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Onda de calor: Ares-condicionados estão 30% mais caros do que em 2021

Cada vez mais portugueses optam por instalar sistemas de ar condicionado nas suas casas, mas este verão, o aumento generalizado dos preços está a obrigar a um esforço maior na gestão dos orçamentos familiares, com a instalação destes equipamentos a atingir subidas na ordem dos 100€, face aos preços praticados no ano passado, revela a APP Fixando, após uma análise a mais de 2300 pedidos realizados na sua plataforma durante este ano.

Segundo a mesma análise, a média de preços cobrados pelos serviços de instalação de ares-condicionados passou de 355€ em 2021, para 460€ (+29,6%) este ano. Em 2020, o valor médio cobrado era de 350€.

Também os serviços de manutenção destes equipamentos encareceram em 2022, com o preço médio por serviço a subir de 60€, em 2021, para 73€ (+21,67%).

A Fixando, APP que liga clientes a especialistas de todas as áreas, revela ainda que o número de portugueses que procurou instalar um sistema de ar-condicionado subiu 57% em junho, face ao mês anterior. Já em maio a procura tinha aumentado em 58%, relativamente a abril deste ano.

Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando, estima que com as altas temperaturas que se avizinham nos próximos dias, a procura por serviços e equipamentos de climatização registe nova subida significativa, na ordem dos 56%, durante o mês de julho.

A mesma responsável alerta, ainda, para a falta de mão de obra neste setor, que se traduz numa dificuldade em dar resposta à procura que se regista nesta época do ano.

“No mês passado, cerca de 60% dos pedidos para este setor não obtiveram resposta. A procura tem excedido em larga escala a capacidade de resposta destes profissionais e com a inflação e o aumento dos custos de matérias-primas e energia, seria expectável que os preços praticados subissem em relação ao ano passado.”, explica Alice Nunes.

Lisboa concentra procura por novas instalações

A procura pela instalação de novos equipamentos de ar-condicionado recai essencialmente no distrito de Lisboa, com 35% dos pedidos realizados durante o mês de junho. Segue-se o distrito do Porto (16%), Setúbal (14%), Faro (9%) e Santarém (6%).

Quanto ao tipo de edifícios, a procura recai por proprietários de casas (47%) e apartamentos (39%).

Foto: DR.

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