A recente publicação pelo INE – Instituto Nacional de Estatística das Contas Nacionais Trimestrais, relativas ao quarto trimestre de 2021, veio confirmar o crescimento de 4,9% do PIB no ano passado, tal como indicado previamente na estimativa rápida, assente numa recuperação do consumo privado e do Investimento. O Investimento em Construção (FBCF) evidenciou-se com uma aceleração da trajetória de crescimento, apurando-se uma variação de 3,5%, em 2021, após um crescimento de 1,6% em 2020.
No que concerne ao licenciamento total de obras de edificação e reabilitação, no ano de 2021 observou-se um aumento de 7,7% em face de acréscimos de 9,8% nos edifícios residenciais e de 2,3% nos não residenciais. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento de 11,1% para 27.805, o que corresponde ao melhor registo desde 2008.
Por sua vez, o volume de novos empréstimos concedidos aos particulares para aquisição de habitação em 2021 registou uma subida de 34,1%, em termos homólogos, perfazendo 15.270 milhões de euros, o que corresponde a um máximo desde 2007.
Em janeiro de 2022, o valor dos imóveis habitacionais analisados pelo valor mediano de avaliação bancária realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação manteve a tendência de crescimento, com uma valorização de 10,4%, em termos homólogos, para 1.292€/m2.
No mercado das obras públicas, no mês de janeiro de 2022, apura-se um aumento de 7%, em termos homólogos, no volume promovido em concursos de empreitadas de obras públicas. Quanto ao montante total dos contratos de empreitadas de obras públicas objeto de celebração e registo no Portal Base a variação homóloga temporalmente comparável foi de -61%, e apesar de se tratar, apenas, de um registo mensal, o valor apurado é o mais baixo desde março de 2016.
Relativamente, ao consumo de cimento no mercado nacional, em janeiro de 2022 e após um aumento de 5,8% em 2021, observa-se um significativo crescimento de 13,9%, em termos homólogos, para 298,5 mil toneladas.
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