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Investigadora da Universidade do Minho vence Prémio Res Publica

Patrícia Fernandes é distinguida, amanhã, em Lisboa por um trabalho sobre a Nova Direita

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Patrícia Fernandes, investigadora do Centro de Ética, Política e Sociedade (CEPS) da Universidade do Minho (UMinho), venceu o Prémio Res Publica 2021, com o ensaio “A Nova Direita no século XXI: identitária, nacionalista e cristã”. A distinção, no valor de 2500 euros, vai ser entregue esta quarta-feira, 25 de maio, às 18h30, na sede da Fundação, em Lisboa, e também transmitida no seu Facebook.

A Fundação Res Publica galardoa, a cada ano, um ensaio inédito sobre temas políticos e económico-sociais. O júri desta terceira edição foi composto por Edite Estrela (presidente), Constança Urbano de Sousa, Pedro Bacelar de Vasconcelos, Filipe Nunes e Rui Pena Pires. É a segunda distinção do CEPS na iniciativa; a edição inaugural laureou Roberto Merrill e o seu ensaio sobre o rendimento básico.

Patrícia Fernandes mostrou-se feliz pelo prémio. “Analisei as bases ideológicas da Nova Direita contemporânea e as ligações à Nova Direita francesa surgida nos anos 1970; por outro lado, mostrei as razões que levam os partidos e movimentos associados à Nova-Nova Direita a cativarem um número crescente de eleitores. A junção destas duas perspetivas é pouco trabalhada em Portugal e o júri decidiu reconhecer-me o mérito”, resume.

Silenciar as margens é infrutífero na era digital

Os seus estudos, nos últimos anos, mostram como os discursos políticos hegemónicos tendem a silenciar os discursos que estão nas margens. “Mas esse silenciamento acaba por fracassar com o tempo, pois os projetos políticos têm um prazo-limite de eficácia e, além disso, o silenciamento reforça o sentimento de revolta de quem é silenciado”, explica. Para a investigadora, o consenso que nasceu com o final da II Guerra Mundial tendeu a silenciar uma margem da população menos globalista, mais nacionalista, mais religiosa e mais identitária, mas os efeitos económicos e sociais desse consenso político têm vindo a engrossar as margens.

“As elites políticas estão a optar por intensificar o silenciamento, mas hoje isso é infrutífero, já que nas redes sociais e nas plataformas mais obscuras da internet as margens reforçam o sentimento de revolta e, também, o de pertença a um grupo, sentem que não estão sozinhas”, afirma a especialista. Acrescenta que isso foi evidente nos EUA com a eleição e o mandato de Donald Trump, e nas recentes eleições em França, com o crescimento sustentado dos “enraizados”, como define o autor britânico David Goodhart.

A parte final do ensaio de Patrícia Fernandes debruça-se sobre o contexto português – tal como em muitos casos, o fenómeno está a chegar com atraso, mas o crescimento e a afirmação do Chega como terceira força política “demonstram a mesma dinâmica”. “Será que as nossas elites políticas vão reconhecer a legitimidade democrática dessas vozes ou, então, vão repetir a tentativa de silenciamento de outros países? É essa a análise que vou continuar a desenvolver”, sublinha.

Patrícia Fernandes nasceu em 1981 e vive em Famalicão. É licenciada em Direito pela Universidade do Porto e em Filosofia pela UMinho, na qual também se doutorou em Filosofia Social e Política e é professora do Departamento de Ciência Política da Escola de Economia e Gestão. Lecionou ainda na Universidade da Beira Interior. A sua investigação parte da teoria política para incidir, em particular, nas teorias democráticas. É igualmente cronista e comentadora no jornal e rádio Observador.

Foto: UMinho.

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Barcelos: Associação Portuguesa das Cidades e Vilas de Cerâmica distingue Museu de Olaria

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O Museu de Olaria de Barcelos foi distinguido pela Associação Portuguesa das Cidades e Vilas de Cerâmica pelo seu desempenho no setor da preservação e divulgação no setor da cerâmica em Portugal. Em sessão realizada no Teatro da Vista Alegre, em Ílhavo, também foram distinguidos o Departamento de Materiais e Cerâmica da Universidade de Aveiro, a Fábrica de Porcelanas da Vista Alegre e o Centro de Formação Profissional para a Indústria Cerâmica – CENCAL.

Na sessão, em que estiveram presentes representantes de várias cidades e vilas cerâmicas portuguesas, bem como representantes de membros honorários da Associação e alguns membros do Conselho Consultivo, foi dada posse aos corpos dirigentes para mais um mandato de dois anos, sendo que Barcelos integra de novo a direção.

A AptCVC – Associação Portuguesa das Cidades e Vilas de Cerâmica tem 29 cidades e vilas portuguesas associadas. Pertence ao Agrupamento Europeu de Cidades Cerâmicas, composto por 7 países, e à Academia Internacional de Cerâmica, sediada em Genéve, que este ano realiza o seu Congresso Mundial, em Portugal, sob a organização da AptCVC, nas cidades de Alcobaça e Caldas da Rainha, no 3.º semestre de setembro.

Foto: CMB.

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Orquestra Metropolitana de Lisboa celebra Dia Mundial da Criança com concerto em dose dupla

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Em 2020, Dan Brown, autor do best-seller “O Código Da Vinci”, aventurou-se, pela primeira vez, nos universos da literatura infantojuvenil e da composição musical. Com poemas e com música, A Sinfonia dos Animais conta a história da preparação de uma sinfonia. Tem como personagem principal um rato maestro, sendo os músicos da orquestra também animais. Tais como os instrumentos que cada um toca, são tão diversos como o canguru e o escaravelho, ou o javali e a baleia. Sobretudo, têm ideais de vida para partilhar connosco.

Completa este programa a Sinfonia dos Brinquedos de Leopold Mozart, pai de Wolfgang Amadeus Mozart.

Assim, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, apresenta “Sinfonias dos Animais e dos Brinquedos”, com narração de Sérgio Charrinho e direção do maestro Cláudio Ferreira.

Apresentarão:

Leopold Mozart – “Sinfonia dos Brinquedos”

Dan Brown – “A Sinfonia dos Animais”.

Sábado, 01 de junho, às 11h00 e 17h00, na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, Campus de Campolide.

Bilhetes à venda aqui.

Imagem: OML.

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Aveiro: Violência doméstica e tráfico de estupefacientes resulta em 3 detidos

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A Polícia de Segurança Pública, no dia 03 de maio, pelas 15h00, no âmbito de um processo de suspeita de violência doméstica, e em cumprimento de um Mandado de Detenção, emitido por Autoridade Judiciária, procedeu à detenção de 1 homem, de 51 anos, em Aveiro.

Ainda no mesmo dia, pelas 18h20, no decorrer de diligências relativas a um processo por tráfico de estupefacientes, por intermédio da Esquadra de Investigação Criminal, da Divisão Policial de Aveiro, foram detidos, em flagrante delito, 2 jovens, de 18 anos, tendo-lhes sido apreendidas cerca de 302 doses de haxixe, bem como 2 balanças digitais de precisão, 1 canivete, 20 sacos de plástico, 2 telemóveis e 96.70 Euros.

Os detidos recolheram às salas de detenção existentes na Divisão Policial de Aveiro, a fim de serem presentes ao Juízo de Instrução Criminal, do Tribunal Judicial de Estarreja (Tribunal de Turno), para conhecimento de possíveis medidas de coação.

Foto: PSP.

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