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teatromosca apresenta a programação do MUSCARIUM#8 e a importância de reinventar um festival

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O teatromosca lançou, oficialmente, a programação da oitava edição do Festival MUSCARIUM, no passado dia 26 de junho, com um concerto único da artista paquistanesa Arooj Aftab, nos Jardins do Parque da Pena, num cenário idílico, e intimista, onde 120 espectadores tiveram a oportunidade de assistir a um espetáculo arrebatador.

Ainda com os ecos dessa noite maravilhosa, o Festival MUSCARIUM#8 assume-se, em 2022, como um espaço de pesquisa, investigação e experimentação artística, privilegiando a realização de residências artísticas. Assim, entre 29 de agosto e 25 de setembro, quatro jovens criadoras estarão a trabalhar nos seus futuros projetos, durante uma semana, num espaço em Sintra, partilhando esses processos de trabalho com o público, outros artistas, académicos, críticos e jornalistas, dando a conhecer os bastidores da criação de um espetáculo.

Desta forma, Mariana Fonseca e o Lobby Teatro investigam, através do teatro, da instalação e da arte da performance, a prostituição, os trabalhadores e trabalhadoras do sexo no seu espaço e relações íntimas, mas também o debate em torno dos direitos laborais, os muitos códigos culturais existentes e perpetuados, numa perspetiva de empoderamento / emancipação da mulher. “Não vais entrar?” estará em residência no AMAS – Auditório Municipal António Silva, entre 20 de agosto e 2 de setembro, e terá um ensaio aberto no dia 3 de setembro, às 21h00.

Segue-se Adriana Melo, do coletivo Universo Paralelo, que se propõe desafiar a disciplina de educação sexual e ir para além de temas como a gravidez precoce ou as infeções sexualmente transmissíveis, e a dar tempo de antena ao ter e proporcionar prazer, abrindo a discussão a jovens, a adultos e a especialistas da saúde física e mental. “Pelo prazer de não estarmos sós” ocupará a Casa de Teatro de Sintra, entre 5 e 9 de setembro, tendo apresentação ao público dia 10 setembro, às 21h00.

O espetáculo “Sinto muito”, estreado em 2021, será levado novamente para o estúdio-laboratório para ser reexaminado, retrabalhado pela sua criadora e intérprete, Joana Couto, e equipa artística. A equipa estará em residência no AMAS – Auditório Municipal António Silva, entre 12 e 15 de setembro, sendo a apresentação da nova versão do espetáculo no dia 16 de setembro, às 21h00.

A última residência do Festival, “É como dançar em cima de manteiga”, criação de Camilla Morello, terá a sua estreia mundial no dia 23 de setembro, às 21h00, no Teatroesfera, depois de uma residência entre os dias 19 e 22 de setembro no mesmo espaço. O espetáculo, como o título sugestivo transparece, quer colocar os corpos e as ideias em movimento, mais ou menos arriscado, num quebrar de barreiras e num agenciamento de vozes, que até agora têm sido silenciadas ou mesmo negligenciadas.

Serão, também, apresentados espetáculos infantojuvenis que convidam famílias (e outros públicos) a ver, escutar e experimentar a partir de histórias universais, e a fazerem parte desta edição do MUSCARIUM. No espetáculo “Arco-da-Velha”, de Sílvia Barbosa, encontramos Penélope, uma velha bordadeira contemporânea que resolve todos os problemas usando fio e agulha. O espetáculo com música ao vivo, e uma oficina criativa em torno da educação ambiental, será apresentado no dia 11 de setembro, às 16h00, no Largo da República em Agualva-Cacém e terá entrada livre. De Viana do Castelo chegará o espetáculo, “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, do Teatro do Noroeste, e as suas personagens Tempo, Vento e Manhã que nos contarão a história, improvável, mas possível, de uma andorinha que se apaixona por um gato. O espetáculo será apresentado no dia 18 de setembro, às 16h00, no AMAS – Auditório Municipal António Silva. O encerramento do Festival contará com a última criação do teatromosca, “Odeio a minha irmã”, apresentada ao ar livre na Casa da Marioneta, no dia 25 de setembro, às 16h00. Será que a irmã mais velha e a irmã mais nova se odeiam mesmo muito? Convidamos pequenos e grandes a testemunhar o desenrolar das peripécias destas irmãs.

Por fim, a música continuará presente com Manuel de Oliveira, guitarrista português, que entra em cena acompanhado por João Frade no acordeão e Sandra Martins no violoncelo. O trio de músicos apresenta o álbum “Entre-Lugar”. O concerto será no dia 24 de setembro, às 21h00, no AMAS – Auditório Municipal António Silva.

Os bilhetes para os ensaios abertos e espetáculos já se encontram à venda na Ticketline, Seetickets, e locais habituais, com preços que variam entre os 5€ e os 10€.

Imagem: teatromosca.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental

De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

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O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.

O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.

A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.

Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.

Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.

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