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eGovernment Benchmark 2022 revela: Portugal já tem 95% dos serviços públicos online e que 87% aceitam uso de identificação eletrónica

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Estudo conclui, também, que mais de 80% dos serviços públicos na Europa já estão online, mas que a área da saúde tem margem para melhorar já que o seu nível global de maturidade a nível europeu se situa nos 63%. O Luxemburgo, a Estónia e Malta, são os países que lideram a transformação digital neste segmento com pontuações acima dos 90%

A CAPGEMINI acaba de lançar o eGovernment Benchmark 2022, o seu estudo anual que fornece à Comissão Europeia informações sobre o estado dos serviços públicos online em toda a Europa. Portugal continua a deter uma posição de liderança a nível do eGovernment, com 95% dos serviços disponíveis online e com 87% destes a aceitarem a utilização da identificação eletrónica. De referir também que, pela primeira vez, o estudo disponibiliza informação sobre o estado dos serviços online na área da saúde.

“Portugal continua com uma excelente posição no eBenchmark 2022, o que reflete o investimento efetuado nos últimos anos na transição digital do setor publico.  Este investimento reflete-se nos números apresentados, em que temos 95% dos serviços online e 87% dos serviços já aceitam o uso de identificação eletrónica. No entanto, é necessário garantir o foco na evolução tecnológica do setor, assegurando que os fundos do PRR são investidos de forma concreta na transição digital e na melhoria dos serviços ao cidadão. Aguardamos com expectativa os próximos estudos de forma a verificar o impacto do PRR no estudo,” explica Félix Lopes, Business Development ManagerPublic Sector da CAPGEMINI.

O estudo, liderado pela CAPGEMINI, e realizado em conjunto com a sua subsidiária SOGETI e os seus parceiros IDC e POLITECNICO DI MILANO, conclui que Malta, Estónia e Luxemburgo são os países que lideram, atualmente, a transformação digital dos serviços públicos na Europa, incluindo na área dos serviços de saúde online. Para esta posição de liderança contribui a disponibilização de serviços online mais centrados no utilizador, mais transparentes, tecnologicamente mais avançados e com uma abrangência transfronteiriça. O estudo destaca, ainda, que o sucesso do futuro da administração pública online depende da prestação de serviços mais inclusivos a um leque mais abrangente de utilizadores e com diferentes perfis e capazes de responderem às necessidades individuais de cada pessoa, incluindo às dos cidadãos com deficiências ou/e com competências digitais mais limitadas.

O estudo abrange os 27 estados-membros da UE, os países que integram a European Free Trade Association (incluindo a Islândia, a Noruega e a Suíça), bem como os países candidatos a entrar na UE – Albânia, Montenegro, Macedónia do Norte, Sérvia e Turquia. A avaliação de mais de 14.000 páginas web, concluiu que mais de 8 em cada 10 serviços públicos (81%) já se encontram disponíveis online.

eHealth: uma das principais prioridades da política de transformação digital na Europa

Ainda que a Comissão Europeia reconheça a relevância da digitalização dos serviços nos processos de transformação digital dos governos, as classificações alcançadas no domínio da eHealth são incipientes, segundo revela o estudo Digital Compass.

Apenas três países alcançaram pontuações superiores a 90% na avaliação da maturidade dos serviços de saúde online: Luxemburgo (97%), Estónia (93%) e Malta (91%). Entre os países inquiridos, oito obtiveram uma pontuação inferior a 50% no que diz respeito ao nível de maturidade dos serviços públicos de saúde online, o que significa que os cidadãos desses países ainda têm de recorrer a canais não digitais.

Embora o acesso dos cidadãos à informação online tenha sido facilitado na maioria dos países europeus (77%), os processos primários dentro dos hospitais, como o agendamento de consultas e as consultas online, ainda estão numa fase inicial. Também os cidadãos não nacionais são igualmente afetados já que só podem utilizar 3 em cada 10 dos serviços que estão disponíveis online (34%). A ausência de informação em língua inglesa nos websites foi referida como sendo o maior obstáculo.

Marc Reinhardt, Head of Public Sector & Health da CAPGEMINI refere, a este propósito,: “a maturidade dos serviços públicos online na Europa tem vindo a registar progressos todos os anos. Com a COVID-19, todos ficamos conscientes de quanto isto é fundamental e quão importantes foram, e são, as competências digitais para que os países possam responder de forma célere, simples e eficaz a situações como a pandemia, de modo a poderem organizar as respostas mais adequadas a cada momento – neste caso concreto, foram as unidades de vacinação e a descentralização dos tratamentos durante os confinamentos. A edição de 2022 do eGovernment Benchmark identifica a eHealth como uma área onde é imperativo melhorar, sobretudo a acessibilidade e a experiência dos utilizadores a todos os níveis.”

Apoiar a inclusão e realinhar a jornada do utilizador

A Europa tem vindo a fazer um esforço evidente para tornar os serviços públicos online acessíveis a todos os utilizadores. No entanto, os serviços online não estão todos no mesmo patamar de maturidade, revela o estudo. O que se torna ainda mais evidente quando compararmos utilizadores cidadãos (77%) e utilizadores empresas (91%); utilizadores nacionais (81%) e utilizadores transfronteiriços (46%); e os utilizadores com necessidades especiais (apenas 16% dos websites do setor público cumprem certos critérios de acessibilidade online). Além disso, são necessárias redes governamentais bem orquestradas para servir os utilizadores ao longo de toda a sua jornada.

Ferramentas sustentáveis e fáceis de utilizar

Segundo o estudo, os países europeus estão a dar prioridade à experiência dos utilizadores: 87% dos sites governamentais têm funcionalidades de resposta e 92% apresentam a informação compatível com dispositivos móveis. Também estão disponíveis vários blocos de construção digital, uma vez que dois terços de todos os serviços permitem aos utilizadores identificarem-se online através de uma solução oficial de identificação eletrónica (eID) e 67% dos formulários já contém informação previamente preenchida.

No entanto, o estudo conclui que, apesar dos países fornecerem, cada vez mais, soluções de identificação eletrónica e usarem fontes fiáveis para preencherem previamente os formulários com os dados pessoais, isto não é a regra. Embora a utilização de soluções de eID esteja em alta, atualmente, menos de metade (46%) dos serviços permitem uma única autenticação. Segundo o estudo, só a implementação de soluções suscetíveis de serem utilizadas em simultâneo por várias entidades e departamentos públicos, poderá criar uma experiência consistente a nível dos serviços públicos online junto dos diversos utilizadores e dos vários prestadores de serviços nos países europeus.

Niels van der Linden, Account Lead for the European Union Institutions da CAPGEMINI INVENT, sublinha: “o setor público tem vindo a realizar uma profunda transformação digital nos últimos anos. Para acelerarem esta transformação, os governos terão de adotar agora soluções inovadoras que permitam melhorar os serviços públicos online, bem como aumentar os níveis de eficiência. Precisamos de um ecossistema europeu de GovTech florescente para permitir que os governos desbloqueiem a próxima geração de serviços públicos online. Quando os serviços públicos online estiverem preparados para o futuro, as nossas interações também se tornarão mais sustentáveis. Por exemplo, as soluções desmaterializadas demonstram o quanto a Administração Pública dos vários países está empenhada em ser mais sustentável, e em aumentar a conveniência e a flexibilidade dos serviços prestados junto dos utilizadores.”

Foto: DR.

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superaDORas estreia a 24 de novembro no Porto

Espetáculo sobre dor e superação da violência de género

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Superar a dor da violência de género é possível? O espetáculo-movimento que está prestes a nascer diz que sim. Dia 24 de novembro, véspera do Dia Internacional Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, às 16h00, no salão paroquial de S. Mamede de Infesta, irá decorrer um espetáculo de teatro, poesia, música e dança, e será lançado um movimento que abraça a temática e presta apoio a vítimas de violência doméstica e de género.

Todos nós conhecemos raparigas, mulheres, as nossas mães, amigas, irmãs, primas, que sofreram ou sofrem de violência de género. Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que uma em cada três mulheres no mundo sofre de algum tipo de violência.

Pelo facto da temática continuar a ser tão relevante em 2024, foi organizado um espetáculo com adaptações de Leon Valle a três contos de Mia Couto, que relatam casos de violência contra as mulheres, e a um conto inédito de Margarida Faro, com adaptação da própria autora e também de Leon Valle.

Além da encenação dos contos, o espetáculo contará com a declamação de três poemas da obra “Viva a Desordem” da escritora portuguesa Margarida Faro, que estará presente no evento para sessão de autógrafos, e um poema inédito da coprodutora do espetáculo, Patrícia Vidal.

Ao teatro e à poesia, junta-se a música, com letra e composição originais de Viriae, e ainda dança, a cargo da coreógrafa Beatriz Costa. Assim surge o superaDORas, um espetáculo comovente e eletrizante que não vai querer perder.

Para Patrícia Vidal, coprodutora do evento, “mais que um espetáculo, quero que o superaDORas se torne um movimento, e que não fiquemos apenas pela consciencialização do problema, mas que também possamos contribuir para a superação da dor de tantas mulheres que ainda sofrem de violência”.

É desta vontade que brota um movimento de apoio a vítimas de violência de género, com um conjunto de profissionais de várias áreas, das telecomunicações à medicina legal, passando pela advocacia e psicologia, de forma a dar suporte ao caminho de recuperação destas mulheres.

Já Rui Mesquita, também coprodutor do espetáculo, considera que “desde o relato de testemunhos reais, que também irão existir ao longo do espetáculo, à intervenção em tempo real, este espetáculo-movimento mistura o passado e o presente, chama atenção a um problema real e compromete-se a fazer parte da sua solução”.

Nos testemunhos poderá assistir a relatos de sobreviventes, mas também de funcionários da CPCJ e do Instituto de Medicina Legal, duas entidades muitas vezes envolvidas nestes casos e que quiseram participar do projeto.

Durante o intervalo do evento, contaremos com inúmeras surpresas, mas uma delas já pode ser revelada: será leiloada uma peça de joalharia de autor, de Sofia Tregeira, uma das apoiantes do movimento. Também terá contacto com várias empresas que, de uma forma ou de outra, apostaram na responsabilidade social e apoiaram o evento e/ou irão fazer parte do movimento.

O espetáculo é aconselhado para maiores de 16 e tem o custo de 12€. Para mais informações e bilhética, contactar a coprodutora Patrícia Vidal: 916 831 498.

Imagem: DR.

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Barcelos inaugura iluminações de Natal a 29 de novembro

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A cidade de Barcelos volta a vestir-se de cor e luz para as festas natalícias. Este ano, as iluminações são inauguradas no próximo dia 29, pelas 19 horas, mas antes, pelas 18h30, há um concerto com os “The Classic”, no Largo da Porta Nova, criando o ambiente perfeito para a contagem decrescente da “Magia de Natal”.

Destacadas, o ano passado, pela imprensa nacional, como uma das mais espetaculares ornamentações da época festiva, a Câmara Municipal volta a apostar na iluminação e decoração da cidade como grande motivo, não só da animação e diversão temática, como de atratividade à cidade, potenciando a economia local, nomeadamente o comércio tradicional.

Ao todo, o Município dá um colorido especial a ruas, praças e largos, privilegiando também alguns dos monumentos mais icónicos do Centro Histórico de Barcelos, entre os quais, a Ponte Medieval sobre o rio Cávado, a Casa da Azenha, o Paço dos Condes, os Paços do Concelho, a Torre Medieval e o Templo do Senhor Bom Jesus da Cruz. 

As iluminações incidem sobre cerca de 50 locais distintos, dos quais onze ruas, dez largos e praças, seis rotundas e sete monumentos, a que se somam a Frente Ribeirinha, o Campo da Feira e o Parque da Cidade, um investimento que ronda os 170 mil euros.

Animação de Natal com dezenas de pontos de atração e divertimento

Além das iluminações de Natal, o mês de dezembro será preenchido com um diversificado e intenso programa de atividades, algumas delas que serão mesmo grandes novidades, casos do Túnel interativo “Castelo Mágico”, na Avenida da Liberdade, e o Túnel interativo no Campo 5 de Outubro. Além disso, o Mercado de Natal, este ano, desloca-se para a Alameda das Barrocas e terá Praça de Alimentação e Casa do Pai Natal.

Outra das novidades é a “Christmas with Friends”, festa temática com a participação de DJ’s.

Além disso, destacam-se concertos de Natal na cidade: na Igreja da Misericórdia (dia 6), no Templo do Senhor da Cruz (dia 15) e no Salão Nobre dos Paços do Concelho (dia 21).

Da restante programação, merece destaque a animação de rua com muitos mais motivos para que se deixe cativar pela Magia de Natal de Barcelos. Volta a haver o Carrossel Parisiense, desta feita no Largo Dr. José Novais, Trenó do Pai Natal, Charrete de Natal, Bola Interativa e Pinheiro ornamentado com 30 metros de altura, no Largo da Porta Nova. A tudo isto somam-se as exposições de presépios, com particular destaque para o Presépio a Sete Artes, patente na Sala Gótica dos Paços do Concelho, concertos musicais, recitais, espetáculos de dança, teatro e outras performances, desfile natalício motard, sessões de contos, workshops, programas educativos, concurso “Barcelos Doce”, e comboio de Natal pelas ruas da cidade.

E, quem quiser levar uma recordação temática, pode deslocar-se ao outro lado da ponte, em Barcelinhos, onde encontrará um espaço próprio para tirar fotografias.

Concertos Musicais e Rota de Presépios nas Freguesias

Voltando a descentralizar as atividades culturais natalícias, abrangendo o maior número de pessoas possível, a programação de Natal volta a contemplar concertos musicais em quatro freguesias: Chorente (dia 1), Alvito S. Martinho (dia 7), Rio Covo Santa Eulália (dia 14) e Durrães (dia 15).

E face ao sucesso do ano passado, volta a ser realizada a Rota dos Presépios, com visita aos presépios de diversas freguesias do concelho.

Imagem: CMB.

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“Valença Fortaleza de Chocolate” está a chegar

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A “Valença Fortaleza de Chocolate” está de regresso, entre 29 de novembro e 8 de dezembro, recheada de doces tentações, com a marca Chocolate.

Showcookings, oficinas de chocokids, delícias de chocolate e muita animação itinerante permanente prometem transformar Valença no destino mais doce da Península Ibérica, este Natal.

Dez dias para encantar e deliciar os visitantes numa feira mostra dedicada, em exclusivo, à degustação e compra de produtos à base de chocolate, apresentados de tantas formas.

O certame regressa, num formato cheio de novidades, como feira/mostra com a presença de doceiros, pasteleiros, produtores de chocolate e chocolatiers portugueses e espanhóis.

Cascatas, fondues, crepes, waffles, farturas, brigadeiros, trufas, bombons, torrões, espetadas de fruta, bombocas, ginjinhas e tantos outros produtos para se encantar, deliciar e perder de amores em Valença, sempre com a marca Chocolate.

O certame abre sexta-Feira, 29 de novembro, às 16h00 e estará aberto até às 20h00. Entre sábado, 30 de novembro e domingo 8 de dezembro podem visitar a feira entre as 10h00 e as 20h00.

Praça da República, Largo do Governo Militar, Baluarte do Faro e Largo do Bom Jesus serão os espaços da zona histórica que vão acolher o evento.

“Fortaleza de Chocolate” insere-se na programação de Natal promovida pela Câmara Municipal que arranca, em Valença, a 29 de novembro e prolonga-se até às festividades dos Reis, a 5 de janeiro.

Imagem: CMV.

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