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Preços dos produtos essenciais já baixaram

Um mês após o fim do IVA ZERO em Portugal, os preços dos produtos alimentares essenciais desceram 4,15%, revela, hoje, uma análise da plataforma de comparação de preços de supermercados Kabaz.pt.

O estudo, conduzido pelo Kabaz.pt, comparou a média de preços ao dia de ontem dos produtos alimentares que estiveram sujeitos ao programa IVA ZERO, com os preços praticados há um mês, a 5 de janeiro, quando foi retomado o IVA a 6%. O valor dessa lista de 45 produtos totalizava 143,77€ há exatamente um mês, enquanto ao dia de ontem os mesmos artigos já custavam 137,81€, menos 5,97€.

Dos 45 produtos analisados, 21 apresentaram uma diminuição nos preços, incluindo as laranjas, de 2,00€/kg para 1,29€/kg (-35,50%); a cebola, de 3,16€/kg para 2,49€/kg (-24,29%); o tomate, de 2,63€/kg para 2,09/kg (-20,53%); os ovos, de 1,97€ para 1,62€ (-17,91%); o atum, de 1,69€ para 1,40€ (-16,96%), o bacalhau, de 13,23€/kg para 11,99€/kg (-9,37%); e o azeite, de 8,60€ para 7,94€ (-7,71%).

Desta lista de compras, apenas 9 produtos aumentaram de preço, destacando-se artigos como o queijo fatiado, de 2,37€ para 2,52€ (+6,58%); o esparguete, de 0,91€ para 1,01€ (+10,62%), a dourada, de 6,34€/kg para 6,99€/kg (+10,25%) e a couve, de 1,09€/kg para 1,49€/kg (+36,7%).

Apesar do pequeno alívio para os consumidores portugueses, esta tendência de redução de preços ainda não é suficiente para compensar o regresso da taxa de IVA de 6%. No final do ano passado, quando o IVA ZERO ainda estava em vigor, este cabaz de produtos custava 136,45€, um valor ainda abaixo dos preços praticados ao dia de ontem.

“Esta redução de preços é uma boa notícia para as famílias portuguesas, no entanto é importante continuar atento às flutuações de preços, pois os comerciantes podem adaptar-se rapidamente a novas alterações no mercado”, alerta Pedro Pimenta, Head of Business do Kabaz.pt.

O responsável do novo comparador de preços de supermercados enfatiza, ainda, a importância de “continuar a comparar preços e, sempre que possível, recorrer a várias lojas e supermercados, para a aumentar a diversidade de escolha e, dessa forma, conseguir maximizar a poupança”.

Foto: DR.

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