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Qualifica 2023 em contagem decrescente: espera-se que 30 mil estudantes visitem a Exponor para criarem futuro

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Sabendo que grande parte das profissões que vão existir daqui a dez anos ainda não foram inventadas, “Create the Future” vai servir de mote para a 14ª edição da Qualifica – Feira de Educação, Formação, Juventude e Emprego, a decorrer entre 1 e 4 de março, na Exponor. Nestes 4 dias, a organização espera receber cerca de 30 mil estudantes, de norte a sul do país, para um contacto direto com o futuro, as novas profissões e as exigências dos ecossistemas escolar e profissional.

“As novas tendências do ensino e do emprego aparecem fortemente marcadas pela tecnologia e inovação, a Qualifica, este ano, regista também a crescente importância da internacionalização, tanto do ensino como das carreiras, do empreendedorismo, bem como do e-learning e novos modelos de trabalho”, afirma Amélia Estevão, diretora de marketing da Exponor.

A 14ª edição da Qualifica vai contar com mais de 140 expositores, divididos por várias áreas, que representarão o panorama atual do país, das quais destacamos: “Espaço Ensino”, “Arena Create the Future” e o “Espaço Institucional”. O “Espaço Ensino” recebe, ano após ano, um dos maiores destaques da Qualifica, uma vez que arrecada a missão de apresentar a oferta formativa aos seus visitantes. Deste leque fazem parte variadas opções de norte a sul do país, entre escolas e centros profissionais, Cursos Superiores, Mestrados e Pós-Graduações. A internacionalização do ensino também está muito evidente este ano e, para Amélia Estevão, não há dúvidas que “a geração atual se move por um forte espírito aventureiro e globalizado, que desafia os jovens a estudar e trabalhar no estrangeiro. Tendencialmente, a aventura fora de Portugal começa após o secundário e temos esta tendência bem evidente na feira, através da presença de agências educativas que apoiam todo o processo de partida”.  É o caso da Agência Nacional Erasmus, EF Education First, Information Planet e Next Level, entre outras entidades presentes.

A “Arena Create the Future” alia-se ao tema da Feira para proporcionar momentos dinâmicos e experiências. Neste espaço, a promessa é a de criação de memórias, através de atividades que promovam o talento, sempre em aliança com a projeção das empresas envolventes. Fotografia e vídeo, design, dança e atividades desportivas são algumas das ofertas que demonstram que refletir sobre o futuro pode ser divertido.

Outra das áreas da Feira é o “Espaço Institucional”, que se destina à participação de entidades oficiais e institucionais que na génese do seu trabalho apresentam um esforço no que toca à educação e qualificação. Na 14ª edição, confirma-se a presença da Direção Geral de Educação (DGE), Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), Turismo de Portugal e Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), entre outras.

A Qualifica não se destina apenas ao público mais jovem. Familiares, educadores e professores merecem também destaque numa edição que debate os esforços do futuro. Assim, vão realizar-se atividades em simultâneo, fomentando a reflexão sobre um tema tão importante na sociedade, sob iniciativa da Associação Empresarial de Portugal (AEP), um dos principais parceiros da Exponor. Neste contexto, vai realizar-se, no dia 1 de março, uma Conferência subordinada ao tema “Que talentos para as empresas de hoje e do amanhã – Reskilling and Upskilling“. Paralelo à Feira, mas em linha com o seu mote, este seminário vai refletir sobre o impacto da tecnologia, como o Big Data ou a Inteligência Artificial (IA), no mercado de trabalho, alertando empresas e trabalhadores para esta tendência. “Cross Border Forum: O papel das regiões transfronteiriças na promoção de emprego” será o segundo momento organizado pela AEP, a realizar-se no dia 2 de março, e a programação estende-se por variados momentos de Talks e debates sobre o universo da empregabilidade.

Numa Feira em que se cria futuro, a vertente digital não fica excluída. Desde a última edição que a Qualifica se adaptou ao universo tecnológico, através da nova plataforma online E+E Qualifica. Enquanto complemento ao formato físico, esta otimiza a presença dos expositores e a experiência dos visitantes, antes, durante e após o evento. Através desta plataforma, é possível antecipar a navegação e explorar os expositores. Os visitantes podem ainda comunicar com as entidades de interesse, ou assistir aos seus vídeos e entrevistas.

Depois do sucesso em 2022, em que a Qualifica bateu o próprio recorde, ao receber 25 mil visitantes de todo o país, espera-se a nova superação com 30 mil pessoas, em 4 dias de feira, na Exponor. Estes números demonstram o interesse e a preocupação das gerações mais jovens na construção das suas carreiras.

Qualifica:

1 a 4 de março de 2023

Horário:

Das 10h00 às 18h00

Bilheteira:

Normal – 4€

Visitas de Estudo: Gratuito mediante inscrição da escola

Entrada gratuita a menores de 16 anos.

Imagem: EXPONOR.

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Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME

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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.

Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.

O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.

Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.

O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.

Imagem: CMVC.

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Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde

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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.

2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.

Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).

A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.

Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.

Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.

Foto: CMV.

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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos

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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.

Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.

Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.

A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.

O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.  

Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.

O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.

Foto: Frederico Almada.

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