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Portugal é o país fiscalmente mais generoso para as empresas que fazem I&D

Portugal é o país fiscalmente mais generoso para as empresas em termos de Investigação & Desenvolvimento (I&D) de entre os 24 analisados pela AYMING no seu estudo The Benchmark, versão 2022. Portugal é, portanto, mais interessante para as empresas do que países como Austrália, França ou EUA, na hora das empresas procurarem incentivos fiscais.

O The Benchmark 2022 oferece uma forma fácil de comparar os mais importantes incentivos fiscais à I&D a nível internacional, baseada em duas métricas-chave: Generosidade do Incentivo e Facilidade de Candidatura.

“A candidatura a um incentivo fiscal pode ser um processo complexo e demorado. Para ajudar neste processo, criámos o The Benchmark, um documento anual que compara os diferentes incentivos fiscais à I&D que existem um pouco por todo o mundo”, afirma Nuno Tomás, Diretor Geral da AYMING em Portugal. “Na nossa análise, Portugal aparece, mais uma vez, muito bem classificado, uma vez que é o país mais generoso, alavancado pela grande recuperação fiscal que as empresas podem obter através do SIFIDE. Em termos de facilidade de candidatura, o esquema fiscal português encontra-se a meio da tabela, algo que reforça a importância de conhecer bem a estrutura deste incentivo, de modo que as empresas consigam maximizar o aproveitamento da sua generosidade”, conclui.

Este documento coloca Portugal ao nível de países com um grande histórico no que diz respeito à aposta em I&D, especialmente em relação à Generosidade (fórmula que calcula o que as empresas receberiam de volta tendo em conta as especificidades de cada país), como é o caso do Canadá, Singapura, Colômbia e Alemanha. Já o grau de Facilidade de Candidatura é mais alto em países como a França, Reino Unido, Brasil, Polónia e EUA.

O SIFIDE – Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial é um benefício fiscal que permite às empresas recuperar uma parte do investimento realizado em projetos de Investigação e Desenvolvimento, em sede de IRC, com um limite máximo de 82,5% das despesas efetuadas pela sua empresa em projetos de I&D. As candidaturas decorrem até ao fim do mês de maio, com a submissão do Modelo 22.

Foto: DR.

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