os inquiridos privilegiaram a existência de espaços verdes (51,8%) na escolha da localização da casa, seguindo-se proximidade de comércio (31,9%) e proximidade de serviços (30,1%);
· Parte significativa dos inquiridos que compraram casa nos últimos 3 anos escolheu a casa devido à localização (50,1%), preço (42,2%) e área (40,7%), e só 12,8% referem a eficiência energética.
A procura do financiamento – Maioria pede financiamento bancário
· 77,5% dos inquiridos que compraram casa nos últimos 3 anos recorreram a financiamento bancário para comprar a casa, sendo que 85,2% consultaram o seu banco habitual. Na altura de pagar a entrada, 69,2% recorreram às suas poupanças;
· 63,4% destes inquiridos demoraram menos de 2 meses a completar o processo de financiamento;
· 52,9% contrataram outros produtos bancários para melhorarem as condições de crédito habitação;
· 42,6% apontam o spread como um dos indicadores decisivos na escolha da proposta de crédito habitação, apesar de ser apenas um dos custos do crédito habitação. Indicadores como a TAEG e o MTIC que permitem ter uma noção mais global dos custos do crédito habitação, foram apenas mencionados por 19,3% e 11,6% dos inquiridos.
A vivência da casa – Portugueses não conhecem certificação
· 87,8% dos inquiridos não sabem qual a classificação energética da sua casa, apesar de 35,2% estariam dispostos a realizar obras para melhoria da eficiência energética. A motivação principal prende-se com a redução das despesas mensais de energia;
· 31,8% dos inquiridos consideram que a sua casa irá precisar de obras nos próximos 3 anos;
· 19,9% dos inquiridos ponderam voltar a comprar casa nos próximos 5 anos, e desses 59,9% planeia mudar-se para uma casa maior e 57,9% não quer morar fora dos grandes centros urbanos.
Ficha técnica do estudo:
Este inquérito foi realizado pelo Centro de Estudos Aplicado da Universidade Católica Portuguesa para a UCI entre os dias 02 de agosto e 12 de agosto de 2021.
O universo alvo é composto pela população maior de idade residente em Portugal.
Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente a partir de uma lista de números de telemóvel, também ela gerada de forma aleatória. Todas as entrevistas foram efetuadas por telefone (CATI).
Foram obtidos 2.964 inquéritos válidos, sendo 54,71% dos inquiridos mulheres e 37,14% dos respondentes referem ter o ensino superior. Estão representados 260 concelhos portugueses.
A taxa de resposta foi de 33,29%. A margem de erro máxima associada a uma amostra aleatória de 2.964 inquiridos é de 1,84%, com um nível de confiança de 95%.
Sobre a UCI
A UCI (Unión de Créditos Inmobiliarios) é uma Instituição Financeira com 30 anos de experiência, presente em Portugal, Espanha, Grécia e Brasil contando com mais de 600 colaboradores, mais de 10.000 milhões de Euros de saldo vivo e mais de 350.000 clientes. O seu objetivo é apoiar a procura de habitação através de soluções de financiamento responsáveis, transparentes e personalizadas. A UCI facilita o acesso à habitação e contribui para a renovação do parque habitacional para alcançar cidades mais sustentáveis através da concessão de crédito para aquisição e obras.
A UCI resulta de uma joint-venture participada em 50% pelo grupo BNP Paribas e Banco Santander, sendo uma instituição financeira registada junto do Banco de Portugal.
Foto: DR.
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Fortaleza de Valença: Reconstrução do Baluarte de São José Avança para Fase Final

Os trabalhos de reconstrução do pano de muralha do Baluarte de S. José, na Fortaleza de Valença, encontram-se numa fase decisiva, com a reconstrução em curso do segundo troço da estrutura, que ruiu a 1 de janeiro de 2023.
A intervenção decorre sob rigorosa monitorização dos técnicos da Unidade da Cultura da CCDR-Norte e do Município de Valença.
A recuperação desta estrutura histórica chega agora à sua fase final, através de um cuidadoso trabalho de recuperação que respeita integralmente as características originais da construção setecentista.
Os trabalhos avançam com o rigor que um monumento classificado exige. Neste momento, decorre a reconstrução do segundo pano de muralha, localizado no tardoz da cortina, paralelamente aos trabalhos de aterro da vala de fundação, operações técnicas essenciais para garantir a estabilidade e durabilidade da estrutura. Também se está a proceder à recolocação do friso e restante aparelho que remata o topo superior do pano da primeira cortina.
O Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Carpinteira, tem acompanhado pessoalmente a evolução dos trabalhos, sublinhando a importância desta intervenção: “Estamos comprometidos em devolver à Fortaleza de Valença toda a sua integridade histórica, garantindo que esta obra seja executada com o máximo rigor técnico e respeito pelo património que nos foi legado.”
Esta intervenção irá repor a totalidade da estrutura original, mantendo intacto o valor patrimonial de um dos mais emblemáticos exemplos da arquitetura militar portuguesa. A Fortaleza de Valença, testemunho singular da nossa história, verá assim assegurada a sua preservação e transmissão como legado cultural às gerações futuras.
Foto: CMV.
Atualidade
Barcelos: Conferência sobre Fibromialgia a 30 de maio no IPCA
“Transformando a dor em vida” é o tema da conferência promovida pelo Instituto Renascer

O Instituto Renascer – Fibromialgia em Portugal e Fibromialgia leva a cabo uma conferênciasobre Fibromialgia, no dia 30 de maio, pelas 20h45, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia no IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em Barcelos.
“Com esta iniciativa, pretendemos sensibilizar e informar sobre a realidade vivida pelas pessoas com fibromialgia, abordando estratégias para enfrentar os desafios físicos, emocionais e sociais associados à doença”, sublinha a organização.
Sob o tema “Transformando a Dor em Vida”, pretende proporcionar um espaço de partilha, esclarecimento e empoderamento para doentes, familiares, cuidadores, publico em geral e profissionais da educação, da saúde, com entrada livre.
Esta formação é certificada para professores, pelo CFAE – Barcelos/Esposende, com o link de inscrição para professores em https://www.cfaebe.pt/course/4171ara .
Serão tratados os seguintes temas:
– Transformando a Dor em Vida – Vencer os Desafios da Fibromialgia;
– Papel da medicina do trabalho…
– Apoios a doentes crónicos pela segurança social;
– O que é a Fibromialgia…
O evento contará com as preleções e intervenções de Paula Encarnação, Professora na Escola Superior de Enfermagem – Universidade do Minho; Vânia Teixeira, Médica de Medicina do Trabalho na ULS – Hospital de Braga; Filipa Braga, Assistente Social na Segurança Social; Jorge Mandim, Diretor da Fibromialgia em Portugal e Instituto Renascer.
“Esta ação de formação visa não só sensibilizar a sociedade sobre o impacto real da fibromialgia na vida dos pacientes, como também oferecer ferramentas práticas para a gestão dos seus desafios físicos e emocionais. Ao promover o conhecimento e o diálogo aberto, contribui-se ativamente para a luta contra o estigma, ajudando a construir uma rede de apoio mais empática, informada e inclusiva”, sublinha a organização.
“A Saúde Ocupacional é um direito consagrado na Lei de Bases da Saúde, assegurando a todos os trabalhadores o acesso à avaliação pela Medicina do Trabalho ao longo da sua vida profissional. Neste âmbito, o Médico do Trabalho assume um papel crucial na promoção da saúde, na prevenção de doenças e de acidentes de trabalho, bem como na avaliação da aptidão dos trabalhadores para o desempenho das suas funções, considerando as suas capacidades e eventuais limitações. No caso específico dos trabalhadores com fibromialgia, a intervenção da Medicina do Trabalho visa promover a sua aptidão para o trabalho bem como a sua qualidade de vida e bem-estar”, continua.
A Fibromialgia é considerada uma doença do sistema nervoso central, acompanhada pelas especialidades de Neurologia, Reumatologia, com uma equipa multidisciplinar e requer tratamentos de reabilitação permanentes, pois os doentes apresentam lentificação motora e cognitiva. Segundo a Sociedade Portuguesa de Reumatologia: “A fibromialgia é caracterizada por dores músculo-esqueléticas generalizadas… fadiga, stress distúrbios do sono, alterações cognitivas, memória e concentração”.
A defesa e promoção dos direitos e interesses das pessoas com Fibromialgia-Dor e suas famílias, é o papel das plataformas www.fibromialgiaemportugal.pt e Fibromialgia e seus preconceitos, https://www.facebook.com/groups/1017979065050898 que são geridas por Jorge Mandim e Ana dos Santos.
“Falar de Fibromialgia é falar de Dor e causa endurecimento/rigidez por todo o corpo. Pode ser debilitante, causar solidão, ansiedade e depressão. Os doentes com Fibromialgia são psicologicamente frágeis e isso contribui para o aumento da manifestação da doença… A Fibromialgia atinge crianças, jovens e adultos. Usualmente são diagnosticados entre os 20 e 50 anos, e a incidência aumenta com a idade. Estima-se que afete cerca de 2 a 4% da população (embora seja mais prevalente na idade adulta) e, dos diagnosticados, cerca de 90% são mulheres e 10% são homens”, dizem os especialistas.
A Fibromialgia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em 1992, com o código CID 10 – M79.7. Em Portugal foi reconhecida, em 2003, pela Direção Geral da Saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou em 1 de janeiro de 2022, com um novo código a DOR e Fibromialgia.
“O impacto da fibromialgia na sociedade é evidente em várias áreas, incluindo na saúde, no trabalho e na economia. Por exemplo, estudos mostram que as pessoas com fibromialgia têm um risco maior de desenvolver outras condições de saúde, como a depressão, a ansiedade e a síndrome do intestino irritável. Além disso, a dor crónica e a fadiga podem levar a uma diminuição da capacidade de trabalhar e realizar tarefas diárias, o que pode levar a um aumento das taxas de desemprego e da necessidade de apoio social”, segundo especialistas.
Imagem: IR.
Atualidade
Rio Tinto: PSP recupera carro roubado em Bragança

Na noite do dia 15 de maio, em Bragança, foi furtado do interior de uma garagem, por método de arrombamento da porta, uma viatura BMW avaliada em cerca de 40.000 Euros.
A viatura foi avistada durante a tarde do dia 16 na Rotunda das Areias, (Campanhã), no Porto, onde seguiam três ocupantes, tendo-se mobilizado diversos meios com vista à interceção e recuperação da mesma em local adequado de acordo por onde a mesma se dirigia, vindo a desenrolar-se uma operação de controlo policial na Rotunda do Parque Nascente em Rio Tinto.
O condutor da viatura ao aperceber-se da presença da PSP e da ordem de paragem que lhe foi dirigida parou e recuou repentinamente, provocou um acidente, galgou passeios acelerando bruscamente colocando em perigo os peões que ali circulavam bem como Polícias que seguiam a pé no seu encalço, vindo a viatura a embater num poste de eletricidade e ali ficar imobilizada.
O condutor, o homem de 37 anos, natural e residente no Porto, que não possuía carta de condução e que exerceu condução perigosa, abriu a porta e colocou-se em fuga sendo intercetado após uma perseguição apeada.
No carro seguiam ainda mais duas pessoas, duas jovens de 15 e 16 anos, tendo estas obedecido às ordens, permanecendo no veículo suspeito até serem retiradas em segurança, vindo a apurar-se que as mesmas se encontravam evadias de uma instituição de acolhimento em Baguim do Monte onde foram conduzidas, sendo uma delas prima do suspeito.
O suspeito foi detido pelas 17h45 do dia 16 de maio pela 3ª Divisão, e após ter sido presente às Autoridades Judiciárias competentes foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
Foto: PSP.
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