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Encontro de Ucranianos, promovido por Barcelos, com centenas de participantes

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Música, dança, poesia, pintura, fotografia e muita confraternização marcaram ontem o Encontro de Ucranianos que decorreu no Pavilhão Municipal do Parque da Cidade de Barcelos.

Promovido pelo Município no âmbito de uma candidatura ao projeto FAMI – Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração –, o encontro reuniu centenas de ucranianos, oriundos de diversos concelhos de várias regiões do país.

Durante a sessão, o vereador da Ação Social, António Ribeiro, fez questão de enaltecer a coragem do povo ucraniano e a presença de representantes de diferentes regiões do país: “A vossa presença é um testemunho de força e do espírito unido da comunidade ucraniana em Portugal. Cada um de vocês traz consigo uma lição de vida. Muitos enfrentaram situações de conflito e instabilidade e tomaram a difícil decisão de deixar para trás tudo o que conheciam. Essa coragem é verdadeiramente admirável”, sublinhou António Ribeiro.

Inicialmente previsto para se realizar ao ar livre, no Parque da Cidade, devido às condições climatéricas adversas, foi deslocado para o interior do Pavilhão Municipal, onde decorreram todas as atividades.

O programa, preparado em articulação com a Associação “Somos Ucrânia”, contou com a atuação do Grupo Classe Estrelinhas da Escola de Dança da Associação de Moradores da Quinta da Carreira; a interpretação de música ucraniana pelo Conservatório de Música de Barcelos: Vocal Ensemble, com a Prof. Oleksandra Stepanska; um momento musical por Nataliya Stepanska, com acompanhamento ao piano por Oleksandra Stepanska. Houve ainda tempo para ver a atuação do grupo Rayvan, a declamação de um poema por Bikova Valentina, em homenagem à língua ucraniana, a que se seguiu a atuação do Grupo Partilha Magnífica, da Associação de Imigrantes da Póvoa de Varzim e Vila do Conde.

O Encontro terminou com uma homenagem ao combatente ucraniano, através da exibição de um vídeo e a declamação de um poema por Nina Petko, culminando com todos a cantar o Hino ucraniano.

Esta iniciativa, promovida pelo Município de Barcelos, contou com o financiamento do Programa Nacional do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração – FAMI 102 e visa fomentar a integração da comunidade ucraniana que chegou ao nosso país, após a invasão russa do seu território.

Recorde-se que, após o início desse conflito bélico, o Município de Barcelos e os barcelenses manifestaram apoio e solidariedade para com os cidadãos ucranianos, abrindo as suas portas a cerca de trezentos cidadãos refugiados.

Das ações realizadas, destacam-se a integração e o acompanhamento dos ucranianos que permanecem no território barcelense, em áreas como a saúde, emprego e educação.

O Projeto FAMI 102, a que o Município de Barcelos se candidatou, tem como principal objetivo a integração da comunidade ucraniana, a coesão social, a igualdade de oportunidades, e a interculturalidade.

Neste contexto, sublinhe-se a criação do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes do Município de Barcelos inaugurado em janeiro de 2023, e que funciona nos Paços do Concelho, estrutura que tem como missão prestar apoio nos processos de acolhimento e integração de migrantes, em áreas como a regularização do estatuto em Portugal, nacionalidade, reagrupamento familiar, habitação, retorno voluntário, emprego, saúde e educação, entre outros.

Foto: CMB.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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