Connect with us

Atualidade

Propostas para todas as idades no verão das “Aldeias de Portugal”

De romarias e marchas populares a trabalho nas estufas e concertos de heavy metal

Publicado

on

Romarias populares são sempre um fator de atração garantido, mas nos meses de verão os povoados classificados como “Aldeias de Portugal” reforçam a sua oferta de atividades lúdicas para população local, visitantes nacionais e turistas estrangeiros. Para julho e agosto já estão previstas marchas populares, experiências com trabalho agrícola, oficinas sobre confeção de compotas, jogos tradicionais e, entre outras iniciativas, um festival de heavy metal.

A estação mais quente do ano já começou e há que aproveitar as horas extras de luz para mais do que trabalho. Sejam os próximos meses de jornada laboral ou de férias, a rede de “Aldeias de Portugal” tem várias propostas de atividades para ocupar habitantes e turistas de forma lúdica e saudável, e há uma tendência crescente para famílias portuguesas e espanholas procurarem esses povoados genuínos como alternativa a destinos de massas.

Teresa Pouzada é a presidente da ATA – Associação do Turismo de Aldeia, que gere a marca “Aldeias de Portugal”, e defende que essa mudança é consequência de um público mais informado: “Durante a pandemia, as pessoas começaram a procurar destinos alternativos, mais calmos, com ar puro e sem excesso de turistas, e as nossas aldeias afirmaram-se facilmente como uma opção que, além de segura, é rica e muito interessante. Combina património cultural com paisagem natural, hospitalidade e uma oferta cuidada de alojamento, sempre acompanhada por ótima gastronomia, de fortes sabores tradicionais”.

Entre várias outras propostas, que podem ser consultadas regularmente nas redes sociais da ATA e no seu site oficial, a primeira das iniciativas do calendário de Verão das “Aldeias de Portugal” realiza-se já no dia 1 de julho, quando Bemposta, no concelho do Miranda do Douro, acolhe uma segada tradicional. Essa ceifa começa de manhã e será acompanhada pelos cantares do grupo Mirandanças e da Tuna da Universidade Sénior de Miranda do Douro, sendo que, após o almoço, haverá jogos tradicionais transmontanos, uma representação da malha e trilha do cereal, e uma atuação do Rancho Folclórico de Vimioso, também do distrito de Bragança.

Ainda nesse fim de semana, mas no domingo, há marchas populares na aldeia de Quintela de Azurara, em Mangualde, distrito de Viseu. A população do povoado organiza grupos e coreografias, decora arcos e outros adereços, e depois junta-se na rua, primeiro para uma sardinhada e, em seguida, para o desfile dançado.

Sete dias depois, a 9 de julho, a localidade que está em festa para homenagear o seu padroeiro é Covelo de Arca, no município de Oliveira de Frades, também em Viseu, e no final do mês, a 30, o foco passa para a aldeia de Castelo, no concelho de Sátão, que convida locais e forasteiros a percorrerem a pé os 8,5 quilómetros da Rota das Lagaretas, que, através de campos agrícolas, dá a conhecer as estruturas escavadas na rocha em que antigamente se fazia vinho.

Também no dia 30, a estufa comunitária de Midões e Gondarém, no concelho de Castelo de Paiva, abre-se a quem quiser pôr as mãos na terra para ajudar à manutenção dos produtos hortícolas aí cultivados.

Nesse sábado e domingo, outra localidade em destaque é a aldeia viseense de Esmolfe, em Penalva do Castelo, se engalana para três propostas distintas: a Festa do Povo, no lugar de Amiais; a caminhada pela rota “Cenários do Passado”, que explora lugares-chave da região que serve de berço à maçã-bravo local; e o programa “Há Férias na Aldeia”, que promove jogos tradicionais, gastronomia, artesanato e outros usos e costumes locais.

Doce de ameixa, esperança e ‘metaleiros’

A oferta das “Aldeias de Portugal” para agosto começa com um sabor próprio, no dia 12, graças a uma oficina de confeção de doce de ameixa, novamente em Castelo, no concelho de Sátão. A iniciativa coincide com a Festa do Povo e visa aproveitar o fruto que aí se produz em abundância, aplicando o excesso de ameixas em compotas de validade mais extensa, para saborear em qualquer altura do ano.

A partir do dia 18, o protagonista é o povoado de Pindelo dos Milagres, no município de São Pedro do Sul: primeiro, entre os dias 18 e 20, a terra acolhe a sua romaria popular, com petiscos tradicionais e bandas de música; depois, de 25 a 27, a aldeia recebe os concertos enérgicos do festival de heavy metal “Milagre Metaleiro”, que se tornou uma referência desse género musical e todos os anos atrai centenas de forasteiros a esse território do distrito de Viseu.

Antes, de 19 a 21 de agosto, há ainda a festa de Quintela de Azurara, aldeia de Mangualde que tem como um dos pontos-altos dessa romaria a procissão com andores decorados por habitantes da aldeia, quase sempre com flores e ramos dos seus próprios jardins.

Foto: ATA.

Atualidade

PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

Publicado

on

A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

Continuar a ler

Atualidade

“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

Publicado

on

O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

Continuar a ler

Atualidade

Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

Publicado

on

A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

Continuar a ler

Mais lidas