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ISAL inaugura Polo da Bienal de Arte de Gaia no Funchal

No passado dia 18 de abril, por ocasião do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2023, o Instituto Superior de Administração e Línguas teve a abertura oficial da exposição coletiva inaugural do Polo do Funchal da 5ª Bienal Internacional de Arte Gaia 2023.

A mostra esteve integrada na 2ª edição da TURsenses Regional Conference e na programação nacional do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2023, com coordenação da DGPC e ICOMOS Portugal.

O evento que contou com a presença de mais de meia centena de convidados, contemplou uma visita orientada pelo curador Diogo Goes, Diretor de Departamento de Ciências Humanas e Sociais do ISAL, e a intervenção de alguns dos artistas participantes presentes na iniciativa, nomeadamente, Fátima Spínola e Gonçalo Ferreira de Gouveia. 

Refira-se que no passado dia 13 de abril, decorreu a pré-inauguração deste Polo, que contou com a presença de uma delegação nacional da bienal, composta pelo seu diretor geral Agostinho Santos, Presidente do Conselho de Administração da Artistas de Gaia e pelos curadores das exposições, Ilda de Figueiredo, Presidente do Conselho Português para a Paz e Cooperação e pelo escritor Valter Hugo Mãe.

Sancha de Campanella, Vice-Diretora do ISAL, presidiu à abertura oficial da mostra que contou com a presença da Diretora de Serviços de Museus e Centros Culturais da Direção Regional de Cultura, Graça Alves e de vários representantes da comunidade académica regional, além dos órgãos dirigentes do ISAL.

Na ocasião, Sancha de Campanella destacou a importância dos diálogos interdisciplinares entre os vários domínios do conhecimento, nomeadamente entre as Artes e Humanidades e as Ciências Económicas. “A criatividade desempenha um papel preponderante no encontro de soluções inovadoras para a gestão, assim como arte constitui uma ferramenta de mediação e humanização das organizações e das relações profissionais”, referiu.

Diogo Goes, curador da mostra, destacou a importância da arte na ativação do discurso crítico sobre as transformações históricas, sociais e económicas da sociedade contemporânea.

“Uma bienal de causas, debruça-se, necessariamente, sobre o papel que a arte desempenha na mudança do paradigma de desenvolvimento global. A salvaguarda do património cultural e a atualização do discurso estético identitário são tarefas essenciais para assegurar a coesão social e garantir a sustentabilidade e contínua atratividade dos destinos. As práticas artísticas contemporâneas constituem vantagens competitivas na promoção do turismo”.

Na intervenção de Gonçalo Gouveia, o artista, revisita a história da emancipação da mulher, apontando a crítica à perpetuação dos preconceitos sociais. Os trabalhos que apresenta ilustram o papel da imprensa nesta tarefa, realizando também uma interpretação da obra da artista Josefa de Óbidos. Fátima Spínola aludiu à relação entre a sua prática artística e a obra de Henrique e Franco.

A Bienal Internacional de Arte de Gaia é organizada pela Cooperativa Artistas de Gaia, com direção de Agostinho Santos, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Gaia. O Polo do Funchal é organizado em parceria com o ISAL.

Foto: ISAL.

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