Atualidade
PSD assinala 1º ano de mandato à frente dos desígnios do Município de Barcelos
Primeiro ano da presidência de Mário Constantino analisado em conferência de imprensa
No passado dia 04 de novembro, ao final da manhã, a sede do PSD Barcelos foi palco de uma conferência de imprensa que teve como objetivo, assinalar, analisar e comentar o 1º ano de mandato do executivo da Câmara Municipal de Barcelos, liderado pelo PSD, enquanto integrante maioritário da coligação “Barcelos Mais Futuro”, e presidido por Mário Constantino.
A conferência contou com as intervenções de José Padrão, Vice-Presidente da Comissão Política do PSD Barcelos, e de Alexandrino Ribeiro, Coordenador do Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia Municipal.
Como preâmbulo, fizeram questão de esclarecer que o “programa ambicioso” com que a Coligação de candidatou às últimas Autárquicas, seria para concretizar ao longo de uma década.
No entender do PSD, o atual Executivo “encontrou uma realidade bem pior do que tudo o que poderia supor ou imaginar”. “A nível interno, reinava a desmotivação dos Recursos Humanos, tanto motivada pela desorganização dos serviços, como pela inexistência de uma hierarquia política liderante. Sem liderança credível, sem um rumo definido, a Câmara Municipal era um barco à deriva, sem comando, nem comandante”, afirmou o PSD. Para superar parte desse problema, o Executivo tomou “uma medida histórica, nunca antes feita na Câmara de Barcelos”, tendo assinado acordos com todos os Sindicatos com representação no Município, medida elogiada pelos próprios e, até, por partidos da oposição mais à esquerda, como o PCP. Medida que foi “determinante para voltar a haver um clima de confiança entre poder político eleito e os trabalhadores municipais”.
Num ponto seguinte, o PSD saudou a “política de colaboração e transparência” do Executivo com as Juntas de Freguesia. “A uma prática de discriminação, desigualdade de tratamento, afastamento e desconfiança dos autarcas locais, o novo Executivo cumpriu a palavra eleitoral e promoveu uma nova relação com as Juntas de Freguesias, consubstanciada em Contratos Interadministrativos”, sublinhou, apontando o aumento das transferências para as Juntas, que se revelará nas contas de gerência, tal como elegeu os autarcas locais como “parceiros privilegiados nas políticas de desenvolvimento concelhio”. Um grande exemplo disto é a implementação do “Programa Novos Caminhos” para erradicação dos caminhos em terra, e que, em cerca de 6 meses, já atribuiu mais de 3 milhões de euros para esse intento.
Ainda no âmbito das obras, o PSD saudou o arranque de várias obras municipais, desde logo, a beneficiação da EM505, que era uma aspiração com mais de uma década e que, agora, saiu do papel e já está no terreno. Mas foram muitos mais obras e projetos que arrancaram ao longo do último ano, entre elas, a Ciclovia, a Escola de Design do IPCA, a Casa Condes Vilas Boas, os Campos de treinos do Complexo Desportivo Cidade de Barcelos, a Rua Paulo Felisberto e, mais recentemente, a Ciclovia Urbana.
Sobre obras municipais, o PSD afirma que, ao contrário do que a dialética do PS local diz, “praticamente todos os projetos deixados pelo Executivo anterior não estavam ainda em fase de lançamento”, tais como o fecho da Circular Urbana, da Ecovia e dos Passadiços do Cávado. “Mas mais grave, muito mais grave, é a ausência de projetos estruturantes para as vias municipais”, asseverou o PSD, o que levou a que o Executivo tivesse que fazer uma revisão orçamental para inscrever rúbricas com valores que, agora, permitem que se avance para a contratação pública destes projetos. “De facto, a falta de planeamento é capaz de ter sido um dos piores pontos do legado Socialista”, sublinhou.
Para os sociais-democratas, só não foi o pior porque o mais grave que este Executivo está a ter que enfrentar é o chamado dossier das Águas de Barcelos. Para o PSD, o Executivo socialista ficou refém da promessa eleitoralista de redução do preço da água em 50%, sendo que, em 12 anos, o que fez foi “adiar, adiar e adiar uma solução”, “perder, perder e perder em Tribunal todas as batalhas jurídicas, para, no final, deixar sobre a cabeça dos barcelenses uma dívida, já em execução, de 170 milhões de euros, acrescidos de juros”, fazendo com que, neste momento, “já ultrapassa os 200 milhões de euros”. “Isto não é um desastre, isto é uma catástrofe. E quem, anos a fio – 12 anos –, andou a enganar os barcelenses, devia ser chamado a assumir toda a sua responsabilidade política”, acusa o PSD. O PS “sempre utilizou o ‘Dossier da Água’ como ‘arma de arremesso’ e de sobrevivência política, e como estratégia para garantir as suas sucessivas vitórias eleitorais autárquicas. Mesmo sabendo que o fazia, penalizando, seriamente, a qualidade de vida dos Barcelenses. Os avanços e recuos do PS neste Dossier, em 12 anos, foram mais do que muitos, para, no final dos seus mandatos, deixar aos Barcelenses, única e exclusivamente, uma coisa: uma sentença e uma dívida já em Execução que ultrapassará os 200 milhões de euros”, acusou o PSD.
Findo o ponto de partida do atual executivo, a conferência dirigiu-se para o 1º ano de mandato do atual Executivo Camarário.
Ainda dentro deste último dossier, o PSD Barcelos reafirmou a sua congratulação por, ao fim de um ano de mandato, e apenas seis meses de negociação, o Presidente da Câmara, Mário Constantino, “tenha já apresentado aos líderes dos partidos com representação na Assembleia Municipal, um princípio de acordo com a empresa Águas de Barcelos, que resolva, de uma vez por todas, este gravíssimo problema”. Mais do que os custos desse acordo, para o PSD Barcelos, o mais importante é que volte a haver execução de obra para estender a rede de águas e saneamento. “Durante 12 anos, vai agora para 13, não foi construído um único metro de rede de água e saneamento em todo o Concelho de Barcelos”, lamentou o PSD, mostrando ânsia, mas também, convicção de este problema será resolvido até final deste ano.
A Revisão do PDM foi outro dos dossiês apontados pelo PSD Barcelos como tendo sido completamente negligenciado pelo Executivo socialista. Outros Municípios trabalharam na revisão dos seus PDM’s durante anos; este Executivo liderado pelo PSD “teve menos de 5 meses para preparar essa revisão”, pois esta estava ainda numa fase muito embrionária quando tomou posse.
A política fiscal levada a cabo por este Executivo também foi alvo de congratulação por parte do PSD, nomeadamente, com a descida das taxas de impostos municipais, garantindo mais rendimentos disponíveis para os agregados familiares e empresas do Concelho. “Barcelos passou a apresentar-se como um Concelho mais competitivo, em termos fiscais e económicos, no contexto dos Municípios que compõem o Quadrilátero Urbano, passando a ter a taxa de Derrama mais baixa do Quadrilátero, num sinal político, inequívoco, de que é intenção do atual Executivo captar mais empresas para o Concelho, fundamentalmente, empresas mais dinâmicas, empresas mais competitivas. Assim como atrair mais população, essencialmente, população jovem, mais qualificada e dinâmica”, afirmou o PSD.
O PSD também deseja que este Executivo continue a atentar, redobradamente, aos problemas sociais, principalmente a quem está a passar por dificuldades financeiras. A atual crise da inflação está a afetar muitos dos cidadãos. Tendo isso em conta, o PSD saudou o aumento do valor de comparticipação para medicamentos, que triplicou; a alteração ao limite do valor das rendas, permitindo aos cidadãos com maiores problemas, aceder a esse programa; e o alargamento do fornecimento de todas as fichas de estudo a alunos provenientes de famílias carenciadas, com escalão da Segurança Social. Mas o PSD pede ainda mais ao Executivo, nomeadamente, que apresente um novo pacote de medidas sociais que minimizem a atual crise, sempre consciente de que não se pode “dar tudo a todos”. Para os sociais-democratas, as medidas apresentadas pelo Governo PS são muito limitadas, curtas e desajustadas.
Tema importante para o PSD é o da construção de um novo hospital em Barcelos, elogiando os esforços que este Executivo tem vindo a efetuar no sentido de que esse projeto se torne realidade, que os Barcelenses passem a ter um hospital com as condições que merecem, no mais breve prazo possível. O PSD lamenta que o atual Ministro da Administração Interna tenha prometido, em plena campanha eleitoral para as últimas Eleições Legislativas, uma verba de cerca de 95 milhões de euros para a construção do Novo Hospital de Barcelos, mas não conste um único cêntimo no Orçamento de Estado para 2023 para esse fim. “Da parte do Executivo Municipal, e da parte do PSD, não baixaremos os braços, seremos resilientes, seremos persistentes e continuaremos a nossa legitima revindicação pela construção do Novo Hospital de Barcelos”, afirmaram, convictamente, os responsáveis intervenientes na conferência de imprensa.
Antes de terminarem, deixaram mais três notas:
Sobre a limpeza do Rio Cávado, “colocando as demagogias de parte, este já não era limpo desde 2018” e, perante este cenário, o atual Executivo teve que adjudicar a sua limpeza, sendo que resta aguardar que, no mais breve espaço temporal, a remoção dos jacintos devolva o espelho de água que o Rio deveria ter sempre, mesmo tendo em conta as inesperadas intempéries das últimas semanas, que provocaram alguns revezes no procedimento.
Numa segunda nota, o PSD referiu-se à supressão das passagens de nível. Tendo sido um tema “alvo de muita propaganda” nos últimos anos, a verdade é que foi muito devido à diplomacia e proatividade do Presidente da Câmara, Mário Constantino, que muito em breve haverão novidades, nomeadamente, no lançamento dos concursos públicos, por parte da Infraestruturas de Portugal, para a “supressão de todas, mesmo todas, as passagens de nível existentes no Concelho de Barcelos”.
Por fim, o PSD apontou uma outra nota “muito positiva”. No prazo de menos de um ano, o Município conseguiu com que fossem retiradas todas as coberturas de amianto dos edifícios escolares sob sua tutela, num total de 18. Ficando a faltar, apenas, o caso de Lijó, que será intervencionada no período das férias letivas, da Páscoa ou do verão, de forma a não perturbar o processo de ensino e aprendizagem.
Foto: PSD.
Mais esclarecimentos: psd.barcelos@gmail.com
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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