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Portugal terá em Macau a maior internacionalização das Bienais de Arte de Cerveira

A Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) vai inaugurar a 1 de agosto, na Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2023, a exposição “A metafísica da sorte ou a ciência do azar”, e que representa a maior internacionalização das Bienais Internacionais de Arte de Cerveira, a mais antiga da Península Ibérica, criada em 1978.

A comitiva portuguesa da FBAC embarca, amanhã, para Macau e marcará presença na inauguração da exposição.

Para o presidente da FBAC, Rui Teixeira: “Esta é uma internacionalização sem precedentes. A presença da FBAC na Arte Macau e numa região do globo que tanto diz aos portugueses é motivo de orgulho redobrado, por isso a nossa responsabilidade neste evento reveste-se da maior importância”. “Vamos representar Vila Nova de Cerveira e a história de um percurso de sucesso na criação artística e na descentralização cultural”, acrescenta Rui Teixeira.

A exposição apresentará 27 obras selecionadas da coleção da FBAC, abrangendo quase 50 anos de história da arte (1970-2019) e que incluem artistas de 8 países e 4 continentes, representando diferentes gerações e estilos artísticos. 

Entre os artistas presentes na exposição estão alguns dos nomes mais relevantes da arte contemporânea portuguesa, tais como Pedro Cabrita Reis, Helena Almeida, Ângelo de Sousa e José Rodrigues, que desempenham um papel essencial na História da Arte em Portugal.

A exposição conta com a curadoria minuciosa de Helena Mendes Pereira, diretora da zet gallery, e da artista plástica Mafalda Santos, membros da equipa curatorial e de programação da FBAC, selecionada por sugestão de várias entidades nacionais, que se empenharam em criar uma narrativa coesa e cativante para os visitantes da Arte Macau.

“Esta exposição é uma oportunidade única para promover a arte contemporânea nacional no cenário internacional, um testemunho de diversidade e talento dos artistas nacionais e representa um passo importante na promoção da arte portuguesa”, destaca Helena Mendes Pereira, da zet gallery.

As curadoras escolheram 27 obras de arte, numa alusão ao “Clube 27”, a lista de artistas visuais, músicos e atores que morreram com 27 anos, passando este a ser um marco fatídico, mas, também, de imortalidade. 

Representando mais de 40 anos de criação artística contemporânea, diferentes linguagens e tecnologias, que passam pelo vídeo, pintura, escultura ou instalação, a mostra privilegia a profusão de elementos, a poética da cor, as composições complexas e de detalhe, a dimensão de arquivo e memória do corpo humano e uma leitura das arquiteturas dadas pela sobreposição de planos.

Imagem: DR.

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