O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão Policial da Amadora, no dia 29 de novembro, procedeu à detenção, em flagrante delito, de um homem, com 49 anos de idade, por ser suspeito da prática do crime de simulação de roubo.
O agora detido apresentou denúncia na Esquadra da PSP da Venda Nova, alegando o roubo do seu automóvel.
Na sequência dos indícios obtidos, a narrativa da suposta vítima foi despistada, descortinando-se uma série de indícios que concorreram para um cenário falseado, repleto de incongruências e de debilidades factuais.
Com efeito, e perante a dimensão incoerente do relato e com o catálogo probatório já reunido, a suposta vítima acabou por admitir que a narrativa foi forjada, por motivos relacionados com o usufruto partilhado do automóvel.
É importante que os cidadãos tomem conhecimento que estes atos de simulação de crime são especialmente gravosos:
. Pelo crime em si de falseamento de declarações oficiais;
. Por representarem uma enganosa percentagem do total de crimes denunciados, sobretudo roubos;
. Pelo esforço processual inútil que provoca junto das autoridades policiais e judiciais;
. Pelo injustificado sentimento e perceção de insegurança que causa na população; mas também;
. Porque impulsiona um balanceamento erróneo do dispositivo policial para locais onde efetivamente não são cometidos crimes/roubos, o que naturalmente prejudica a segurança de toda uma Comunidade, que a PSP pugna por continuar a garantir.
“Com este tipo de ações, a PSP garante, ainda, o cumprimento da Justiça, acreditando que desincentiva a prática de crimes, bem como a denúncia de simulações de crime, sobretudo roubos, por força do seu insucesso em face da eficácia policial”, sublinha a PSP.
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