A exposição “Obras de Fiódor Dostoiévski no Cinema e no Teatro” vai ser inaugurada esta sexta-feira, dia 14, às 14h30, no espaço b-lounge da Biblioteca Geral da Universidade do Minho, no campus de Gualtar, em Braga. A sessão conta com o conselheiro da Cultura da Embaixada da Rússia, Vladimir Iaroshevskii, o investigador Flávio Vassoler, do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (CEHUM), e a professora Nádia Machado, da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da UMinho.
Há para ver algumas dezenas de referências a filmes e performances marcantes sobre as obras do conhecido escritor russo, como “Crime e castigo”, “Os irmãos Karamazov”, “O duplo” ou “O Idiota”. A exposição tem entrada livre até 25 de fevereiro e é organizada pela UMinho – através do CEHUM e dos Serviços de Documentação e Bibliotecas – e pela Fundação Mundo Russo, tendo o apoio da Casa da Rússia em Lisboa. A mostra foi divulgada inicialmente na Biblioteca da UMinho no campus de Azurém, em Guimarães, no final de 2021.
Esta iniciativa visa celebrar os 200 anos do nascimento de Feódor Mikhailovitch Dostoiévski (1821-1881), considerado um dos maiores escritores e pensadores do planeta. Lançou oito romances e mais de vinte novelas, além de contos, memórias e escritos jornalísticos, atraindo leitores e a crítica pela sua narrativa original e psicologista. Foi precursor de movimentos como o expressionismo, surrealismo, existencialismo, nietzscheanismo, psicanálise e teologia da crise.
Formado em engenharia, foi também editor em revistas, perceptor e ativista, tendo sido exilado para a Sibéria e pertencido ao grupo revolucionário anticzarista. O autor é homenageado pelo mundo em estátuas, selos e moedas e com o Dia Dostoiévski em São Petersburgo, cidade onde faleceu. “Dostoiévski é a maior contribuição da Rússia para a vida espiritual de todo o mundo” e “quem ingressa no seu mundo torna-se uma nova pessoa”, definiu o filósofo Nikolai Berdiaev.
Imagens: UMinho.