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Município de Lagos manifesta insatisfação pelo serviço prestado pela ALGAR S.A.

imagens aéreas de Lagos

Foi aprovada, na última reunião da Câmara Municipal de Lagos, uma moção onde a autarquia expressa o seu extremo desagrado pelo serviço da ALGAR S.A., entidade atualmente responsável pela recolha e tratamento de recicláveis (cartão, plástico e vidros) no Algarve.

Para o executivo municipal, a ALGAR S.A. incumpre sistematicamente “a periodicidade das recolhas, facto que origina a acumulação de resíduos nas envolventes de ecopontos e ilhas ecológicas instaladas no concelho e, por consequência, problemas de insalubridade que põem em causa a saúde de todos”, assim como, a qualidade de vida da população e a reputação e imagem de Lagos cujo socioeconomia depende, em grande parte, de turistas e visitantes.

“Esta é uma situação para a qual a autarquia tem vindo a alertar regularmente a entidade, sendo que, entre fevereiro e julho deste ano, identificou e reportou a existência de 2890 contentores no limite da sua capacidade, com as envolventes repletas de resíduos recicláveis”, refere.

Em adição, “face à incapacidade de resposta da ALGAR S.A., muitos dos residentes e visitantes acabam por depositar resíduos recicláveis nos contentores destinados a indiferenciados”, o que “põe em causa as metas definidas entre o município de Lagos e a APA – Agência Portuguesa do Ambiente no âmbito do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos”, no caso da recolha seletiva.

Nesse sentido, a Câmara Municipal de Lagos acabou por tomar a responsabilidade de “empreender todos os esforços para, dentro do que lhe é humana e materialmente possível, mitigar os efeitos do péssimo serviço da ALGAR S.A.”, reforçando a recolha seletiva de resíduos, o que é da total responsabilidade da referida entidade.

A autarquia lacobrigense junta-se, assim, a outros municípios algarvios que manifestaram igual descontentamento em relação ao “mau serviço prestado pela ALGAR S.A. na recolha de resíduos recicláveis, o que representa um impacto negativo ao nível do ambiente, sociedade e economia do território”, conclui.

Foto: CML.

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