Atualidade
31 mil visitantes passam pela EMAF 2023, na EXPONOR
Feira reforçou a sua posição a nível internacional
A EMAF – Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Serviços para a Indústria – chegou ao fim, no passado dia 3 de junho, com um saldo positivo que regista mais de 26 mil visitantes, numa edição que teve como mote a Transformação Digital.
Com mais de 440 expositores, de países como Portugal, Espanha, França, Suíça, Itália e Alemanha, a feira ocupou cerca de 50.000 m2 de área coberta, que se estendeu por uma área exterior de exposição, assegurando a melhor representação de sempre.
Também a plataforma online E+E EMAF obteve grande atenção antes e durante a feira, tendo sido efetuados mais de 47 mil registos, oriundos de países como Estados Unidos, Argélia, India, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido, entre outros, o que permite a promoção e o fortalecimento da relação entre expositores e visitantes, após o seu término.
A EMAF abriu portas à reflexão sobre o futuro das empresas do setor, atraindo as atenções do governo. Um dos destaques foi a visita detalhada do Secretário de Estado (SE) da Economia, Pedro Cilínio, no dia 1 de junho, que contactou, acima de tudo, com o tecido empresarial mais importante do setor metalúrgico. O número de empresas em exposição e a sua representatividade impressionaram o representante. A 2 de junho, a EMAF recebeu, ainda, a visita do Ministro da Economia, António Costa Silva, que ficou também marcada por momentos de diálogo com alguns dos expositores.
A organização estima que a feira tenha atingido um volume de negócios na ordem de vários milhões de euros, o que é indicativo da importância do setor na economia portuguesa. “O sucesso desta edição está diretamente relacionado com a qualidade da feira que este ano apresentámos, designadamente, com a diversidade e com a aposta das empresas nas novidades e na sua visão do futuro”, frisando, ainda, que “foi também a confirmação de que se trata de um momento de crescimento deste setor no país, com a oferta a multiplicar-se e muitas soluções inovadoras que também vão contribuir para a desejada internacionalização das empresas, que apresentam inovações que criam valor”, explica Amélia Estevão, Diretora de Marketing da Exponor.
A EMAF pretende, também, elogiar o esforço de inovação das empresas presentes, assim como, outra atividade que mereceu atenção foi a 11ª edição do Concurso de Inovação, em parceria com a Revista Robótica. Destinado aos expositores inscritos no evento, o desafio colocou em avaliação os aspetos da conceção, originalidade e operacionalidade dos produtos apresentados. A avaliação das propostas submetidas foi efetuada por um júri constituído por vários elementos de universidades nacionais e o vencedor do Prémio Inovação Nacional “Leonardo Da Vinci” foi atribuído à empresa NANDE LASER, o Prémio Inovação Internacional “Nicola Tesla” foi atribuído à empresa SUPRAFORM, já a FEIN POWER TOOLS IBERICA obteve uma menção honrosa. Este ano, foi também atribuído o Prémio Prof. J. Norberto Pires à Universidade de Coimbra, ao projeto considerado como o melhor, em termos de inovação pelas universidades e politécnicos, enquanto homenagem ao Prof. Norberto Pires, antigo presidente do júri e diretor da revista “robótica”.
EMAF: a escolha óbvia, e única, para as empresas nacionais
O maior evento ibérico de tecnologia e inovação para a indústria continua a oferecer razões às empresas para garantirem a sua presença – tanto às mais jovens, como aquelas que somam vários anos de atividade. Gustavo Moura, CEO da empresa GUPE, que celebra apenas dois anos, explica que o importante nesta fase é fortalecer a marca e que a presença na EMAF é uma rampa. Já Rui Dias, técnico responsável da PREMAQ, destaca o contacto com os novos clientes e com todos aqueles que ainda estão em curso, sendo esta a melhor forma de se apresentarem as novidades.
A nível nacional, não se somam grandes opções de feiras, por isso a escolha para alguns responsáveis é óbvia. “Estamos desde o início na EMAF e queremos garantir que continuaremos a marcar presença. Esta é das únicas feiras em Portugal em que vale a pena estar presente. Infelizmente, é uma pena que o nosso país não acompanhe as dimensões das feiras internacionais e a EMAF é das únicas que se aproxima. Aqui, queremos estreitar relações e fazer negócios”, explica Filipe Rocha, diretor comercial da empresa MOURA LASER.
Quanto aos desafios, a opinião é geral. O setor tem vindo a ser testado pelo contexto social, político e económico, colocando alguns obstáculos ao crescimento. Quando o tema são as tendências, a opinião também é unânime. Procurar tecnologia de ponta, que se integre perfeitamente com o trabalho dos colaboradores, auxiliando e simplificando os processos, é uma das prioridades. Também a exportação e internacionalização continuam a ser mencionadas como tendência.
Foto: EMAF.
Atualidade
Barcelos: “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, em exposição no Museu de Olaria
Na Sala da Capela até maio
É inaugurada, no próximo sábado, às 16h30, na Sala da Capela do Museu de Olaria, a exposição “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, que estará patente ao público até 4 de maio de 2025.
“Uma coleção dos Diabos” é uma mostra dedicada à representação de diabos, maioritariamente feitos em cerâmica. Santos Silva destaca-se por reunir peças criadas por reconhecidos e notáveis barristas, ceramistas e artesãos nacionais. Essa dedicação coloca-o num patamar de excelência, tornando-o num legítimo representante da história e cultura de uma importante comunidade artesanal portuguesa. Ao partilhar, nesta exposição temporária, a sua coleção com o Museu de Olaria, Santos Silva proporciona ao público a oportunidade de estabelecer um contacto privilegiado com produções artesanais de elevado valor cultural. As peças, produzidas ao longo de um extenso período temporal, evidenciam a relevância desse tema no imaginário e na expressão artística dos artesãos portugueses.
Pode visitar a exposição de terça-feira a sexta-feira, das 10h00 às 17h30; aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Sobre o colecionador
José Santos Silva, técnico do Museu Municipal Santos Rocha desde 1976, é um colecionador que se destaca pela sua paixão curiosa: os diabos, demónios e mafarricos. Esta coleção, que começou de forma despretensiosa e inocente, cresceu ao longo dos anos e hoje é composta por cerca de 300 peças, criadas por mais de 100 artistas, que inclui nomes consagrados da arte popular e novos criadores, e abrange uma vasta diversidade de estilos e técnicas.
A história da sua ligação ao barro cozido começou na feira anual de São João, na Figueira da Foz, quando a mãe, Maria de Lourdes, lhe comprou a primeira peça de figurado de Barcelos – um apito. No início, não se tratava de constituir uma coleção, mas apenas de aquisições de figurinhas avulsas de arte popular. Mais tarde, esta paixão consolida-se com a sua atividade profissional no museu, onde começou a lidar com fragmentos cerâmicos arqueológicos, o que o levou a aprofundar o conhecimento sobre cerâmica e todos os seus diferentes processos técnicos.
Foi quando lhe ofereceram o primeiro diabo, da autoria de Rosa Ramalho, que despertou em si o desejo de colecionar esta figura, transformando uma simples curiosidade numa verdadeira paixão.
O ponto de viragem na sua trajetória enquanto colecionador aconteceu quando tomou a decisão de deixar de fumar. Em vez de gastar o dinheiro que antes destinava aos cigarros, optou por investir numa coleção mais focada e criteriosa. Começou, assim, a adquirir diabos de artesãos de Barcelos, que, até então, eram praticamente os únicos a representar esta figura de forma tão expressiva. Com o tempo, a sua coleção foi aumentando, com diabos de todo o país e do estrangeiro.
A exposição – Uma Coleção dos Diabos – inclui peças únicas, algumas das quais concebidas especificamente para José Santos Silva, com alguns artistas a produzir, pela primeira vez e única, figuras do diabo especialmente para a sua coleção. As peças variam entre o popular e as abordagens mais contemporâneas, e são um reflexo da riqueza cultural e da diversidade de interpretações criadas e reproduzidas ao longo dos tempos desta figura mítica e lendária.
Uma coleção que, nas palavras do próprio colecionador, ultrapassa o simples ato de colecionar, é uma homenagem à arte popular e à criatividade humana, refletindo o fascínio por esta figura fantástica que amedronta, mas também cativa e que é parte intrínseca das nossas tradições, histórias e crenças. Mais do que uma coleção, os diabos de José Santos Silva são um testemunho de uma paixão que nasceu sem grandes ambições, mas que, com o tempo, se transformou numa das mais impressionantes coleções deste tema em Portugal.
Imagem: CMB.
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Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta FOLK no Tivoli
Com a participação de Cátia Moreso
A música popular permite identificar imediatamente uma cultura. Nasce e floresce nas vicissitudes da vida: festas, mágoas… e também no encontro de cada um consigo mesmo.
Não espanta que, desde sempre, muitos compositores que prosseguem a tradição musical escrita – tendencialmente mais formal e refletida – se apropriem dela; seja como fonte de inspiração ou como ponto de partida para diferentes voos. Assim fizeram Béla Bartók e György Ligeti, evocando as suas origens em territórios que integram hoje a Roménia. Assim fez também Luciano Berio, em canções que nos levam até regiões dispersas pelo globo.
O compositor português Vasco Mendonça dá voz a palavras que atravessam o Atlântico nos poemas de Tracy K. Smith e Terrance Hayes.
Por tal, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “FOLK”, acompanhada por Cátia Moreso (Mezzo-soprano) e dirigida por Sylvain Gasançon (Maestro).
Apresentam American Settings, versão para contralto e orquestra, de Vasco Mendonça; Concerto Romeno, de György Ligeti; Folk Songs, de Luciano Berio; e Danças Romenas, de Béla Bartók, no dia 24 de fevereiro, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA.
Bilhetes aqui.
Imagem: OML.
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Guimarães: Duas detenções pelo crime de tráfico de estupefacientes
Anteontem, pelas 21h55, na cidade de Guimarães, o Comando Distrital da PSP de Braga, procedeu à detenção de dois indivíduos, um homem e uma mulher, com 33 e 28 anos de idade, pelo crime de tráfico de estupefacientes.
A detenção surge na sequência de uma vigilância que foi feita aos suspeitos, tendo a PSP levado a cabo uma operação policial, da qual resultou a apreensão de heroína suficiente para cerca de 108 doses; cocaína suficiente para cerca de 46 doses; haxixe suficiente para cerca de 1 dose; duas armas de fogo; diversas munições e cartuchos; dinheiro; quatro telemóveis; e uma viatura.
Os detidos foram presentes no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.
Foto: PSP.
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