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Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “Novos Mundos” sob a direção de Adrian Leaper

Há um oceano imenso e cento e trinta anos de História que nos separam da nona sinfonia de Antonín Dvořák. A travessia foi feita pelo compositor desde Praga até Nova Iorque em 1892, quando contava 51 anos de idade e já conquistara um estatuto de enorme prestígio. Ali, encontrou uma realidade onde tudo parecia ter dimensões bastante mais imponentes. A inspiração bucólica das paisagens rurais da Boémia deu, assim, lugar a um fascínio rejuvenescedor diante das culturas dos negros e dos índios americanos. Nasceu então a célebre Sinfonia Do Novo Mundo.

Hoje, as distâncias parecem ter-se encurtado muito. Mas não é somente por essa razão que esta obra se nos tornou tão familiar. Plena de entusiasmo pela pujança das sociedades norte-americanas da época, não abdica de referências ao passado europeu. Desperta para uma nova forma de estar, não esquece a tradição centenária de onde provém. Neste programa, divide palco com a estreia do primeiro concerto para piano de João Vasco, uma composição que, já em 2020, vislumbrava este nosso «novo mundo», a partir do primeiro confinamento.

Assim, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida pelo maestro Adrian Leaper, com António Rosado ao piano, apresenta “Novos Mundos”, no próximo dia 20 de maio, pelas 21h00, no Teatro Municipal de Portimão, integrado no Festival Internacional de Piano do Algarve (Bilhetes em: https://tempo.bol.pt/Comprar/Bilhetes/103904/998618/Sectores).

De seguida, a 22 de maio, pelas 17h00, no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha (Bilhetes em https://ccc.bol.pt/Comprar/Bilhetes/108333-musica_novos_mundos_orquestra_metropolitana_de_lisboa-c_cultural_caldas_rainha/).

Poderá assistir, igualmente, ao Concerto para Piano e Orquestra, encomenda do Festival Internacional de Piano do Algarve, por João Vasco.

Imagem: OML.

Imagem: OML.

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