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ISQ “sopra a favor” da economia azul

O ISQ trabalha como um agente ativo num dos setores mais produtivos e promissores da economia azul: a energia renovável. Windfloat Atlantic, a versão pré-comercial de uma plataforma eólica flutuante ao largo de Viana do Castelo, é o projeto em que o ISQ participa na exploração do potencial eólico marítimo para um maior aproveitamento da energia do vento, nomeadamente, na garantia e controlo de qualidade (QA/QC) de 2 plataformas Windfloat.

A energia renovável com maior crescimento mundial, a par da energia solar, é a energia eólica. Uma energia cujo impacte vem melhorar o meio ambiente e o clima pela redução das emissões de CO2 e, por conseguinte, pela diminuição do efeito de estufa.

Por esta razão, a energia eólica – sobretudo, em offshore – está em expansão e tem sido a grande aposta dos países que necessitam de produzir energia elétrica com maior rapidez, aproveitando o regime de alta velocidade do vento característico do oceano.

Esta mudança de paradigma da energia eólica onshore para offshore prevê um aumento da capacidade eólica global de 64 GW/ano, registados em 2019, para 370 GW/ano, em 2050.

“Com um crescimento assinalável, a energia eólica apresenta-se cada vez mais como uma fonte de energia elétrica alternativa às energias fósseis e mais poluentes. Nesta trajetória, destaca-se a aposta política e a evolução tecnológica que o ISQ tem acompanhado e na qual tem desempenhado um papel importante, sobretudo, na área do fabrico e da instalação.”, destaca David Pereira, Business Development Manager do ISQ.

O projeto Windfloat Atlantic surge nesse sentido e veio revolucionar o registo offshore da produção de energia. Coordenado pela EDP Renováveis – integrando a Principle Power, a Repsol e a Portugal Ventures como parceiros tecnológicos – o ISQ desempenha um papel significativo no controlo por ensaios não destrutivos e no controlo dimensional, assim como nos ensaios de estanquicidade e de equipamentos e, ainda, na coordenação de segurança em obra.

Esta nova tecnologia – em substituição das tradicionais torres fixas no fundo do mar – é representada por três plataformas semi-submersas, cada uma das quais com uma eólica V164 MHI-Vestas, que permitem o aproveitamento do potencial eólico do mar em profundidades superiores a 40 metros para produção de energia limpa.

O Windfloat está otimizado para a utilização de turbinas até 8MW, estando em aberto a possibilidade de instalação, num futuro próximo, de turbinas com maior potência.

O Projeto faz parte da Estratégia Industrial para as Energias Renováveis Oceânicas, cujo principal objetivo é a criação de um “cluster” industrial exportador destas tecnologias energéticas limpas com um potencial para gerar 254 milhões de euros em investimento, 280 milhões de euros em valor acrescentado bruto, 119 milhões de euros na balança comercial e 1.500 novos empregos.

Foto: EDP.

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