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Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta Serenatas de Brahms e Dvořák

A palavra “serenata” lembra-nos cenários rústicos e trovas de amor. Porém, já desde finais do século XVIII, o termo estendeu-se ao domínio da música instrumental. Eram peças de curta duração, vocacionadas para o entretenimento social e tocadas por pequenos agrupamentos, na maioria dos casos, por uma só família de instrumentos, fossem sopros ou cordas. Com o avançar do tempo, o género assumiu maior ambição artística. É o caso das serenatas que se juntam neste programa, assinadas por dois compositores que se conheciam bem.

O Op. 16 de Brahms data do final da década de 1850 e aparece aqui numa transcrição para sopros do naipe das madeiras, na companhia do contrabaixo. São cinco pequenas peças em que já se vislumbra a grandiosidade das quatro sinfonias compostas mais tarde.

O Op. 44 de Dvořák surgiu duas décadas depois, sem flauta, mas com três trompas. Nele combinam-se reminiscências do estilo de Mozart e a inconfundível sonoridade da música tradicional da região da Boémia.

Assim, sob direção musical de Nuno Silva, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “Serenatas de Brahms e Dvořák” a 21 de janeiro, pelas 17h00, no Picadeiro do Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, e a 22 de janeiro, pelas 17h00, no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal.

Apresentará Johannes Brahms – Serenata Nº 2 (arr. Mark Popkin) e Antonín Dvořák – Serenata para Sopros.

Imagem: OML.

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