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Moscavide: Debilidade física e mental leva a apreensão de arsenal

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão Policial de Loures, no dia 12 de janeiro, pelas 10h30, na freguesia de Moscavide, procedeu à apreensão de diversas armas a um homem, com 77 anos, por ser suspeito da prática do crime de detenção de arma proibida.

No final do ano transato, e após uma visita domiciliária efetuada por um serviço com competência de assistência social e prestação de cuidados de saúde com vista a verificar as condições de habitabilidade, de higiene pessoal e alimentação, verificou-se a suspeita do homem apresentar fortes sintomas de demência física e mental, necessitando de cuidados urgentes, pelo que foi o mesmo internado em unidade hospitalar.

Suspeitando-se, ainda, a possibilidade do paciente se encontrar na posse de diversas armas de fogo no interior da habitação foi, este facto, comunicado ao Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Norte – Loures.

Face ao exposto, prontamente a Autoridade Judiciária delegou na PSP a realização da investigação e subsequentes diligências de inquérito urgentes com vista ao apurar da verdade.

Assim, no dia 12 de janeiro, os Polícias da Esquadra de Investigação Criminal da Divisão Policial de Loures e do Núcleo de Armas e Explosivos do Comando Metropolitano de Lisboa, munidos de um Mandado de Busca Domiciliária, deslocaram-se à residência do suspeito, onde localizaram e procederam à apreensão das armas e munições mencionadas, verificando-se que o titular encontrava-se com licença de uso e porte de arma caducada há vários anos, incorrendo assim num crime de detenção de arma proibida.

Apreenderam 08 carabinas calibre .22; 03 revólveres calibre .22; 04 pistolas de calibre .22; 09 armas brancas, sendo cinco espadas e quatro adagas; 02 pistolas de ar comprimido; 01 mira telescópica; 2000 munições de calibre .22, 6,35mm e 20/70; e 250 chumbos 4,5 para armas de ar comprimido.

Foi, assim, o visado Constituído Arguido e sujeito a Termo de Identidade e Residência por determinação da Digna Magistrada titular do inquérito a decorrer no Tribunal Judicial da Comarca Lisboa Norte – Núcleo de Loures, bem como a continuidade das diligências.

Mais ocorrências

A Divisão de Segurança Aeroportuária, o dia 11 de janeiro, apreendeu, a um homem com 51 anos, uma mochila deixada por esquecimento no interior de viatura táxi.

O denunciante, ao chegar a Lisboa, deslocou-se para a praça de táxis do aeroporto e, dali, seguiu para o seu domicílio, apercebendo-se, pouco depois de chegar, que deixara esquecida, no interior da viatura, uma mochila de sua propriedade.

Tentou, em vão, o contacto do condutor, optando, depois, por denunciar o assunto à PSP do Aeroporto, descrevendo o seu conteúdo.

Pelas diligências efetuadas pelos Polícias, conseguiu-se chegar à identificação do condutor da viatura, que referiu, ainda, não ter tido oportunidade para entregar o artigo. Após este contacto, foi possível garantir a entrega do artigo deixado esquecido na viatura.

Quando da abordagem, foi possível à PSP apreender 1 mochila contendo, no interior, € 5 050 em notas do BCE, entre vários artigos.

Os bens apreendidos e o dinheiro foram avaliados em cerca de € 5 290, os quais foram entregues ao sua legítimo proprietário.

O denunciante prescindiu do procedimento criminal contra o suspeito.

A PSP aconselha: garanta sempre que viu o habitáculo do veículo onde circulou, assegurando-se que nada ficou esquecido no seu interior.

No dia 12 de janeiro, pelas 10h00, procedeu à detenção de um homem, com 39 anos, por ser suspeito da prática do crime de posse uma arma proibida.

O suspeito, passageiro de um voo, foi abordado pelos Polícias, depois de, no rastreio de bagagem de cabine, se perceber poder existir um objeto proibido.

Aquando da abordagem, foi possível à PSP apreender uma arma contundente – Soqueira.

Questionado sobre a posse da referida arma, declarou ser sua.

Ao suspeito foi dada voz de detenção, constituído arguido, tendo prestado termo de identidade e residência. Confrontado com a possibilidade da suspensão provisória do processo, mediante o pagamento de 1 unidade de conta no valor de 102 euros, o suspeito concordou efetuar o pagamento do respetivo montante, a qual por sua opção vai reverter a favor da Instituição “ACREDITAR – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro”.

Foto: PSP.

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