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Lançamento da Associação Mobilizar com Valores

A Associação Mobilizar com Valores (McV) é lançada na próxima quarta-feira, dia 08 de março, a partir das 18h30, no Auditório do Centro Cultural Montemuro, em Braga. A sessão conta com a intervenção da Vereadora de Educação, Inovação e Coesão Social da Câmara Municipal de Braga, Carla Sepúlveda, que aborda sobre o tema da Educação e o Trabalho como promotores da coesão social.

O movimento “Mobilizar com Valores” foi transformado numa Associação sem fins lucrativos, que tem como finalidade promover e/ou apoiar a mobilidade geográfica e profissional de trabalhadores para contribuir com a coesão social e o desenvolvimento de Portugal, em especial dos territórios no interior do país.

Trata-se de uma entidade que defende os valores da Dignidade, Solidariedade e Oportunidade, e prevê apoiar os grupos vulneráveis, nomeadamente, os de meia e terceira idade, os jovens em risco de exclusão social (em especial, os que estão à procura do primeiro emprego), os migrantes e os refugiados. Os seus projetos são fundamentados em três Programas denominados Mais Idade, Mais Interior e Mais Integração.

A Presidente da Associação McV, Cibelli Almeida, cidadã luso-brasileira que reside em Braga há 12 anos, considera que as pessoas ainda produtivas, como por exemplo, as que possuem mais idade, não podem ser “descartadas” pelo mercado de trabalho. Segundo ela, muitos imigrantes que chegam a Portugal com mais de 45 anos, não conseguem mais a sua recolocação profissional: “entendo que, independente da idade ou da nacionalidade, todos têm o direito a um trabalho digno para manter a vida com dignidade. O que queremos, com esta Associação, é promover a integração, não apenas social, mas profissional destes trabalhadores que se encontram em situação de vulnerabilidade”.

A Associação McV inicia já com a apresentação de dois projetos: um refere-se à Inclusão Digital de Idosos no Uso de Aplicações em Telemóvel e o segundo sobre a Reconversão Profissional dos Imigrantes e Refugiados para o ingresso no Mercado de Trabalho em Portugal. O coordenador do projeto de inclusão digital, Ricardo Figueiredo, agrónomo luso-brasileiro, membro da direção executiva, percebe a necessidade e dificuldade que muitos idosos possuem no acesso aos aplicativos disponibilizados pelo governo e pelas empresas portuguesas, e não apenas os estrangeiros, destaca ele.

A Associação conta, ainda, com o trabalho voluntário de uma assistente social, a angolana Lourdes André, que fará o atendimento desses imigrantes e refugiados na orientação e encaminhamento para o mercado de trabalho português.

Imagem: McV.

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