Site icon Jornal A Nação

Masterclass com cineasta indígena brasileiro Takumã Kuikuro no Porto

O cineasta brasileiro Takumã Kuikuro, reconhecido internacionalmente por focar e explorar a vivência indígena nos seus filmes, vai estar na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto, no próximo dia 9 de março, pelas 18h30. A Masterclass, com entrada livre, abordará a experiência em produção e cultura cinematográfica no xingu – Coletivo Kuikuro de Cinema (CKC).

Takumã Kuikuro, é um cineasta membro da aldeia indígena Kuikuro, e reside atualmente na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu, no Brasil. Realizou o documentário “As Hiper Mulheres” (2011), juntamente com Leonardo Sette e Carlos Fausto e já teve filmes distinguidos em festivais como os de Gramado e Brasília, e no Presence Autochtone de Terres em Vues, em Montréal. Em 2017, recebeu o prémio honorário Bolsista da Queen Mary University London, e em 2019 foi o primeiro jurado indígena do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília.

A masterclass, organizada pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto, tem como objetivo apresentar, não só, o trabalho do realizador, como abordar a experiência em produção e cultura cinematográfica no Xingu. Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes, salienta que “estas aulas abertas são oportunidades importantes para se aceder a diferentes realidades e perceber os desafios com que se confrontam certas comunidades humanas.”

Esta masterclass faz parte do Ciclo Internacional de Conferências, Exposições e Performances 2023 da Escola das Artes, que tem como título “Pisar Suavemente a Terra” que tem como inspiração o pensamento do filósofo e ativista Ailton Krenak. Trata-se não só de uma homenagem ao pensador, mas de um movimento subtil de admitir a urgência desses e outros ensinamentos, humanos e não humanos, como possibilidades de compreender e transformar nossa relação com a Terra.

A masterclass com Takumã Kuikuro terá lugar dia 9 de março, pelas 18h30, no Auditório Ilídio Pinho da Universidade Católica no Porto. A entrada é gratuita e aberta a toda a comunidade.

Foto: DR.

Exit mobile version