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Orquestra Metropolitana de Lisboa e Percussões da Metropolitana apresentam “Estado Líquido”

Sob o signo das águas, irrompem trompas, trompetes, oboés, fagotes…todos os instrumentos que tocavam numa barcaça que passeou o Rei Jorge I da Grã-Bretanha ao longo do rio Tamisa.

São peças da segunda e terceira suítes da célebre Música Aquática de Georg Friedrich Händel, música ao gosto de sua majestade e de todos aqueles que assistiam ao longo das margens nessa longínqua noite do verão de 1717.

Intercaladas com uma peça para ensemble de percussões, composta, em 2011, por Francisco Tavares, por ocasião da Noite Europeia dos Investigadores organizada pelo Pavilhão do Conhecimento, adivinha-se uma viagem carregada de símbolos e sugestões que leva a música muito além da magia dos sons.

As ideias entram em contacto com a água e convidam-nos a pensar juntos sobre a diversidade, a força e a importância vital da natureza. Tal como a música, os fenómenos naturais também pulsam, pingam, crescem, ardem, movimentam, sustentam, transformam…Neste quarto encontro do Ciclo “Causas em Família” estes são os pretextos para refletir sobre as alterações climáticas e sobre o estado atual do ambiente neste pequeno planeta que habitamos.

Assim, a Orquestra Metropolitana de Lisboa e as Percussões da Metropolitana, apresentam “Estado Líquido”, com os atores Catarina Rabaça e Rodrigo Cachucho, encenação de João Reis e à conversa com Catarina Furtado.

Os espetáculos decorrem no dia 08 de abril, pelas 11h00, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa. O público escolar pode usar o e-mail relacoespublicas@metropolitana.pt para reservas e informações.

O mesmo palco vai receber este espetáculo no dia seguinte, 09 de abril, pelas 17h00. Bilhetes à venda em https://ticketline.sapo.pt/evento/causas-em-familia-estado-liquido-56327 .

G. F. Händel: “Música Aquática, Suíte Nº 3, HWV 350”, mais Francisco Tavares: “Profundis” e G. F. Händel: “Música Aquática, Suíte Nº 2, HWV 349”.

Este espetáculo resulta de parceria entre a Orquestra Metropolitana de Lisboa e a “Corações com Coroa” (https://www.coracoescomcoroa.org/).

Imagem: OML.

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