Atualidade
ONSTRATEGY apresenta resultados do estudo de força e reputação de Portugal
Portugal é avaliado como tendo uma força e reputação moderada para o público interno (62,7 pontos) e vulnerável para o público externo (57,9 pontos)

A Consultora OnStrategy divulga os resultados do estudo de Força e Reputação da marca PORTUGAL, cujo trabalho de campo foi desenvolvido durante o primeiro semestre de 2022 em que auscultou o público interno e externo do país (em 25 países), nomeadamente cidadãos comuns, estudantes, quadros empresariais, empresários, investidores, emigrantes e turistas.
Neste processo foram auditados 16 atributos: notoriedade e familiaridade, admiração, confiança, ambiente político, ambiente económico, governo e ética, liderança e visão, qualidade de produtos e serviços, inovação e diferenciação, estilo de vida e ambiente social, educação e tecnologia, segurança e assistência na saúde, valores, cultura e tradição, beleza, comunicação e divulgação fora do país, e relevância internacional.
Numa escala de 100 pontos, a marca PORTUGAL regista uma avaliação moderada (62,7 pontos) junto do público interno e uma avaliação vulnerável (57,9 pontos) junto do público externo. Comparativamente com o ano anterior, o público interno atribui uma penalização de -0,6 pontos à marca PORTUGAL, enquanto junto do público externo a marca PORTUGAL é reforçada em 0,8 pontos.
Em linhas gerais, as principais evidências apontam para as seguintes reflexões:
Público interno
Junto do público interno, a marca PORTUGAL regista uma avaliação moderada (62,7 pontos), e com exceção dos emigrantes que melhoram o seu índice de avaliação, todos os outros stakeholders atribuem uma avaliação menor em relação aos resultados do ano anterior, sendo agora os estudantes os que melhor avaliam a marca país (65,1 pontos) quando anteriormente eram os cidadãos comuns; os estudantes e os empresários são os stakeholders que registam melhores indicadores de avaliação (65,1 pontos e 63,6 pontos respetivamente).
Para este público, para além da notoriedade e familiaridade, que obviamente regista uma avaliação de 100 pontos, os atributos melhor percecionados são os valores, cultura e tradição (86,5 pontos), a beleza (85,5 pontos) e já com uma distância estatisticamente relevante o estilo de vida e o ambiente social (68,3 pontos). No extremo oposto figuram os atributos com registos vulneráveis como a relevância internacional (41,6 pontos), o ambiente político (46,5 pontos), o governo e ética (46,6 pontos), a liderança e visão (49,2 pontos), a comunicação e divulgação fora do país (52,7 pontos), e o ambiente económico (54,0 pontos).
A realçar que a maior subida em termos de avaliação está associada ao governo e ética (+3,1 pontos) e a maior descida é registada na segurança e assistência na saúde (-6,7 pontos, chegando mesmo a atingir -11,0 pontos, -9,6 pontos e -7,8 pontos junto dos cidadãos comuns, empresários e estudantes respetivamente).
Público externo
Apesar de ainda registar uma avaliação vulnerável (57,9 pontos), a marca PORTUGAL melhora a sua avaliação junto de todos os stakeholders do público externo, continuando a serem os turistas os que melhor avaliam a marca país (61,7 pontos) e também os investidores que continuam a atribuir a pontuação mais baixa (55,6 pontos). Entre os vários stakeholders externos, o maior crescimento na avaliação regista-se junto dos estudantes (+1,6 pontos).
No âmbito da imagem externa, os atributos com melhor registo continuam a ser a beleza (80,7 pontos), os valores, cultura e tradição (75,5 pontos), e o estilo de vida e ambiente social (75,0 pontos). Por outro lado, os atributos mais expostos e vulneráveis continuam também a ser a relevância internacional (36,9 pontos), a comunicação e divulgação fora do país (39,1 pontos), a inovação e diferenciação (47,0 pontos), e a liderança e visão (48,6 pontos).
Destacam-se com as maiores subidas na avaliação em relação ao ano anterior, a comunicação e divulgação fora do país (+2,7 pontos) e o ambiente político (+2,3 pontos). Por outro lado, apenas registam descidas as avaliações associadas a qualidade de produtos e serviços (-0,3 pontos), ambiente económico (-0,1 pontos) e estilo de vida e ambiente social (-0,1 pontos).


Países auditados: Portugal, Alemanha, França, Itália, Espanha, Polónia, Países Baixos, Grécia, Bélgica, Suécia, Áustria, Dinamarca, Reino Unido, Suíça, China, India, EUA, Brasil, México, Japão, Africa do Sul, Argentina, Canadá, Angola, Moçambique e Emirados Árabes.
Imagens: OnStrategy (quadros).
Foto: DR.
Atualidade
Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “A Arca do Tesouro”, em abril
No âmbito das Estórias com Música para Famílias

A Metropolitana lançou, em 2010, um desafio a Alice Vieira e a Eurico Carrapatoso. Nasceu assim, Um Pequeno Conto Musical, no qual as palavras que a escritora juntou no conto A Arca do Tesouro se acham em diálogo com a orquestra.
É a história de Maria e da sua caixa azul, uma emocionada reflexão sobre esta coisa de «os relógios mandarem em toda a gente». O projeto resultou então num livro/CD editado pela Editorial Caminho – Grupo Leya e ilustrações de João Fazenda. Regressa agora ao palco, sempre com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, mas, desta vez, na voz de José Teixeira, violinista da orquestra que traz consigo uma segunda história que fala de uma árvore que gostava de receber carinho – “quem não gosta?!” Neste concerto das Estórias Com Música temos ainda a oportunidade de ouvir a Sinfonia Nº 94, de Haydn, a qual reserva a expectativa de um inesperado efeito sonoro que lhe justifica o cognome. Surpresa!
Assim, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, acompanhada por José Teixeira na Narração e com Rita Castro Blanco na Direção Musical, apresenta Joseph Haydn – Sinfonia Nº 94, Surpresa e A Árvore da Escola / conto de Antonio Sandoval, bem como, Eurico Carrapatoso – Um Pequeno Conto Musical, a partir de A Arca do Tesouro, de Alice Vieira.
Sábado, 01 de abril, pelas 17h00, no Antigo Picadeiro do Museu Nacional dos Coches, em Lisboa.
Bilhetes à venda em https://ticketline.pt/pt/evento/estorias-com-musica-a-arca-do-tesouro-66083.
Imagem: OML.
Atualidade
Sintra: Autarquia aposta no desenvolvimento educativo do concelho

A Câmara Municipal de Sintra aprovou propostas no âmbito da educação, referentes ao financiamento de cursos de ensino profissional e atribuição de verbas para o desenvolvimento de atividades de ensino e apoio à aprendizagem.
As deliberações, aprovadas em reunião de executivo, destinam-se à atribuição de verbas ao Agrupamentos de Escolas de Mem-Martins para a criação de uma sala de apoio à aprendizagem no montante de oito mil euros, e para o desenvolvimento do plano anual de atividades de dezasseis associações de pais e encarregados de educação das escolas de Sintra, correspondente ao valor de 8 mil e 800 euros.
Foi, ainda, aprovado a adenda aos Contratos-Programa, a celebrar entre a autarquia de Sintra e a DGESTE – Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, para o financiamento anual dos cursos de ensino profissional da EPRPS – Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra que passará a ser de cerca de 763 mil euros
Para o presidente da autarquia de Sintra, Basílio Horta, é “importante continuar a tomar medidas inclusivas, que façam de Sintra um concelho de todos e para todos, criando condições de acesso à aprendizagem para que, desta forma, ninguém fique para trás”.
A criação de uma sala de ensino estruturado resulta de uma candidatura apresentada neste ano letivo e será instalada na Escola Secundário de Mem Martins. Este equipamento visa o apoio a alunos com medidas seletivas e adicionais do 3º ciclo e ensino secundário, e ficará integrada no Centro de Apoio à Aprendizagem do Agrupamento de Escolas de Mem Martins.
O apoio às associações de pais e encarregados de educação da rede pública de Sintra visa o desenvolvimento dos seus planos anuais de atividades, que foram validados em processo de candidatura, e que incluem projetos diversificados e em domínios de significado interesse educativo, nomeadamente, nas áreas do ambiente e património cultural/tradições locais, animação do livro e da leitura, saúde e bem-estar, artes e escola de pais.
A EPRPS – Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra, tem um papel importante no que compete às atribuições do município de Sintra, para a educação, o ensino e a formação profissional. Como instituição que promove a oferta de cursos, desenvolve atividades curriculares de natureza didático-pedagógica no contexto do ensino profissional, contribuindo para a formação qualificante de técnicos que colaborem na melhoria da competitividade da economia.
Foto: CMS.
Atualidade
Portugal ultrapassa meta de abandono escolar prevista para 2030
Insight da plataforma Brighter Future da Fundação José Neves revela que em 2022 a taxa de abandono precoce foi de 6%

Ao longo da última década o abandono escolar diminuiu significativamente e, chegados a 2022, apenas cerca de 6% dos jovens entre os 18 e os 24 anos não tinham completado o ensino secundário e não se encontravam a estudar nem participaram em qualquer tipo de formação. Com esta taxa de abandono, Portugal ultrapassa a meta europeia de 9% prevista para 2030.
Na véspera da comemoração do Dia Nacional do Estudante, este Insight da Fundação José Neves faz a análise da evolução da taxa de abandono precoce da educação ou formação, um exercício fundamental para averiguar se as medidas implementadas ao longo das últimas décadas no sentido de promover uma maior escolarização da população portuguesa estão a ter o impacto desejado.
O decréscimo do abandono escolar precoce na última década representa um dos progressos mais relevantes na educação em Portugal. Em 2011, o mesmo indicador fixava-se nos 23%, ou seja, num período de 11 anos, verificou-se uma notável redução de 17 pontos percentuais. Esta evolução é particularmente positiva e está associada às melhorias verificadas na conclusão do ensino secundário e da progressão para o ensino superior.
A redução do abandono precoce está certamente associada ao alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos de idade (medida que data de 2009) e à expansão da via profissionalizante do ensino secundário.
A taxa de abandono escolar precoce foi, em 2022 como nos anos anteriores, significativamente mais baixa nas mulheres (3,9%) do que nos homens (7,9%). Não obstante, a diferença na taxa de abandono precoce da educação ou formação entre homens e mulheres tem vido a decrescer (de 10,4 pontos percentuais, em 2011, para 4 pontos percentuais, em 2022).
A taxa de abandono escolar em Portugal é inferior à da média europeia
A União Europeia estabeleceu como meta para 2030 que a taxa de abandono escolar precoce se situasse abaixo dos 9%. Os dados internacionais mais recentes (de 2021), revelam que Portugal registou valores de abandono escolar precoce mais baixos do que a generalidade dos países europeus. De facto, só seis países europeus apresentaram, em 2021, taxas de abandono escolar mais baixas do que Portugal. A média europeia situou-se nos 9,7%, cerca de 3,8 pontos percentuais acima da média portuguesa em 2021 (5,9%)).
Quer nos homens, como nas mulheres, a taxa de abandono escolar precoce em Portugal registou um desempenho acima da média europeia.
A expansão do ensino secundário
A massificação do ensino secundário entre os mais jovens levou, previsivelmente, à redução da taxa de abandono escolar ao longo da última década. Em 2021, 83% dos jovens portugueses com idade entre os 25 e os 34 anos tinham completado, pelo menos, o ensino secundário. Dez anos antes, em 2011, essa taxa foi de 56%. Este aumento foi acompanhado por um reforço do ensino profissional, no secundário, particularmente notório a partir de 2005, quando a sua oferta foi generalizada às escolas públicas, e foi sendo reforçado nos anos seguintes com o objetivo de combater o insucesso e o abandono escolar.
Assimetrias evidentes entre as regiões portuguesas
A diminuição da taxa de abandono escolar ao longo da última década esconde diferenças regionais bastante significativas. Em 2021, a taxa de abandono na Região Autónoma dos Açores foi de 23,2%, quase quatro vezes superior à média nacional no mesmo ano (5,9%). Só a Área Metropolitana de Lisboa e a região Norte registaram, em 2021, taxas de abandono escolar inferiores a 6%.
Os valores mais recentes na região do Algarve e no Alentejo reportam a 2019, ano em que o abandono escolar, nestas regiões, ficou bastante acima da média.
O Insight “Portugal já ultrapassou a meta do abandono escolar prevista para 2030”, da Fundação José Neves, pode ser consultado na íntegra através do link https://brighterfuture.joseneves.org/insight/portugal-ultrapassa-meta-europeia-de-abandono-escolar-prevista-para-2030.
Foto: DR.
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