Francisco Lima da Silva nasceu no mesmo ano em que a Metropolitana foi fundada. Frequentou o Conservatório e a Academia, licenciou-se em Violino e, mais recentemente, dedicou-se à Composição. Faz sentido, portanto, brindarmos juntos com a estreia de Reminiscência, a sua mais recente criação.
Nesta ocasião, a orquestra será, naturalmente, a Orquestra Académica Metropolitana. Será também interpretada a Quarta Sinfonia de Schumann, quatro andamentos que se acham a meio caminho entre a herança clássica e os excessos românticos. Tem, ainda, a oportunidade de conhecer melhor a jovem fagotista que venceu, ex-aequo, a edição deste ano do Prémio Fundação Inatel. Daniela Cortez será solista no único Concerto para Fagote de Mozart que nos chegou. Foi composto em 1774, numa altura em que o músico havia regressado a Salzburgo e depurava o estilo de escrita que floresceu, mais tarde, nas obras-primas que todos conhecemos.
“Quarta de Schumann”, interpretada pela Orquestra Académica Metropolitana, com Daniela Cortez no Fagote e Jean-Marc Burfin como Maestro. Francisco Lima da Silva, “Reminiscência” (obra em estreia), Wolfgang Amadeus Mozart “Concerto para Fagote” e Robert Schumann “Sinfonia Nº 4”.
Concertos a 29 de abril, pelas 21h00, na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa [Campus de Campolide] e a 30 de abril, pelas 21h30 – AMAL, Lourinhã.
Imagem: OAM.