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“Os Verdes” mostram impactos da seca sobre as zonas húmidas

Anteontem, dia 2 de outubro, o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) promoveu uma caminhada guiada pela Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos, Ponte de Lima.

Nesta iniciativa, integrada na celebração do Dia Nacional da Água (que se assinalou no dia 1 de outubro) e organizada pelos coletivos do PEV de Viana do Castelo e de Braga, contou com a presença de dirigentes e amigos do PEV. Esta visita tinha como objetivo, a valorização dos recursos hídricos, nomeadamente, da qualidade ecológica do rio Estorãos e do estado ecológico desta área protegida, visivelmente alterada pela seca que enfrentamos.

No âmbito da campanha SOS Natureza, “Os Verdes” procuram divulgar e conhecer os locais que, por serem espaços classificados e de grande valor natural, precisam de um acompanhamento e investimento mais concreto por parte do Governo. “Os Verdes” consideram que, “face aos desafios climáticos, são necessárias medidas para garantir a preservação destas áreas húmidas, pelo papel regulador que desempenham desde logo na manutenção dos níveis freáticos destas importantes áreas próximas de atividades agrícolas, mas também na promoção e conservação dos habitats”.

“A situação de seca meteorológica que vivemos e os desafios climáticos a que assistimos mais frequentemente, colocam em risco a preservação e a conservação da biodiversidade neste importante ecossistema, que conta com uma grande diversidade de fauna e flora. O período de seca que vivemos tem vindo a dificultar a sobrevivência das zonas húmidas, sendo que mais de três quartos destes habitats em Portugal estão ameaçados”, alertam.

“Os Verdes” consideram que “cabe ao Estado um sério e consequente trabalho de monitorização destas áreas protegidas a nível da fauna, flora e recursos hídricos, assim como o reforço de meios humanos – claramente insuficientes – para vigilância e acompanhamento, e porque é urgente a preservação da biodiversidade impõe-se uma real política de defesa das linhas de água e a reversão do modelo de transferência da gestão das áreas protegidas”, concluem.

Foto: PEV.

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