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Rui L. Reis faz o ‘hat-trick’ dos grandes prémios europeus de biomateriais

Diretor e fundador do Grupo 3B’s da Universidade do Minho recebeu, ontem, terceiro prémio da Sociedade Europeia de Biomateriais

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Rui L. Reis, diretor e fundador do Grupo 3B’s e presidente do I3Bs – Instituto de Investigação em Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos da Universidade do Minho (UMinho), recebeu, ontem de manhã, o Prémio Klaas de Groot da Sociedade Europeia de Biomateriais (ESB), a maior desta área a nível europeu. A entrega decorreu no Congresso Anual da ESB, em Bordéus, França, e incluiu uma palestra do homenageado. Rui L. Reis faz, assim, o ‘hat-trick’ das principais distinções desta sociedade, após obter o prémio de jovem cientista (Jean Leray Award, Barcelona, 2002), o de carreira (George Winter Award, Dublin, 2011) e, agora, o de mentoria e apoio na carreira de jovens investigadores.

“É uma honra ver a ESB reconhecer a minha contribuição na formação de uma nova geração de cientistas de biomateriais e as qualidades de mentoria que fui desenvolvendo, sempre tentando passar a quem trabalha comigo e depois avança para outras posições de relevância na academia ou na indústria nos mais diversos cantos do mundo”, diz Rui L. Reis, mostrando “um enorme orgulho” pelas três distinções da ESB.

“Após a licenciatura, tive a oportunidade de trabalhar algum tempo numa empresa dos Países Baixos fundada por Klaas de Groot (que muito admiro) e Clemens van Blitterswijk (outro amigo, o único que também recebeu os três grandes prémios da ESB e é um dos meus principais colaboradores), o que foi decisivo para o lançamento da minha carreira e torna mais marcante receber um prémio com este nome”, realça.

O Prémio Klaas de Groot é atribuído a cientistas que demonstraram capacidade distintiva de liderança, mentoria e orientação científica, ajudando muitos jovens investigadores a estabelecerem uma carreira independente, promovendo-os internacionalmente e dando-lhe as condições necessárias de crescimento e evolução. Ainda segundo a ESB, a distinção reconhece a capacidade de estimular talento jovem, investindo nisso de forma desinteressada e permitindo a criação de uma nova geração de cientistas de biomateriais na Europa e no mundo.

Rui L. Reis é, assim, o único cientista com prémios de carreira e de contribuições para a literatura científica, quer na área dos biomateriais, como na de engenharia de tecidos e medicina regenerativa, obtidos na Europa e nos EUA. Além das distinções da ESB, recebeu o Clemson Award da Sociedade Americana de Biomateriais e as duas maiores distinções TERMIS-EU da Sociedade Internacional para a Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa. Entre outros prémios científicos, de inovação e de empreendedorismo pelo globo, estão a nomeação para a National Academy of Engineering dos EUA, dois doutoramentos honoris causa, o IET Harvey Engineering Research Prize e o UNESCO International Life Sciences Award.

Nascido há 55 anos no Porto, Rui L. Reis doutorou-se em Ciência e Engenharia de Polímeros pela UMinho, na qual foi vice-reitor e é diretor do grupo de investigação 3B’s, que fundou há 23 anos, diretor do laboratório associado ICVS/3B’s e do Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa (EXPERTISSUES). É dos portugueses com mais publicações científicas (cerca de 1600), mais citações (55.500), maior “índice h” de impacto (107), mais financiamentos internacionais em projetos I&D (supera os 150 milhões de euros), mais palestras em congressos (2065) e tem 125 patentes, que originaram várias empresas. Presidiu a TERMIS, dirige o International College of Fellows, Biomaterials Science and Engineering (FBSE), que agrega todas as sociedades da área, e está no board de dezenas de revistas científicas, sendo por exemplo editor honorário do “Journal of Tissue Engineering and Regenerative Medicine” e editor associado da nova revista “PNAS Nexus”.

Foto: DR.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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