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Metropolitana de Lisboa apresenta “Sinfonia Italiana” no Centro Cultural de Belém

Pela primeira vez, o maestro Enrico Onofri e a Orquestra Metropolitana de Lisboa interpretam, juntos, a mais célebre sinfonia inspirada em terras de Itália.

Mas a viagem começa antes disso, com uma sinfonia dedicada, em 1788, ao Rei da Prússia e selada em Espanha, onde Boccherini viveu as últimas quatro décadas da sua vida. O compositor italiano deixou-nos também uma dúzia de concertos para violoncelo. O Concerto em Si Bemol Maior terá sido composto por volta de 1770 e deve a sua popularidade à desenvoltura melódica do primeiro andamento, o que o torna incontornável no repertório dos grandes virtuosos do nosso tempo. É o caso da jovem violoncelista austríaca Julia Hagen.

Seguem-se, por fim, as memórias recolhidas por Mendelssohn, em 1830, aquando da sua visita a cidades como Veneza, Roma, Nápoles, Génova e Milão. Neste concerto, temos a oportunidade de ouvir uma versão da Sinfonia Italiana ligeiramente diferente daquela que nos é familiar, de acordo com as revisões esboçadas pelo próprio compositor em 1834.

Assim, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “Sinfonia Italiana”, domingo, 29 de outubro, pelas 17h00, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém.

Apresentarão: L. Boccherini – Sinfonia Nº 17, G. 519 e Concerto para Violoncelo Nº 9, G. 482; e F. Mendelssohn – Sinfonia Nº 4, Italiana (rev. 1834).

A Orquestra será acompanhada de Julia Hagen ao violoncelo, com direção do Maestro Enrico Onofri.

Imagem: IML.

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