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Assembleia Intermunicipal da CIM Alto Minho aprova documento de prestação de contas de 2021

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Reunida no dia 28 de abril, em Viana do Castelo, a Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) aprovou, por unanimidade, o relatório de gestão e contas relativo ao ano de 2021, que apurou um resultado líquido positivo de 192.432,40 €. Para este valor contribuiu um montante global de gastos de 3 657 983,63 € e um montante global de rendimentos de 3 850 416,03 €.

Este documento, que faz a resenha do trabalho efetuado durante o ano de 2021, ressalta o aumento significativo na receita proveniente de fundos comunitários devido à conclusão de operações (principalmente cofinanciadas por FEDER proveniente do programa INTERREG), e à aceleração da execução das principais iniciativas e projetos da CIM Alto Minho.

De entre as realizações mais marcantes no ano de 2021 destacam-se o “Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial “Alto Minho 2020”, no qual está previsto um montante global de investimento na ordem nos 60 milhões de euros, e o PROVERE Minho Inovação, desenvolvido em parceria entre as CIM do Alto Minho, Cávado e Ave, as Associações de Desenvolvimento Local (ADL) e as principais instituições do sistema científico e tecnológico do Minho, no âmbito do qual, além da consolidação da concretização dos projetos âncora desta Estratégia de Eficiência Coletiva orientada para a valorização dos recursos endógenos do Minho, foi possível consolidar o reforço em mais 6,1 M€ de investimento, fazendo com que o montante global de investimento previsto atinja os de 19,5 milhões de euros para todo o território do Minho. Também a operacionalização da DLBC Costeira “Litoral Norte – Mare Ditat”, onde a CIM Alto Minho, em conjunto com os parceiros do GAC Litoral Norte, gere um montante de investimento orçado em cerca de 10 milhões de euros, orientado para a valorização costeira/ pesqueira do Litoral Norte.

Também é de registar a execução e conclusão de inúmeros projetos nos domínios da Cultura e Criatividade, Património Natural, Náutica e Turismo Sustentável, de que é exemplo o projeto “Alto Minho 4D – Viagem no Tempo”, onde foram concluídas as estações do tempo da Arte Rupestre e do Megalitismo; dos Castros; dos Mosteiros; dos Descobrimentos; dos Castelos e Fortalezas; da Arquitetura Tradicional e do Moderno ao Contemporâneo;  o projeto “De Repente Canta a Gente”, que visou a criação de uma dinâmica de produção musical e artística e de uma oferta cultural associada às tradições e expressões culturais do Alto Minho – os cantares repentistas; mas também o projeto “Aldeias do Alto Minho Cycling &Walking”, que permitiu a qualificação das experiências Cycling & Walking num conjunto de aldeias localizadas no Alto através da construção de 10 centros C&W e respetiva sinalização informativa e turística. De assinalar, ainda, no âmbito do Turismo Sustentável, a renovação do certificado de turismo sustentável atribuído ao território do Alto Minho a 17 de dezembro de 2021, por um período de cinco anos.

Ao nível da Autoridade Intermunicipal de Transportes do Alto Minho e do seu Plano de Ação para a Mobilidade Urbana Sustentável, foi possível, em contexto pandémico, reforçar a operacionalização dos Programas de Apoio (PART – Programa de Apoio à Redução Tarifária e PROTRANSP – Programa de Apoio à Densificação e Reforço da Oferta de Transporte Público) para a retoma faseada de serviços.

No âmbito da Proteção Civil e Riscos do Alto Minho, onde, além da concretização do projeto ALTO MINHO ADAPT – Plano Intermunicipal de Adaptações Climáticas do Alto Minho no qual foi produzida uma estratégia regional de mitigação e adaptação à mudança climática, foi possível progredir igualmente nos níveis de realização dos projetos Protec|Georisk: Alto Minho 2020 e Ariem 122+ – Assistência Reciproca Interegional en emergencias y riscos transfronterizos. Merece igualmente destaque a realização dos projetos “EGOV Alto Minho 2020” e “GEOARPAD – Património Cultural da Eurorregião Galiza Norte de Portugal: Valorização e Inovação”, o projeto “Alto Minho – School 4All”, que englobou a realização de diversas iniciativas que permitiram um envolvimento de cerca de 150 turmas, 3.260 alunos e 250 docentes dos 19 agrupamentos escolares dos 10 municípios do Alto Minho; assim como a submissão de 6 candidaturas, o apoio à dinamização do AECT do Rio Minho e o desenvolvimento de parcerias com a AREA Alto Minho.

Por fim, importa salientar ao nível da Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial “Alto Minho 2030”, documento que se pretende que venha a constituir o referencial base dos principais projetos e ações a desenvolver no próximo período de programação, a realização de uma reunião do Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal no sentido de consolidar esta abordagem e consensualizar a metodologia de trabalho para a construção partilhada e participada do Plano de Ação “Alto Minho 2030”.

Foto: CAM.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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