O terceiro Concerto Brandeburguês de Johann Sebastian Bach coloca nove solistas à frente do baixo contínuo, esse acompanhamento que é tão característico do estilo musical barroco.
São três violinos, três violas d’arco e três violoncelos que oferecem ao ouvinte a possibilidade de visualizar um jogo de perguntas e respostas desenhado com animado requinte. Misteriosamente, o andamento central preenche somente dois compassos no manuscrito.
“Insatisfeito”, António Pinho Vargas aventurou-se na impossível missão de preencher a suposta lacuna. Resultou, assim, a obra que a Orquestra Metropolitana de Lisboa estreou em 2009. O programa inclui, também, um invulgar concerto para oboé e oito tímpanos tocados por um único percussionista, uma composição do músico checo Jiří Družecký (contemporâneo de Joseph Haydn), e a terceira sinfonia de Franz Schubert, essa mesma cujo último andamento nos faz lembrar as óperas de Gioachino Rossini.
Assim, dia 24 de junho, pelas 19h00, a Academia das Ciências de Lisboa recebe a Orquestra Metropolitana de Lisboa, acompanhada por Sally Dean, no Oboé, e Fernando Llopis, nos Tímpanos, dirigida pelo Maestro Enrico Onofri.
Irão apresentar J. S. Bach – Concerto Brandeburguês Nº 3; António Pinho Vargas – An Impossible Task; J. Družecký – Concerto para Oboé, 8 Tímpanos e Orquestra; e F. Schubert – Sinfonia Nº 3.
Bilhetes à venda em https://ticketline.sapo.pt/evento/ciclo-bach-schubert-missao-impossivel-56318 .
Imagem: OML.