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“Os Verdes” dirigem carta aberta ao Município de Mora

O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) promoveu um Roteiro pelo Sul, no âmbito da Campanha SOS Natureza, que consistia em diversas iniciativas de reconhecimento de problemas ambientais do distrito de Évora, Beja e Algarve.

No distrito de Évora o PEV, em visita ao Município de Mora e ao Açude do Furadouro, constatou que existe uma preocupante proliferação de jacintos-de-água, situação também reportada pelos membros da Associação dos Amigos da Natureza de Cabeção, com quem também Os Verdes reuniram e que, entre outros assuntos, demonstraram grande preocupação com este atentado ambiental que é a proliferação desta invasora aquática tão resistente.

“A proliferação do jacinto-de-água está a constituir-se como uma ameaça ambiental grave para os cursos de água do país, exigindo-se medidas efetivas de controlo mesmo que as intervenções sejam difíceis e onerosas pois as operações de remoção desta espécie são sobretudo mecânicas ou mesmo manuais”, começa por referir o PEV.

“Perante esta gravidade ambiental exige-se uma ação concertada a nível nacional para o controlo e remoção. Numa época de seca, em que os distritos a Sul são os mais afetados é urgente que se tomem medidas de gestão dos recursos hídricos para que não seja tarde demais”, assevera.

“É neste sentido, que o Partido Ecologista Os Verdes dirige à Senhora Presidente da Câmara Municipal de Mora uma Carta Aberta, alertando para a necessidade de uma atuação urgente por parte do município para pressionar o ICNF, visto que existem verbas no Fundo Ambiental que podem financiar as operações de remoção do jacinto-de-água com o apoio técnico e especializado, que devem iniciar-se o quanto antes”, continua.

“O Partido Ecologista Os Verdes considera absolutamente imprescindível que o Município de Mora responda às preocupações da população e das associações ambientais locais, relativamente a este grave problema ambiental, e que divulgue que plano ou que medidas foram tomadas junto do ICNF ou do Ministério do Ambiente e da Ação Climática para que seja salvaguardada a qualidade da água, a biodiversidade local e para que o Açude do Furadouro continue a ser um local seguro para o usufruto da população e dos projetos agrícolas”, conclui.

Foto: PEV.

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