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Olivier Cuendet estreia obra de homenagem a Paulo Gaio Lima num programa que fecha com a Quinta Sinfonia de Schubert

A primeira vez que Olivier Cuendet se apresentou à frente da Orquestra Metropolitana de Lisboa aconteceu em 1993. Nessa ocasião, juntou-se a Paulo Gaio Lima na interpretação do Concerto para Violoncelo Nº 1, de Joseph Haydn. Desde então, o maestro suíço já dirigiu a OML mais de quarenta vezes e manteve sempre uma forte amizade com o violoncelista e professor que nos deixou em maio deste ano.

Neste seu primeiro regresso a Lisboa após aquela data, traz consigo um programa muito especial. Tudo começa com a exuberância do Concerto Brandeburguês Nº 6, de Johann Sebastian Bach, uma obra que pode ser entendida como desenvolvimento sofisticado dos concertos ao estilo de António Vivaldi.

Tudo termina com a mais ‘delicada’ das sinfonias de Franz Schubert, uma partitura que combina admiravelmente a jovialidade de um músico com dezanove anos de idade e uma maturidade extraordinariamente precoce.

Pelo meio, faz estrear uma composição da sua própria autoria dedicada a Gaio Lima. Para o efeito, junta-se ao percussionista Fritz Hauser, aos músicos da orquestra e a todos os presentes nesse recanto da música que se expressa em lamento e sentida homenagem.

Os concertos decorrem a 04 de dezembro, pelas 21h00, no Pavilhão Paz e Amizade, de Loures, e a 05 de dezembro, pelas 17h00, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

J. S. Bach – Concerto Brandeburguês Nº 6

Olivier Cuendet Quadri como Solista Improvisador e Orquestra de Câmara, e À memória de Paulo Gaio Lima, em estreia absoluta.

F. Schubert – Sinfonia Nº 5

Com Fritz Hauser na Percussão e Olivier Cuendet como Maestro.

Cartaz dos concertos (Imagem: OML)

Imagem: OML.

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