O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Investigação Criminal, no dia 05 de março, na freguesia de Santa Maria Maior, procedeu à detenção de duas mulheres, de 24 e 27 anos, por serem suspeitas de prática do crime de furto subtil (carteiristas).
Este bando, que chegou recentemente à cidade de Lisboa, e que já estava sob vigilância por serem suspeitas de se terem deslocado a Portugal somente para praticar furtos, foram nesse dia localizadas pelos investigadores a deambular a Baixa Pombalina, mais precisamente na zona do Rossio, sendo este um dos locais de Lisboa mais frequentado pelos turistas.
O grupo atuava de maneira concertada, que consistia em selecionar as vítimas preferencialmente turistas, que passeavam descontraidamente por Lisboa, seguindo-as, furtando-lhes de seguida os seus bens astuciosamente.
Assim, a Equipa da Divisão de Investigação Criminal, especialmente criada e especializada para estes fenómenos itinerantes, pelas 13h00, no âmbito da operação de reforço do controlo e vigilância a este tipo de fenómeno em Lisboa, através da distribuição de vários investigadores, especializados neste tipo de crime, procedeu à deteção seguimento e consequente detenção das duas arguidas, na Praça D. Pedro IV, após terem furtado do interior da mochila da turista de origem asiática a sua carteira, com dinheiro e todos os seus documentos.
Apurou, ainda, que as arguidas já haviam sido detidas no ano de 2023 pelos Polícias desta equipa da DIC e encontravam-se com a obrigação de se apresentar às autoridades da sua área de residência duas vezes por semana, que não cumprem desde 20 de outubro de 2023.
No mesmo dia, pelas 19h00, no cumprimento da sua missão, esta equipa, no mesmo local, procedeu à detenção de duas mulheres e um homem, de 34, 35 e 44 anos de idade, por serem suspeitos da prática do crime de furto subtil (carteirista).
“Velhos conhecidos” dos investigadores, pelo menos desde 2018, por se deslocarem a Portugal com o objetivo de praticar furtos, foram os arguidos detetados e detidos na Praça D. Pedro IV, em Lisboa, após abrir a mochila que a vítima tinha às costas e furtar-lhe a sua carteira.
Todos pertences de ambas as detenções foram recuperados e entregues aos seus legítimos donos, que os avaliaram em mais de 1 500 euros.
Os detidos recolheram às salas de retenção temporária a fim de serem presentes a Autoridade Judiciária competente, sendo aplicada a medida de coação de termo de identidade e residência e julgamentos marcados para datas posteriores.
Foto: DR.