O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Investigação Criminal, no dia 25 de maio, procedeu à detenção de dois homens, com 47 e os 48 anos de idade, por serem suspeitos da prática de 35 burlas qualificadas e 254 utilizações indevidas de cartão bancário.
A investigação remonta a dia 3 de janeiro, data em que os polícias se aperceberam que existia um fenómeno criminal associado a um falso funcionário bancário. O suspeito, ardilosamente, fazendo-se passar por funcionário bancário, interpelava as vítimas, de idade avançada, dizendo-lhes que necessitava do cartão para o substituir. Já na posse do cartão multibanco, solicitava o código PIN e agendava um falso encontro sempre no Balcão 2 de uma qualquer entidade bancária.
Com as informações que, entretanto, conseguia obter junto das vitimas, efetuou utilizações indevidas e não consentidas, num valor total avaliado em 163 912,40 euros.
O burlão, ardilosamente, escolhia vítimas mais indefesas em razão da idade, todas elas entre os 80 e os 95 anos de idade, levando consigo, literalmente, de forma ilícita poupanças de uma vida.
O falso funcionário do banco apresentava-se bem vestido, sempre de fato e camisa e com viaturas de alta cilindrada. Escolhia vítimas de maior vulnerabilidade tendo em conta a avançada idade das mesmas. Deambulava por diversas Comarcas do País sempre com este modus operandi, seguido de perto pelos investigadores da PSP.
Assim, a Equipa da Divisão de Investigação Criminal, especialmente criada para estes fenómenos itinerantes, em coordenação com a 3ª Secção do DIAP, iniciou uma operação policial que visava o cumprimento de Mandados de Busca Domiciliária e Não Domiciliária e de Detenção, através da distribuição de vários investigadores, pelas zonas onde o suspeito atuava com maior regularidade. Surge que, aquando da sua localização para efeitos de cumprimento da referida ordem judicial de detenção, o mesmo havia acabado, em coautoria, de cometer o crime de que vem sendo investigado. Assim, naquela manhã, havia interpelado um idoso e, quando surpreendido pela PSP, havia acabado de efetuar levantamentos e operações indevidas na conta dessa vítima.
Consequentemente, foram cumpridos os Mandados de Busca referidos, sendo apreendidos 3.090 euros, 2 viaturas de alta cilindrada; e 1 telemóvel.
O Juiz de Instrução Criminal de Lisboa, a quem os dois detidos foram apresentados na sequência da recolha probatória da PSP pela 3ª Secção do DIAP de LISBOA, decretou que o alvo principal ficasse a aguardar julgamento em prisão preventiva e o seu coautor em regime de apresentações semanais.
Ocorrências do Comando Metropolitano de Lisboa
A Divisão de Segurança a Transportes Públicos, no dia 26 de maio, pelas 16h45, na freguesia de Santa Maria Maior, procedeu à detenção de uma mulher, com 51 anos, por existir sob a mesma um mandado de detenção.
No âmbito da fiscalização aos estabelecimentos, na Estação Ferroviária de Santa Apolónia, os Polícias avistaram a suspeita a deambular errantemente pela plataforma, demonstrando, de imediato, um crescente nervosismo assim que se apercebeu da presença daqueles, motivo esse que levou à sua abordagem proactiva.
Foi solicitado documento de identificação para averiguar se pendia algum ilícito criminal sobre a mesma, tendo a PSP apurado que tinha um mandado de detenção, por crime de abuso de confiança, para pagamento de 900 euros, convertidos em 150 dias de prisão subsidiária.
A detida efetuou o pagamento voluntário da multa, tendo sido restituída à liberdade.
No dia 30 de maio, pelas 18h45, na freguesia da Venda Nova, procedeu à detenção de um homem com 42 anos de idade, por existir sobre o mesmo um mandado de detenção.
No âmbito da fiscalização aos estabelecimentos, na Estação do Metropolitano da Amadora Este, os polícias avistaram o suspeito sem fazer uso de máscara de proteção individual na plataforma de embarque, demonstrando de imediato um comportamento duvidoso e de inquietação, assim que se apercebeu da presença daqueles, motivo esse que levou à sua abordagem proactiva.
Foi solicitado documento de identificação para averiguar se pendia algum ilícito criminal sobre o mesmo, tendo-se apurado que tinha um mandado de detenção, por crime de desobediência, para pagamento de 600 euros, convertidos em 80 dias de prisão subsidiária.
O detido efetuou o pagamento voluntário da multa, tendo sido restituído à liberdade.
A Divisão Policial de Loures, no dia 28 de março, em Loures, procedeu à detenção de três indivíduos com idades compreendidas entre os 20 e 24 anos de idade por serem suspeitos da prática do crime de tráfico de estupefacientes.
Os Polícias, ao fiscalizaram a viatura em que seguiam os agora detidos, verificaram que o seu condutor não possuía habilitação legal para a condução de veículos, bem como, um forte odor a estupefacientes, resultando na deteção e apreensão de 52,08 doses individuais de haxixe.
Os detidos após cumpridos todos os formalismos legais foram libertados e notificados para comparecerem no Tribunal Judicial de Loures perante a competente Autoridade Judiciária.
A Divisão de Segurança Aeroportuária, no dia 29 de maio, apreendeu a um suspeito de 34 anos de idade, um smartwatch desaparecido no RX do Terminal 1, do Aeroporto Humberto Delgado.
O suspeito, no dia 23 de maio, após ter passado o pórtico de rastreio, encontrou um smartwatch numa passadeira das máquinas do RX quando estava a ser rastreado, e não o entregou a nenhum funcionário ali presente.
Pelas diligências imediatas, garantidas pela PSP, esta conseguiu chegar à identificação do suspeito, que já tinha embarcado num voo. Apurou que o suspeito regressaria a Portugal no dia 29 de maio, tendo o mesmo sido abordado e assumido que tinha o relógio na sua posse e que se tinha esquecido de o entregar na secção de perdidos e achados.
O relógio, avaliado em cerca de 500 euros será entregue, oportunamente, ao seu legítimo proprietário.
No dia 28 de maio, deteve um homem, de 42 anos de idade, por ter na sua posse de uma arma branca dissimulada, faca do tipo “borboleta”.
O suspeito, passageiro de um voo, foi abordado pela PSP depois de, no rastreio da sua bagagem de cabine, se perceber existir um objeto proibido classificado como “Arma de classe A”, de acordo com Regime Jurídico de Armas e Munições.
Aquando da abordagem policial foi possível apreender uma arma branca faca do tipo “borboleta”.
Em cumprimento com os pressupostos definidos, o arguido foi confrontado com a possibilidade da suspensão provisória do processo, mediante o pagamento de uma Unidade de Conta no valor de 102 euros, tendo concordado e efetuado o pagamento do respetivo montante, o qual por sua opção deve reverter a favor da Instituição “Acreditar” – Associação de Pais e Amigos de Crianças com cancro.
Foto: DR.