Atualidade
Católica organiza Conferência Internacional sobre Inovação, Sustentabilidade e Regeneração
A decorrer entre 16 e 17 de novembro, na Universidade Católica no Porto
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Inspirar, desafiar e promover a mudança pela Sustentabilidade e Regeneração são os grandes objetivos do INSURE.hub, uma iniciativa da Universidade Católica Portuguesa no Porto com a Planetiers New Generation, que realiza a sua 3ª Conferência Internacional, entre os dias 16 e 17 de novembro. Manuela Veloso, especialista em Inteligência Artificial e Head of J.P. Morgan AI Research, fará uma keynote sobre “Inteligência Artificial e Sustentabilidade: Desafios e Oportunidades”, estando os comentários a cargo do teólogo Alexandre Palma, Durante a tarde, serão apresentados estudos de caso de empresas como a Bondalti, a IMSA, a Mendes Gonçalves, a Domus Social, a Sarcol e a Água Monchique. Um evento de entrada livre, mas sujeito a inscrição obrigatória.
Líderes nas áreas da Sustentabilidade e Regeneração em empresas e na academia vão marcar presença na 3ª Conferência Internacional do INSURE.hub, na Universidade Católica Portuguesa, no Porto. Dividida em dois dias, a 3ª Conferência Internacional do INSURE.hub terá dois momentos: a vertente académica (16 de novembro), dedicada a apresentações académicas e à discussão de como organizações e universidades podem colaborar para a promoção da inovação e sustentabilidade; e a vertente das empresas (17 de novembro), que contará com a apresentação de seis estudos de caso e a intervenção de Manuela Veloso, Head of J.P. Morgan AI Research e professora na School of Computer Science da Carnegie Mellon University.
“Ao longo destes três anos de atividade, sentimos um importante acolhimento para uma dinâmica de aproximação do setor empresarial e associativo ao académico, tendo como pano de fundo a cooperação e a criação de redes de aprendizagem mútua,” refere João Pinto, co-líder do INSURE.hub e docente da Católica Porto Business School. Manuela Pintado, co-líder do INSURE.hub e diretora do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia, adiciona que “pretendemos que esta conferência demonstre a importância do INSURE.hub como iniciativa transformadora e de partilha de conhecimento transdisciplinar e inovador, essencial para o cumprimento das metas da Europa para 2030 e do Pacto Ecológico Europeu.” António Vasconcelos, co-líder do INSURE.hub e cofundador da Planetiers New Generation salienta que “queremos trabalhar com maior afinco a temática da literacia em sustentabilidade e regeneração e a articulação entre o setor empresarial e as novas gerações.”
No dia 16 de novembro, Peter Hanenberg, vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, falará sobre “Inovação, Sustentabilidade e Regeneração como componente chave da Responsabilidade Social das Universidades”. O tema “O Green Deal e o modelo económico da EU” será apresentado por Annette Bongardt e por Francisco Torres, docentes da Católica-Lisbon, e moderado por Jorge Portugal (diretor da COTEC). Ao longo do dia serão também efetuadas várias apresentações de trabalhos de investigação em áreas científicas diversas, mas unidas pelos temas da sustentabilidade e regeneração. A mesa-redonda sobre “Inovação e Sustentabilidade: como podem as universidades e as organizações convergir e colaborar?”, moderada por Paula Castro (diretora da Escola Superior de Biotecnologia), contará com a presença de Jenny Lao Phillips (diretora da Faculdade de Administração e Direito da Universidade de São José – Macau, China); de Ricardo Ferreira Reis (diretor do CESOP da Universidade Católica Portuguesa); de Filipe Araújo (vice-presidente da Câmara Municipal do Porto); e de Miguel Pinto (managing director da Continental Advanced Antenna Portugal e membro da direção da Associação Empresarial de Portugal – AEP).
O segundo dia, 17 de novembro, será dedicado ao setor empresarial, através da apresentação de estudos de caso pela entidades: Bondalti, Ingenio Magdalena, Casa Mendes Gonçalves, Domus Social, Sarcol e Água Monchique. “Inteligência Artificial e Sustentabilidade: Desafios e Oportunidades” é o tema da keynote da especialista internacional Manuela Veloso, com comentários de Alexandre Palma, professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa. A fechar o evento haverá a entrega do Prémio MDS, para a melhor apresentação na vertente académica, e um breve ponto de situação sobre as perspetivas de desenvolvimento do INSURE.hub, uma iniciativa qye conta já com cerca de 70 entidades parceiras.
A 3ª Conferência Internacional do INSURE.hub – Innovation in Sustainability and Regeneration decorrerá entre os dias 16 e 17 de novembro, na Universidade Católica Portuguesa no Porto. A inscrição é gratuita, mas obrigatória.
Para mais informações e inscrição:
https://www.porto.ucp.pt/en/insurehub-conference?msite=4
Imagem: UCP.
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Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME
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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.
Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.
O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.
Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.
O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.
Imagem: CMVC.
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Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde
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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.
2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.
Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).
A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.
Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.
Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.
Foto: CMV.
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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos
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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.
Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.
Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.
A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.
O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.
Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.
O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.
Foto: Frederico Almada.
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