O Concerto para Clarinete de Jean Françaix é uma das obras mais difíceis do repertório para este instrumento, mas cujas exigências técnicas se diluem numa aparente facilidade; o que torna mais interessante. A sua interpretação é considerada, pelos jovens clarinetistas, como uma oportunidade de afirmação, um desafio à altura dos melhores.
Por isso, é aqui confiada ao Vencedor do Prémio Fundação INATEL deste ano, Guilherme Duque. A Orquestra Académica Metropolitana completa o programa com duas obras de Beethoven. Primeiro, uma das aberturas da ópera Fidelio. Entre as quatro que se conhecem, é aquela que se costuma ouvir hoje em dia sempre que a ópera sobe à cena. Depois, a Oitava Sinfonia, uma composição relativamente bem-humorada, tendo em consideração o temperamento fogoso do compositor alemão.
A Orquestra Académica Metropolitana, acompanhada por Guilherme Duque, no Clarinete, e com Jean-Marc Burfin como Maestro, apresentam:
Ludwig van Beethoven – Abertura Fidelio
Jean Françaix – Concerto para Clarinete
Ludwig van Beethoven – Sinfonia Nº 8
A 19 de maio, 21h00, no Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa; a 20 de maio, 21h00, no Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal [no âmbito do Festival de Música de Setúbal 2023]; e a 21 de maio, 15h30, na Sede das Coletividades Moita dos Ferreiros, Lourinhã.
Imagem: OAM.