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Indicadores do Setor da Construção com evolução positiva no 1º trimestre

A estimativa rápida divulgada pelo INE, e avançada pela AICCOPN, relativa ao primeiro trimestre de 2023, avançou com a previsão de um crescimento do PIB de 2,5%, em termos homólogos, e de 1,6% em cadeia. Este comportamento da economia portuguesa foi o terceiro melhor entre os países da União Europeia, que já divulgaram este indicador. No Setor da Construção assiste-se, também, a um incremento da generalidade dos indicadores relativos à atividade, com especial enfoque no que respeita ao mercado das obras públicas.

Efetivamente, no 1º trimestre de 2023, verificaram-se aumentos significativos, em termos homólogos, nos principais indicadores do segmento das obras públicas. O volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos registou uma variação de 60,8%, em termos homólogos, ao totalizar 1.464 milhões de euros. No que concerne ao volume total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados neste período e objeto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de abril, apura-se uma variação de 44,6%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

No mercado residencial, nos primeiros dois meses de 2023, ao nível da área licenciada pelas autarquias, registaram-se variações de -0,5% nos edifícios habitacionais e de 3,3% nos edifícios não residenciais, face ao período homólogo de 2022. No que diz respeito ao número de fogos licenciados em construções novas, assistiu-se a um crescimento de 3,6% em termos homólogos, para 5.332. Quanto ao montante dos novos empréstimos concedidos pelas instituições financeiras a particulares para aquisição de habitação, observou-se um aumento de 11% em termos homólogos até fevereiro, perfazendo um total de 2.736 milhões de euros.

Em março de 2023, manteve-se a tendência de valorização da habitação para efeitos de avaliação bancária, verificando-se um aumento de 11,4%, face a março de 2022, em face de variações de 12,7% nos apartamentos, e de 6,4% nas moradias.

O consumo de cimento no mercado nacional totalizou 946 milhares de toneladas, o que traduz uma diminuição de 7,4%, face ao mesmo período do ano transato.

Foto: DR.

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