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“Nova Azul”: Uma nova visão sobre o oceano reúne convidados de diversas áreas
23 e 24 de março, na Nova School of Science and Technology

Acontece, nos próximos dias 23 e 24 de março, na NOVA School of Science and Technology (FCT NOVA – Campus da Caparica), o NOVA AZUL, um conjunto de palestras e diversas atividades relacionadas com o Oceano. Idealizado e impulsionado por Leonor Pessanha, aluna de Engenharia do Ambiente da FCT NOVA, que transformou a sua paixão pelo horizonte azul num evento aberto ao público, o NOVA AZUL vai reunir um conjunto diferenciado de oradores que darão voz aos mais variados temas relacionados com o mar e uma nova visão sobre o Oceano. O evento conta com o apoio do MARE / ARNET e do Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da FCT NOVA.
Durante dois dias serão abordados temas diversos, começando pela investigação científica, a exploração sustentável de recursos marinhos e as ameaças como as alterações climáticas e a poluição marinha, as estratégias de conservação e o aumento da resiliência do Oceano, a igualdade de género no acesso à educação e emprego, os desportos náuticos como a vela, mergulho e fotografia subaquática, a educação ambiental e a literacia do Oceano. Abordagens essenciais para que se consiga alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e uma Sociedade Azul.
No primeiro dia, 23 de março, destaca-se uma conversa moderada por Marta Martins (MARE-NOVA) sobre Desafios e Oportunidades para o Crescimento Azul e as palestras científicas, lideradas por investigadoras do MARE.
A investigadora Paula Sobral (ALPM, MARE-NOVA), pioneira na investigação sobre microplásticos e lixo marinho em Portugal e Presidente e Fundadora da Associação Portuguesa do Lixo Marinho, coordena diversos projetos de investigação nacionais e internacionais sobre distribuição e abundância de microplásticos nos oceanos e zonas costeiras e o seu impacto na vida marinha. “Plástico: olhar e não ver” é o tema da sua palestra.
Ana Faria (MARE-ISPA) e Sílvia Lourenço (MARE-IPLEIRIA) encerram o painel da manhã com palestras subordinadas às “Alterações Climáticas: ameaças aos ecossistemas marinhos” e “Potencialidades na integração de invertebrados marinhos em sistemas de produção multitróficos”, respetivamente. Ana Faria, Doutorada em Ecologia Marinha, tem dedicado a sua investigação ao estudo do comportamento e fisiologia de peixes, com foco no impacto das alterações climáticas nas fases larvares e juvenis. A investigadora Sílvia Lourenço dá a conhecer o trabalho que desenvolve na diversificação de espécies para aquacultura, sobretudo de espécies de baixo nível trófico (equinodermes e moluscos bivalves).
Na segunda parte deste primeiro dia, destaca-se a intervenção de Carla Dâmaso (Observatório do Mar dos Açores), que desde 2013 desenvolve um trabalho dedicado à educação ambiental marinha no Centro de Ciência. Também dos Açores, chega Jorge Fontes (Okeanos – Universidade dos Açores), mentor do projeto “PILOTtags” que usa ferramentas não-invasivas para estudar tubarões e jamantas.
O segundo e último dia do NOVA AZUL conta com seis palestrantes. Começa com a intervenção de Francisco Lufinha, recordista mundial de kitesurf e kiteboat, que vai abordar o tema dos desportos náuticos como faísca para a preservação do Oceano.
Segue-se a palestra de Norberto Serpa, mais conhecido como “lobo do mar”. Foi pescador, técnico em biologia marinha, mergulhador profissional, skipper de embarcações e durante mais de 30 anos, colaborador do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, onde trabalhou com as maiores personalidades mundiais na investigação marinha. Atualmente cruza Oceanos a bordo do Veleiro “Taka Tres” com a missão de alertar e sensibilizar para a importância de um mundo mais ecológico e sustentável.
Cabe a João Rodrigues encerrar as palestras deste segundo dia com a intervenção intitulada de “Casa de Neptuno”. Colaborador da National Geographic e diretor da Chimera Visuals, João Rodrigues é cineasta, fotojornalista e biólogo marinho especializado em história natural e conservação. Foi também o primeiro português a conquistar o primeiro lugar no prestigiado concurso do Museu de História Natural de Londres. Tem mergulhado nas águas geladas dos mares nórdicos e nos recifes de coral dos trópicos e assumiu como missão contar histórias dos oceanos através da imagem.
A primeira edição do NOVA AZUL conta ainda com as palestras de Gigi Torras (Daughters of the Deep), Alba Iglesias (Sea Riders Azores), Carla Palma (Instituto Hidrográfico), Bernardo Queiroz (Mercedes Benz Oceanic Lounge) e João Macedo (Surf Academia e Hope Zones Foundation).
O NOVA AZUL terá, também, uma área de expositores – MARE, ARNET, Instituto Hidrográfico, Associação Portuguesa de Lixo Marinho, Daughters of the Deep, Sea Riders, Ecozoic, Núcleo de Surf da FCT NOVA e Eco Pick – que proporcionarão aos participantes atividades interativas e experiências. Serão, ainda, realizados diversos giveaways, entre outros, observação de golfinhos, aulas de surf e batismos de mergulho.
Imagem: NSST.
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Maestro Marcello Rota apresenta “Nino Rota & Ennio Morricone” no Coliseu dos Recreios (Lisboa)

O prestigiado Maestro Marcello Rota vai dirigir os grandes sucessos de dois dos maiores compositores vencedores de Óscar: Nino Rota & Ennio Morricone.
Dia 18 de junho, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, Marcello Rota, estará à frente de 50 músicos da Orchestra Sinfonica Della Città, a que se juntará a Soprano Ângela Silva.
Na bagagem, o Maestro italiano traz as maiores bandas sonoras da história do cinema das últimas décadas.
Nesta noite, apenas vão ser tocados os temas mais icónicos. Basta pensar em filmes como “O Padrinho”, “O Bom, o Mau e o Vilão”, “A Missão”, “La Strada”, “Aguenta-te Canalha”, “Era uma Vez na América”, “Cinema Paraíso” ou “La Dolce Vita”, que são interpretações obrigatórias.
Imagens em movimento, projetadas em grande ecrã, dos filmes de Federico Fellini, Francis Ford Coppola, Giuseppe Tornatore ou Sérgio Leone, acompanharão a magia da música ao vivo.
“Este será um momento único para viver a música do cinema, em concerto!”, adianta a promotora do espetáculo.
Imagem: DR.
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G combo apresenta novo single “Cumbia Tropical”

G combo é uma mistura de culturas: Cuba, Colômbia, Jamaica, Espanha…Moderna, mas tradicional. Um cocktail de sons algures entre Quantic, Manu Chao ou Thievery Corporation, para citar alguns.
Owem-G é um produtor espanhol, DJ e músico.
Em 2013, mudou-se para Lisboa, onde conheceu o saxofonista Joel Pinto e o percussionista João Maia. Logo começaram a trabalhar juntos no primeiro álbum “El circo de la vida“, tentando encontrar o equilíbrio perfeito entre os ritmos latinos tradicionais e os elementos modernos do Tropical Dub, Nu Cumbia…
Quando o primeiro álbum de estúdio foi lançado em 2017, a banda estava determinada a mostrar o seu trabalho original ao vivo.
Após um período de digressão por Portugal e Espanha como trio de soundsystem, o G combo tornou-se uma banda completa quando Mattia Corda (Piano), Roni Szabo (Baixo), Pedro Rodrigues (Bateria) e Shamo Morales se juntaram ao grupo e regressaram ao estúdio para gravar o seu segundo álbum “Gran Reserva” (2019), álbum que levou o grupo em digressão por toda a Península Ibérica.
Foto: DR.
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Presidente da República garante que “o Minho é um poder económico na sociedade portuguesa”
Em Viana do Castelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve, anteontem, em Viana do Castelo e considerou que “o Minho é um poder económico na sociedade portuguesa, por causa dos que estão a investir, a lançar, a trabalhar nas empresas e por causa de todos aqueles que os apoiam”, deixando palavras de incentivo e elogio ao dinamismo dos empresários locais.
No debate “Estado da Arte – O Minho no Portugal de Amanhã”, que aconteceu no Forte Santiago da Barra, reunindo empresários, políticos e diversos agentes para assinalar o 2º aniversário da AEMinho – Associação Empresarial do Minho, o Presidente da República indicou que “não é preciso sermos génios para perceber que aquilo em que somos únicos, em que sempre fomos bons e que nos diferencia, é em estabelecer uma plataforma entre terra e mar”.
A mesma ideia foi defendida pelo Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, que destacou a aposta que tem sido feita pelo município vianense na economia do mar, geradora de “oportunidades que vão produzir uma revolução industrial”, trabalhando com agentes já instalados no território e com outros que queiram instalar-se no município.
A sessão contou ainda com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, do Presidente da AE Minho, Ricardo Costa, com o Presidente da Confederação Empresarial de Portugal, Armindo Monteiro, entre muitos outros.
Antes, o Presidente da República, a Ministra da Coesão Territorial e o Presidente da Câmara de Viana do Castelo inauguraram uma escultura com cerca de 5 metros de altura de homenagem aos trabalhadores do Minho, da autoria do vianense Acácio Viegas, instalada junto ao Centro Cultural de Viana do Castelo.
É uma das duas esculturas gémeas inauguradas esta sexta-feira, do mesmo autor, em Viana do Castelo e em Braga, a convite da Associação Empresarial do Minho, para assinalar este segundo aniversário.
Na inauguração, o Presidente da AE Minho afirmou que “esta obra de arte representa a coesão territorial” que une os 24 municípios de Viana do Castelo e Braga. Já o autarca vianense destacou o facto de, em apenas dois anos de associação, ter sido já possível “aprofundar a coesão com entidades públicas e privadas e com os empresários”.
No momento, a Ministra da Coesão Territorial elogiou a homenagem aos trabalhadores do Minho “com duas esculturas gémeas, em Viana do Castelo e Braga, que corporizam o espírito em rede e de parceria que uma associação deve assumir”. Numa visita surpresa ao local, o Presidente da República considerou que a escultura “liga o abstrato e o figurativo, o passado e o futuro”.
As duas esculturas são formadas por uma peça central de cinco metros de altura, construída com quatro elementos verticais principais em aço, pequenos elementos cerâmicos e painéis de vidro. Incluem, ainda, uma segunda peça construída também em aço, das mesmas características da peça central, que permite, pelo seu desenho e escala, a interação com o observador, que é convidado a sentar-se na peça e a refletir ou meditar sobre o significado de ‘trabalho’, provocado pelos estímulos visuais da peça central.
Foto: CMVC.
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