O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 5ª Divisão Policial, no dia 25 de julho, pelas 10h00, na freguesia das Avenidas Novas, procedeu à detenção, em flagrante delito, de 30 cidadãos pela prática do crime de introdução em lugar vedado ao público.
Os Polícias, que se encontravam em patrulhamento, foram solicitados a comparecer junto de um prédio de habitação, por suspeitas da presença de estranhos no interior de um edifício. Já no local, foi possível constatar vários cidadãos nos diversos pisos do imóvel, os quais, após serem questionados do motivo da sua presença no local, informaram que se encontravam ali a pernoitar, sem consentimento ou autorização do legítimo proprietário.
Face ao acima descrito, e após formalização de procedimento criminal por parte do proprietário, todos os cidadãos, num total de vinte e nove, foram transportados para a sede da 5ª Divisão Policial, com vista à realização de todas as diligências tendentes à efetivação das suas detenções.
Em virtude de alguns detidos serem cidadãos de nacionalidade estrangeira e não fazerem prova da sua situação em território nacional, após consulta ao SEF, foi um deles detido pelo crime de permanência ilegal em território nacional.
No decorrer das diligências de identificação e elaboração do expediente, dois indivíduos já detidos insurgiram-se contra dois Polícias que se encontravam a assegurar a guarda dos detidos, tendo um deles tentado retirar o bastão policial a um Polícia e o outro disferido um soco na cara de outro Polícia, incorrendo, assim, no crime de resistência e coação a agente da autoridade.
Importa informar que durante a elaboração do expediente, surgiu nova comunicação de suspeito no interior do mesmo edifício, vindo-se a confirmar a presença de mais um homem no local, o qual foi igualmente detido.
Depois de cumpridas todas as formalidades legais tendentes à efetivação da detenção dos suspeitos, foram todos constituídos arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência, sendo que 12 deles foram presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo o processo sido remetido ao DIAP, enquanto os restantes 18 detidos foram notificados para comparência nos serviços do Ministério Público.
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