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Trial GP Gouveia com sustentabilidade ambiental

A etapa portuguesa do Mundial de Trial, que se disputou em Gouveia no passado mês de abril, disputou-se tendo em conta a preservação do ambiente natural envolvente tendo sido desenvolvido um plano de trabalho que permitiu realizar o Trial GP de Gouveia com um impacte ambiental reduzido.

Assim, a Federação Internacional de Motociclismo, a Agência Portuguesa do Ambiente em conjunto com todas as entidades organizadoras desta corrida, desenvolveram um trabalho de limpeza e fiscalização antes, durante e após a prova de modo a colocar em prática normas e boas condutas ambientais no sentido de cumprir com os objetivos estabelecidos pela ONU em termos de sustentabilidade.

Tendo decorrido na região da Serra da Estrela, que possui uma enorme biodiversidade de espécies, houve, ainda, uma grande preocupação para que a corrida não perturbasse a fauna e flora existentes.

Marta Jesus, Comissária Ambiental da Federação Internacional de Motociclismo, revelou o empenho e compromisso ambiental que equipa organizadora levou a cabo nesta competição: “foi elaborado um plano ambiental da prova que foi cumprido com rigor. Foi feita uma limpeza antes da corrida, tendo, inclusivamente, existido o cuidado de recuperar as zonas dos percursos da prova. Durante a corrida, foi feita uma avaliação dos comportamentos de todos os intervenientes no sentido de serem cumpridas certas regras ambientais, nomeadamente, ter o cuidado de não deitar lixo no chão e as lavagens dos veículos eram feitas em zonas especificas para que se fizesse a drenagem correta dos resíduos. Foi feita a instalação de ilhas ecológicas em vários os pontos para facilitar a reciclagem e colocaram-se contentores para pneus e óleos usados. O grande objetivo é deixar as zonas limpas e reabilitadas. E isto é um trabalho muito importante, não só, para o ambiente, como também, para a população que recebe estas provas. É muito importante de referir a prontidão da equipa que, mesmo antes da prova terminar, já estava a limpar e a recolher todos os resíduos provocados pela corrida. O trabalho foi muito bem executado e a equipa correspondeu a 100% às expetativas”, contou.

Jorge Simões, o Presidente do Clube organizador do Trial GP, destacou a importância do trabalho realizado ao nível ambiental: “Esta ação faz parte do ADN do clube. Apesar das obrigações do ‘caderno de sustentabilidade FIM’. Esta é umas das nossas preocupações. Há quem não saiba, mas na preparação da prova retirámos muito ‘lixo/entulho’. Foram pneus, máquinas de lavar, garrafas de plástico e vidro, enfim. Estou certo que o evento foi uma melhoria para o bem comum…”, revelou Jorge Simões.

Foto: TO-CER.

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