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Atualidade

3º Ciclo de Cinema Galego-Português em outubro nos Arcos de Valdevez

Coorganizado pela Universidade do Minho, tem o tema “Mulheres, Património, Sociedade” e a presença dos realizadores Margarida Ledo e Alfonso Zarauza, entre outros

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A terceira edição do Ciclo de Cinema Galego-Português está a decorrer até 16 de outubro, sempre das 21h30 às 23h30, no auditório da Casa das Artes de Arcos de Valdevez. A cada dia vão ser apresentados uma curta-metragem e um filme, seguindo-se um debate com os seus realizadores e outros convidados. A iniciativa visa promover o intercâmbio cultural entre a Galiza e Portugal e tem nesta edição o tema “Mulheres, Património, Sociedade”, abordando o papel das mulheres nas crises, o património como instrumento de coesão social e o contexto da solidariedade à fraternidade.

A coordenação cabe à Universidade do Minho – através da Vice-Reitoria da Cultura e Sociedade, do Centro de Estudos Galegos (CEG), do Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT) e do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) –, ao Conselho da Cultura Galega (CCG), ao Município dos Arcos de Valdevez, ao Museo do Pobo Galego e à Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP.

A Festa do Emigrante (2021), de Sara Traba (Foto: DR)

O programa abriu a 14 de outubro com breves declarações da vice-reitora Manuela Martins, da presidente do CCG, Rosario Álvarez, e do presidente do município arcuense, João Manuel Esteves. Seguiu-se a exibição das películas “Nación”, de Margarida Ledo, sobre a vida inacabada de operárias da ex-fábrica de cerâmica Pontesa, e “Mulheres em quarentena”, de Bárbara Tavares, sobre duas mulheres – em Lisboa e Brasília – com os filhos em casa devido à covid-19. No final, as realizadoras juntaram-se ao debate com o diretor da Rede Casas do Conhecimento da Universidade do Minho, José Gabriel Andrade, e a cineasta Sara Traba.

Nación (2020), de Margarida Ledo (Foto: DR)

Hoje, dia 15, pode ver-se a curta experimental “Ganas”, de Maria da Fonseca e Rafaela Gomes, alunas de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, e o documentário alto-minhoto “Das arquitecturas tradicionais”, de Carlos Eduardo Viana. Os três juntam-se depois à conversa com o arquiteto Fernando Cerqueira e as arqueólogas Rebeca Blanco-Rotea e Fernanda Magalhães. À margem do programa, vai ser estreado o documentário “A festa do emigrante”, que Sara Traba dedica às aldeias de montanha arcuenses, chamadas “a terra do nevoeiro”.

Amanhã, dia 16, é a vez do filme multipremiado “Ons”, de Alfonso Zarauza, com uma ilha galega como palco para um casal salvar a relação, e ainda “Lume na auga”, de Ana Lois, uma viagem interativa pela Idade do Ferro no santuário galego de Augas Santas. Segue-se uma tertúlia com aqueles dois cineastas, a historiadora Alexandra Esteves e a linguista Noemí Basanta. A iniciativa conta igualmente ao longo dos três dias, em paralelo, com a exposição “ONS SOA”, de Paula Ballesteros.

Ons (2020), de Alfonso Zarauza (Foto: DR)

A primeira edição do Ciclo de Cinema Galego-Português decorreu em Braga a 3, 10 e 17 de maio de 2018, centrada no cinema galego e de fronteira. A segunda edição teve lugar em Vigo a 26, 27 e 28 de setembro de 2019, focando a situação da mulher e sua relação com uma sociedade normalizadora, por vezes também violenta.

Fotos: DR.

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Força Aérea resgata passageiro em Dia de Natal

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Em pleno dia de Natal, os militares da Força Aérea foram ativados no dia 25 de dezembro, para uma missão de resgate de um homem de 67 anos, que necessitava de cuidados de saúde urgentes, quando se encontrava a bordo do navio cruzeiro “AMBIENCE”.

Com a embarcação a navegar a cerca de 120 km a oeste do Montijo, pelas 12h30 descolou da Base Aérea Nº 6, Montijo, o helicóptero EH-101 Merlin da Esquadra 751 – “Pumas”.

A tripulação de alerta, constituída por dois Pilotos-Aviadores, um Operador de Guincho, um Recuperador-Salvador e um Enfermeiro Aeronáutico, recuperaram o doente em segurança, transportando-o posteriormente para o Aeródromo de Trânsito Nº 1, em Figo Maduro.

À chegada, uma ambulância do INEM aguardava o passageiro, reencaminhando-o para uma unidade hospitalar local. Pelas 15h10, o helicóptero EH-101 Merlin regressava ao Montijo, dando por concluída a missão. 

O Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Aéreo de Lisboa conduziu as operações aéreas, após o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa, da Marinha Portuguesa, ter solicitado o empenhamento de meios aéreos da Força Aérea.

Num ato de dedicação e prontidão que reflete o compromisso da Força Aérea, os militares da Esquadra 751 demonstraram mais uma vez a sua dedicação incondicional à missão de salvar vidas, colocando o dever acima de tudo. 

A Força Aérea tem atribuída uma área de busca e salvamento de 5.816.562 km², o equivalente a mais de metade do território europeu, representando a segunda maior área de responsabilidade do Atlântico Norte, mantendo alertas permanentes no Continente, nos Açores e na Madeira.

Foto: FAP.

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Lisboa: Homem de 23 anos detido por tráfico de drogas

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 2ª Divisão Policial, no dia 22 de dezembro, na freguesia do Parque das Nações, procedeu à detenção de um homem, de 23 anos, por ser suspeito da prática do crime de Tráfico de Estupefaciente.

Os polícias visualizaram um grupo de jovens a consumir estupefaciente na via pública, junto a uma viatura. Ao aproximarem-se, os mesmos colocaram-se em fuga, tendo sido interpelado o condutor, sendo possível visualizar aquando da abordagem à viatura um saco contendo “pastilhas” de cor azul, que aparentavam ser ecstasy.

O suspeito confirmou de imediato a posse do produto suspeito de ser estupefaciente, sendo ainda encontrado na sua posse um saco contendo outras “pastilhas” e cerca de 200 euros em numerário.

Foi realizada uma busca à residência do visado, tendo sido apreendidas: 1 réplica de arma de fogo; 1 arma branca; diversas munições e cartuchos; 1 balança de precisão; 2 caixas de metal utilizadas para o depósito de produto estupefaciente; diversas embalagens; e 1 bloco com conteúdo relativo às transações efetuadas.

Todos os artigos foram apreendidos, tendo sido dada voz de detenção ao suspeito por tráfico de estupefaciente, totalizando cerca de 400 doses individuais de Ecstasy.

O detido recolheu às salas de detenção do COMETLIS para ser presente perante autoridade judiciária, tendo sido aplicada a medida de coação de Apresentações Periódicas.

Foto: PSP.

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Viana do Castelo: Requalificação do Largo do Montinho melhora acessibilidades e segurança de Mujães

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O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, marcou, este domingo, presença na cerimónia de inauguração da requalificação do Largo do Montinho, em Mujães. A empreitada contou com o apoio do município vianense e permitiu melhorar as acessibilidades e dar mais segurança à população local.

No local, foi ainda descerrada uma placa de homenagem a Jorge Faria Torres, benemérito da freguesia, momento que contou com a presença da família.

Luís Nobre destacou a homenagem a Jorge Faria Torres (1890-1965), que se distinguiu “pela vontade de querer vencer” e por sintetizar “Portugal e os portugueses” ao ter sido um emigrante que se distinguiu nas mais diversas áreas, enquanto empreendedor de referência, mas sem nunca esquecer as origens.

“Regressou sempre a Mujães com vontade de partilhar o seu sucesso”, frisou o autarca.

O Presidente da Junta de Freguesia de Mujães, José Oliveira, considerou que o largo está agora “requalificado e digno”, após um investimento de praticamente 32 mil euros, agradecendo aos proprietários que cederam espaço para que esta empreitada fosse possível, “melhorando as condições de segurança para todos” e “desbloqueando uma situação que se arrastava há vários anos”.

“Este era um local que não correspondia às necessidades dos moradores da rua e do lugar”, assumiu o autarca local, realçando que a requalificação do Largo do Montinho permite “a melhoria de acessos, melhoria de mobilidade e de estacionamento” no espaço público.

José Oliveira explicou, ainda, que a homenagem a Jorge Faria Torres é um símbolo de “progresso e cuidado” pelo facto de o benemérito ter “passado a vida a pensar e a melhorar a freguesia”.

“Era um visionário que trabalhou sempre em prol de Mujães. Contribuiu quase na totalidade para o projeto de eletrificação da freguesia, entre muito mais”, explicou o Presidente da Junta.

Foto: CMVC.

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