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Inquérito revela que 40% dos portugueses está contra o governo e 28% desconhece o estatuto de residente não habitual

Os portugueses (40%) estão contra o fim do Estatuto de Residente Não Habitual (RNH) compreendido no Orçamento de Estado de 2024, e 28% disse desconhecer o regime, revela um inquérito da proptech imovendo junto de 8.569 pessoas entre 15 e 21 de novembro, com o objetivo de perceber a opinião dos portugueses sobre a medida governativa.

Para 41% dos inquiridos, a decisão do Executivo em acabar com este regime fiscal especial que oferece redução de imposto das pessoas singulares (IRS) a novos residentes estrangeiros, ou cidadãos portugueses que tenham estado emigrados mais de cinco anos, não porá fim à especulação imobiliária.

Todavia, apesar de 41% das pessoas acreditar que esta decisão fará a diferença no número de estrangeiros a viver em Portugal, a grande maioria refere que não provocará alterações ao mercado imobiliário, com 63% a afirmar que o preço das casas se manterá e 65% a indicar que o número de casas disponíveis para venda será semelhante.

A imovendo revela, ainda, que os inquiridos, quando questionados sobre o fator que mais contribui para a crise na habitação, 39% afirma que a ‘culpa’’ é dos juros do crédito à habitação, 39% aponta para a falta de novas construções, 16% diz ser pela venda a estrangeiros e, por fim, 6% responsabiliza as imobiliárias.

Conclui-se, ainda, que, apesar da esmagadora maioria dos proprietários e compradores assumirem fazer negócio com qualquer pessoa, 25% dos inquiridos prefere comprar e vender casa a portugueses.

“Este inquérito demonstrou, através de números expressivos, que o Estatuto de Residente Não Habitual não é um tema consensual, apesar da maioria dos visados estar de acordo com o seu término”, sublinha o CEO da imovendo, Miguel Mascarenhas.

Imagem: DR.

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