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Música Clássica regressa aos Açores

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O Festival internacional dos Açores, na sua 17ª edição anuncia programação, que decorrerá de 30 de agosto a 4 de setembro, nas ilhas de São Miguel e Terceira

Em 2022, a 17ª edição do Festival Internacional dos Açores, um dos mais emblemáticos festivais de música clássica de Portugal, realiza-se entre os dias 30 de agosto e 3 de setembro, entre as Ilhas de São Miguel e Terceira. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais e alguns concertos são gratuitos.

O Festival Internacional dos Açores junta a um cartaz de peso as riquezas históricas, gastronómicas e paisagísticas de uma região cheia de caráter, moldada pela presença do mar, com paisagens de cortar a respiração. É neste cenário arrebatador dos Açores que decorrerá a 17ª edição do Festival Internacional dos Açores, e que comemora o centenário de nascimento de José Saramago.  Na opinião de Sérgio Letria, diretor da Fundação José Saramago, este ano é muito especial pois assinala o centenário de nascimento de Saramago. A obra de Saramago continua viva e o Festival Internacional dos Açores vem reforçar ainda mais o trabalho desenvolvido com as palavras e ideias de José Saramago.

O aliciante programa musical da edição de 2022 do Festival Internacional dos Açores, em sintonia com o património natural e edificado das ilhas de São Miguel e Terceira, conta ainda com atividades complementares, tais como masterclasses e atividades de sensibilização e valorização da herança natural e cultural açoriana, chamando, assim, a atenção, não só, para a arte e a criatividade lato sensu, mas também, para a sustentabilidade ambiental e para a importância do trabalho interdisciplinar e em rede em todos os domínios.

Tiago Nunes, Diretor Artístico do Festival Internacional dos Açores, reforça que esta 17ª edição tem oito concertos dos quais cinco são gratuitos. Esta ligação a José Saramago vem do seu fascínio especial pela música e, em especial, pelo violoncelo. Esta 17ª edição dá destaque ao Violoncelo, que assume dois concertos entre São Miguel e a Ilha Terceira.

Programação:

Ilha Terceira

 30 ago | 21h30 | Pavel Gomziakov, violoncelo

Palácio dos Capitães-Generais – Angra do Heroísmo

31 ago | 21h30 | Vasco Dantas, piano, e Isabel Vaz, violoncelo

Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo – Angra do Heroísmo

01 set | 21h30 | Adriano Jordão, piano

Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo – Angra do Heroísmo

Ilha de São Miguel

01 set | 21h30 | Pavel Gomziakov, violoncelo

Palácio de Santana – Ponta Delgada

02 set | 19h00 | João Santos, órgão

Igreja de São José – Ponta Delgada

02 set | 21h30 | Young-Choon Park, piano

Teatro Micaelense – Ponta Delgada

 03 set | 21h30 | Zoran Imširović, piano

Teatro Micaelense – Ponta Delgada

 04 set | 21h30 | Gulsin Onay, piano

“Homenagem a Chopin”

Teatro Micaelense – Ponta Delgada

São Miguel e a Terceira recebem nomes ímpares da música, e, através das Masterclasses, têm oportunidade de privar e aprender com os músicos presentes, criando pontes de aprendizagens, democratizando assim o acesso à cultura realça Tiago Nunes.

Para além dos concertos, é possível ter acesso a masterclasses:

Masterclass de piano

Tiago Nunes, piano

Conservatório Regional de Ponta Delgada

02 set | 11h00 (2horas)

Masterclass de violoncelo

Pavel Gomziakov, violoncelo

Conservatório Regional de Ponta Delgada

03 set | 11h00 (2horas)

Masterclass de música de câmara

Zoran Imširović, piano

Conservatório Regional de Ponta Delgada

Luís Filipe Cruz, Diretor Executivo do Festival Internacional dos Açores, realça que este é um festival de inclusão e de solidariedade, e que pretende aproximar, valorizar e sensibilizar para a importância da cultura e também de atividades paralelas, com o principal objetivo de promover um património natural de enorme riqueza e sensibilizar para a sua preservação.

A 17ª edição promove as seguintes atividades na natureza:

São Miguel:

Tour de observação de golfinhos e cetáceos.

Baleia nos Açores (Foto: DR)

Terceira:

– Observação de Cetáceos

– Passeio de Barco ao Ilhéu das Cabras

– Passeio em Carrinha de 1/2 dia à Costa Oeste (São Mateus, Queijaria Vaquinha, Santa Bárbara, Serreta, Raminho e Biscoitos)

– Passeio em Carrinha de 1/2 dia à Costa Este (Monte Brasil, Porto Judeu, Salga, São Sebastião, Porto Martins)

– Passeio em Carrinha de 1/2 dia às Serras (Serra da Ribeirinha, Serra do Cume, Serra do Facho e Praia da Vitória

Adriano Jordão, um dos fundadores do FIA, sublinha que este projeto sempre foi muito especial para os Açores, e que esta edição é ainda mais especial, devido, não só, à sua ligação pessoal a José Saramago, como também, à ligação de José Saramago à música. O violoncelo é uma das fragilidades de Saramago, rematou Adriano Jordão. O Festival nasceu nos Açores, quando Jorge Forjaz foi secretário da cultura nos Açores e, numa das suas viagens a Itália, pretendeu replicar o que viu num festival de música clássica em Itália. Sem verbas para a concretização de um festival emergente nos Açores, foram atrás de apoios e um homem ligado à música e à indústria petrolífera apaixonou-se pelo projeto e financiou o primeiro festival, em 1984. Teresa Berganza foi a primeira artista a estar no festival. O Festival prosseguiu com outros apoios, mas, em 2012, parou, uma vez que foi nomeado Conselheiro Cultural do Brasil.  Assim que regressou a Portugal, falou com o Tiago Nunes e o festival regressou, felizmente, o ano passado.

A 17ª edição do Festival Internacional dos Açores conta, ainda, com a parceria entre a UNICEF Portugal, que, na opinião de Luísa Motta, esta é uma iniciativa solidária que espelha o papel que a cultura pode ter… 

O último concerto da 17ª edição do Festival Internacional dos Açores conta com a participação da pianista Guilsin Onay, que é uma das Embaixadoras da boa-vontade na Turquia, e será transmitido na página da UNICEF Portugal, com a possibilidade de angariação de donativos para a continuação da sua missão.

Fotos: DR.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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