Atualidade
Cineteatro Alba com Mário Laginha, Pedro Burmester e Manel Cruz
A dupla de pianistas Mário Laginha e Pedro Burmester [ndr: na foto de destaque] sobe ao palco do Cineteatro Alba na noite de 17 de fevereiro, na estreia do Ciclo de Jazz “Tons Inteiros”, que, ao longo do ano, convidará artistas de referência nacionais ou internacionais. O espetáculo assinala ainda os 189 anos da Fundação do Concelho de Albergaria-a-Velha.
Do Jazz para o Rock, Manel Cruz, o incontornável homem da frente dos Ornatos Violeta, está também em destaque na programação do primeiro trimestre. A 23 de março, o artista reinventa o aclamado álbum a solo “Vida Nova” enquanto prepara o tão aguardado sucessor. Ainda na música, Luís Severo apresentará o novo disco em café-concerto, na noite de 22 de fevereiro, consolidando o estatuto de nome consensual na escrita de canções da sua geração.
No Teatro, João Baião regressa ao Cineteatro Alba a 23 de fevereiro para levar ao palco “Feliz Aniversário”, uma divertida comédia sobre um homem infiel que vê os seus planos de passar uns dias agradáveis com a amante estragados quando a esposa se recusa a sair de casa. Além de João Baião, o elenco conta com Fernando Gomes, Heitor Lourenço, Cristina Oliveira, Bruna Andrade e Joana França. Caso os bilhetes esgotarem na primeira noite, será apresentada uma segunda sessão a 24 de fevereiro. A Companhia Erva Daninha será outra presença no palco principal do Cineteatro Alba, com “Parque Central”, um espetáculo que põe várias artes performativas em diálogo para trazer o espaço público para o interior, revelando a diversidade de cores, formas, géneros e ações. É na noite de 27 de janeiro.
No cinema, o primeiro trimestre de 2024 é marcado pelo ciclo “O Movimento do Cinema”, um tributo às mulheres na sétima arte, com filmes realizados por portuguesas de diferentes gerações. Integram este ciclo “O Movimento das Coisas”, de Manuela Serra (18 de janeiro), “Gipsofila”, de Margarida Leitão (8 de fevereiro) e “Ama-San”, de Cláudia Varejão (28 de março). Na Dança, “Borders” apresenta criações de três coreógrafos oriundos de Portugal, Espanha e França a 9 de março, numa produção da Kale Companhia de Dança, desenvolvida no âmbito do projeto Regards Croisés.
No Espaço Café-Concerto do Cineteatro Alba, o público pode contar com uma noite de música com o duo Timeless Postcards (1 de fevereiro) e a soirée intimista “Um Passo pela Poesia, com Laçorda Campos” (14 de março). Quanto à produção local, o tradicional Concerto de Reis, com a participação de coros do Concelho, sobe ao palco a 6 de janeiro e, no ciclo Bandas em Concerto, haverá espetáculos da Banda Filarmónica do Grupo Desportivo e Cultural de Ribeira de Fráguas (20 de janeiro), da Banda Velha União Sanjoanense (18 de fevereiro) e da Banda da ARMAB, que assinala o 84.º aniversário (3 de março). Finalmente, a 22 de março, a Art’J – Escola Profissional de Artes Performativas da Jobra leva à cena “Garagem, o Nosso Sonho”, no âmbito do projeto PANOS – Palcos Novos, Palavras Novas.
A programação do Cineteatro Alba para o primeiro trimestre de 2024 pode ser consultada na Agenda Municipal do Município de Albergaria-a-Velha, aqui.
Foto: DR.
Atualidade
Barcelos: “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, em exposição no Museu de Olaria
Na Sala da Capela até maio
É inaugurada, no próximo sábado, às 16h30, na Sala da Capela do Museu de Olaria, a exposição “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, que estará patente ao público até 4 de maio de 2025.
“Uma coleção dos Diabos” é uma mostra dedicada à representação de diabos, maioritariamente feitos em cerâmica. Santos Silva destaca-se por reunir peças criadas por reconhecidos e notáveis barristas, ceramistas e artesãos nacionais. Essa dedicação coloca-o num patamar de excelência, tornando-o num legítimo representante da história e cultura de uma importante comunidade artesanal portuguesa. Ao partilhar, nesta exposição temporária, a sua coleção com o Museu de Olaria, Santos Silva proporciona ao público a oportunidade de estabelecer um contacto privilegiado com produções artesanais de elevado valor cultural. As peças, produzidas ao longo de um extenso período temporal, evidenciam a relevância desse tema no imaginário e na expressão artística dos artesãos portugueses.
Pode visitar a exposição de terça-feira a sexta-feira, das 10h00 às 17h30; aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Sobre o colecionador
José Santos Silva, técnico do Museu Municipal Santos Rocha desde 1976, é um colecionador que se destaca pela sua paixão curiosa: os diabos, demónios e mafarricos. Esta coleção, que começou de forma despretensiosa e inocente, cresceu ao longo dos anos e hoje é composta por cerca de 300 peças, criadas por mais de 100 artistas, que inclui nomes consagrados da arte popular e novos criadores, e abrange uma vasta diversidade de estilos e técnicas.
A história da sua ligação ao barro cozido começou na feira anual de São João, na Figueira da Foz, quando a mãe, Maria de Lourdes, lhe comprou a primeira peça de figurado de Barcelos – um apito. No início, não se tratava de constituir uma coleção, mas apenas de aquisições de figurinhas avulsas de arte popular. Mais tarde, esta paixão consolida-se com a sua atividade profissional no museu, onde começou a lidar com fragmentos cerâmicos arqueológicos, o que o levou a aprofundar o conhecimento sobre cerâmica e todos os seus diferentes processos técnicos.
Foi quando lhe ofereceram o primeiro diabo, da autoria de Rosa Ramalho, que despertou em si o desejo de colecionar esta figura, transformando uma simples curiosidade numa verdadeira paixão.
O ponto de viragem na sua trajetória enquanto colecionador aconteceu quando tomou a decisão de deixar de fumar. Em vez de gastar o dinheiro que antes destinava aos cigarros, optou por investir numa coleção mais focada e criteriosa. Começou, assim, a adquirir diabos de artesãos de Barcelos, que, até então, eram praticamente os únicos a representar esta figura de forma tão expressiva. Com o tempo, a sua coleção foi aumentando, com diabos de todo o país e do estrangeiro.
A exposição – Uma Coleção dos Diabos – inclui peças únicas, algumas das quais concebidas especificamente para José Santos Silva, com alguns artistas a produzir, pela primeira vez e única, figuras do diabo especialmente para a sua coleção. As peças variam entre o popular e as abordagens mais contemporâneas, e são um reflexo da riqueza cultural e da diversidade de interpretações criadas e reproduzidas ao longo dos tempos desta figura mítica e lendária.
Uma coleção que, nas palavras do próprio colecionador, ultrapassa o simples ato de colecionar, é uma homenagem à arte popular e à criatividade humana, refletindo o fascínio por esta figura fantástica que amedronta, mas também cativa e que é parte intrínseca das nossas tradições, histórias e crenças. Mais do que uma coleção, os diabos de José Santos Silva são um testemunho de uma paixão que nasceu sem grandes ambições, mas que, com o tempo, se transformou numa das mais impressionantes coleções deste tema em Portugal.
Imagem: CMB.
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Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta FOLK no Tivoli
Com a participação de Cátia Moreso
A música popular permite identificar imediatamente uma cultura. Nasce e floresce nas vicissitudes da vida: festas, mágoas… e também no encontro de cada um consigo mesmo.
Não espanta que, desde sempre, muitos compositores que prosseguem a tradição musical escrita – tendencialmente mais formal e refletida – se apropriem dela; seja como fonte de inspiração ou como ponto de partida para diferentes voos. Assim fizeram Béla Bartók e György Ligeti, evocando as suas origens em territórios que integram hoje a Roménia. Assim fez também Luciano Berio, em canções que nos levam até regiões dispersas pelo globo.
O compositor português Vasco Mendonça dá voz a palavras que atravessam o Atlântico nos poemas de Tracy K. Smith e Terrance Hayes.
Por tal, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “FOLK”, acompanhada por Cátia Moreso (Mezzo-soprano) e dirigida por Sylvain Gasançon (Maestro).
Apresentam American Settings, versão para contralto e orquestra, de Vasco Mendonça; Concerto Romeno, de György Ligeti; Folk Songs, de Luciano Berio; e Danças Romenas, de Béla Bartók, no dia 24 de fevereiro, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA.
Bilhetes aqui.
Imagem: OML.
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Guimarães: Duas detenções pelo crime de tráfico de estupefacientes
Anteontem, pelas 21h55, na cidade de Guimarães, o Comando Distrital da PSP de Braga, procedeu à detenção de dois indivíduos, um homem e uma mulher, com 33 e 28 anos de idade, pelo crime de tráfico de estupefacientes.
A detenção surge na sequência de uma vigilância que foi feita aos suspeitos, tendo a PSP levado a cabo uma operação policial, da qual resultou a apreensão de heroína suficiente para cerca de 108 doses; cocaína suficiente para cerca de 46 doses; haxixe suficiente para cerca de 1 dose; duas armas de fogo; diversas munições e cartuchos; dinheiro; quatro telemóveis; e uma viatura.
Os detidos foram presentes no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.
Foto: PSP.
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